Mecha branca que está presente há seis gerações em família argentina é uma verdadeira marca registrada (e sinônimo de muito amor)

Gente
há 1 ano

Cada pessoa é única no mundo, seja por suas características físicas ou emocionais. Cada ser humano possui uma essência singular, uma forma de falar, um talento de encantar os olhos ou, até mesmo, uma condição genética que a distingue dos outros. Por isso, hoje, ressaltamos a história de Gabriel Bufe e sua família. Eles possuem uma mecha branca que ultrapassa gerações e representa um verdadeiro legado.

Nós, do Incrível.club, compartilhamos abaixo essa história tão singular que abraça a diversidade e que provavelmente irá derreter o seu coração. No final do artigo, temos um bônus superfofo para você. Confira!

Gabriel Cesar Bufe, 39, mora em Rio Segundo, na Argentina, e é reconhecido por possuir uma mecha branca em seus cabelos devido ao piebaldismo, também conhecido como albinismo parcial, uma condição genética rara que faz com que pessoas ou animais tenham pelagens bicolores, como a cabeleira de Cruella de Vil. A mecha está presente na família de Gabriel há seis gerações e se tornou uma verdadeira marca registrada que é passada de geração em geração.

“O ciclo se repete desde minha tataravó. É fantástico quando fico com meus primos e chega uma pessoa desconhecida. Geralmente, ela nos compara com três pares de gêmeos e fica confusa”, afirma o argentino. Além de Gabriel e seu filho, seu pai, seu avó, sete de seus tios, quatro de seus primos e cinco filhos de seus primos possuem os fios alvos.

No passado, o preconceito em relação a essa condição esteve presente de diversas formas, mas a família sempre se apoiou para driblar as adversidades em conjunto e abraçou a diferença com amor. Os fios brancos que aparecem na região frontal do couro cabeludo não representam apenas um legado; também são o sinônimo de orgulho.

Arquivo pessoal / Gabriel Bufe

Em sua infância, Gabriel sofreu bullying por causa de seu cabelo bicolor e chegou a receber apelidos como “Gambá”, “Pepé Le Pew”, “Cruella” e outros. Apesar de muitos desses apelidos serem maldosos, o argentino ressalta que o seu favorito era “Pepé Le Pew”, o gambá galanteador do Looney Tunes, pelo fato de ele se sentir identificado com o personagem e, também, por seus amigos o chamarem de forma carinhosa.

Para superar o bullying e qualquer tipo de discriminação, Gabriel mergulhou no mundo da mágica e da dança, no qual descobriu novos amores e novas vocações. Assim nasceu sua carreira como mágico ilusionista e dançarino de dabke, uma dança popular do Oriente Médio. Através da dança, o argentino homenageia sua descendência síria, já que seus avós imigraram para o país vizinho por volta de 1920 devido à Primeira Guerra Mundial.

Arquivo pessoal / Gabriel Bufe

“Usei meu diferencial para ser único e original. Assim, me refugiei no mundo artístico e ganhei o carinho de todos”, afirma o dançarino. Gabriel também diz que pode ter muitos “concorrentes” em sua profissão, mas, sem dúvidas, seus cabelos bicolores impactaram sua carreira de forma positiva e fizeram ele se destacar, já que as pessoas se lembram facilmente dele.

Arquivo pessoal / Gabriel Bufe

Gabriel é pai de dois filhos: uma menina que se chama Jade e um menino que se chama Farid. Jade não possui a condição genética; ela tem apenas um pequeno sinal branco na cintura. Já Farid nasceu com a herança familiar e, quando o argentino viu o pequenino pela primeira vez, seu coração se inundou de orgulho.

“Quando vi a mecha do meu filho, pensei em quão sortudo ele é por causa de nosso legado familiar. Por isso, seu nome significa ‘único’”. Atualmente, Farid tem 10 anos e se encontra em uma fase na qual toda a escola questiona o porquê de sua mecha branca. Ele sempre responde aos colegas de forma tranquila e divertida. Adicionalmente, sua irmã o ajuda ao reforçar sempre o lado positivo da condição genética.

Arquivo pessoal / Gabriel Bufe

“Geralmente, quando saio com minha família, as pessoas não olham para a gente apenas uma vez. Elas viram a cabeça para olhar para nós dois e fazem comentários. Hoje, meu filho não está sozinho. Somos muito parecidos e, quando essa situação acontece, nos olhamos e rimos. Temos uma ligação de pai e filho muito forte”, disse Gabriel.

Arquivo pessoal / Gabriel Bufe

Contudo, é evidente que além do vínculo familiar, o amor em formato de fios brancos também se faz presente e se multiplica cada vez mais através de um legado único que demonstra a real definição de marca registrada. Afinal, é na adversidade que a beleza interior e exterior é realçada.

Bônus: Farid compartilha sua visão sobre o piebaldismo. É fofura que fala, né?

O que você achou da história? Conhece alguém com cabelos bicolores ou características únicas? Mande fotos ou conte para a nossa equipe nos comentários.

Imagem de capa Arquivo pessoal / Gabriel Bufe

Comentários

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gracias incrivel por valorar a las personas y ayudar a la integracion. saludos de Argentina ♥♥♥♥ comparto esta nota.☺

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A TIA MADINHA TINHA ISSO E AMOCA QUE REZAVA A GENTE DIZIA QUE ERA SINAL DE BENCAO

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