10+ Gastos que excluí do meu dia a dia para economizar cerca de R$ 1.500 por mês (além de melhorar a qualidade de vida)

Dicas
há 3 anos

Meu nome é Júlia e todos os meus amigos sabem que adoro gastar todo o dinheiro para ter uma vida confortável. Mas recentemente, meu marido e eu decidimos que era a hora de termos nosso próprio apartamento. Foi então que descobrimos que teríamos de mudar um pouco o nosso estilo de vida e não só ganhar mais, mas também gastar menos.

Analisamos as nossas despesas e percebemos que poderíamos economizar com alguns gastos que não tinham tanta importância em nossa vida. E se querem saber não apenas economizamos, mas também passamos a ter mais qualidade de vida com essas mudanças de hábito.

Durante um ano de economia, consegui ver o “quadro geral” e fico feliz em compartilhar com os leitores do Incrível.club algumas dicas de como organizar o orçamento da família e aproveitá-lo para realizar seus sonhos.

Gastos com beleza

Muitos procedimentos feitos em um salão de beleza podem ser realizados em casa. Antes, eu gastava R$ 180 mensalmente com manicurepedicure. Depois, resolvi comprar um kit de manicure por exatamente R$ 180. A lâmpada de luz ultravioleta funcionará por muitos anos enquanto o conjunto de esmaltes durará pelo menos um ano. Dessa forma, consegui diminuir os meus gastos mensais com manicure e pedicure em até R$ 15.

Além disso, deixei de gastar dinheiro com:

  • Serviço de esteticista. Em vez disso, comprei produtos de beleza de qualidade, passei a aplicar máscaras faciais com frequência e voltei a usar o depilador para eliminar os pelos indesejados.
  • Modelagem de sobrancelhas. Depois de assistir a alguns vídeos no YouTube, descobri o formato das minhas sobrancelhas e aprendi a fazê-las em casa.

Também substituí óleos reparadores de pontas por cremes e esfoliantes para o corpo por esponjas, além de passar a secar o cabelo com ar frio em vez de usar protetores térmicos. Então, consegui economizar aproximadamente R$ 350 por mês.

Alimentação

Antes, a nossa dieta incluía muitos alimentos enlatados e ultraprocessados. Pareciam deliciosos, mas custavam muito e prejudicavam a saúde. Um sanduíche para o trabalho ou um ovo frito com salsichas para o café da manhã não são saudáveis e fazem mal para o orçamento.

Depois de analisar a nossa alimentação, adaptamos a nossa atitude para um novo estilo de vida:

  • Passamos a fazer compras no atacado a cada duas ou três semanas, evitando idas desnecessárias ao supermercado. Substituímos mortadela por carne assada e abrimos mão dos produtos com uma grande quantidade de aromatizantes, de lasanha e pizza congeladas, de mortadela e dos alimentos enlatados.
  • Aprendi a congelar o pão fresco, a feijoada que sobra e os bolinhos de chuva da minha mãe. Assim, não preciso jogar nada fora e, quando estou com preguiça de cozinhar, descongelo os alimentos prontos.
  • Comprei tomates e fiz alguns litros de ketchup, que me custaram o preço de uma lata grande do meu ketchup favorito, Heinz. Além disso, colhi folhas de hortelã, framboesa e amora para fazer um chá muito saboroso em vez de comprar os saquinhos de chá.

Dessa maneira, economizamos mais R$ 350.

Transporte

Temos um carro, mas nos últimos seis meses, usamos ele apenas para ir ao supermercado e fazer pequenas viagens.

  • Acabamos com o sedentarismo: meu marido passou a usar a bicicleta com mais frequência e eu comecei a ir a pé até o trabalho (sem contar os dias de chuva em que temos de sair de carro).
  • Cancelamos a nossa matrícula na academia: caminhar, andar de bicicleta e correr pelo parque são atividades gratuitas.

Assim, conseguimos economizar cerca de R$ 140 com gasolina, gastando cerca de 25 litros mensalmente ante uma média de 70 litros nos meses anteriores. Economizamos outros R$ 100 abrindo mão da matrícula na academia.

Entretenimento

Gostamos de passear pela cidade e fazer uma boquinha em algum café. Após passar algum tempo refletindo sobre como melhorar a situação, encontramos a solução:

  • Para manter o equilíbrio financeiro, começamos a usar cupons de desconto e assim passamos a gastar a metade do que gastávamos em restaurantes. Dessa forma, dá para comprar ingressos com desconto para o cinema, para o boliche ou para o parque aquático. E, quando vamos jantar em restaurantes, optamos pelos pratos baratos.
  • Largamos as baladas com os amigos. Ir a festas todo o fim de semana sai muito caro; começamos a convidar os amigos para irem à nossa casa bater um papo e comer um lanchinho com a gente.

Compras

Os preços de novas coleções em redes de varejo nunca foram um problema quando eu realmente queria comprar alguma peça, mas, depois que tomamos como meta comprar nosso apartamento, as coisas mudaram:

  • Admiti que comprar um vestido por R$ 400 não era razoável. O preço desse mesmo vestido sempre cai alguns meses depois. Em vez disso, passei a comprar em liquidações, com até 70% de desconto.
  • Aprendi a comprar roupas que sempre estão em alta; looks clássicos nunca saem de moda.
  • Não compramos dispositivos recém-lançados e não corremos atrás dos novos modelos. Sejamos honestos: os celulares são capazes de durar muitos anos com uma boa manutenção.
  • Começamos fazer compras on-line e descobrimos que elas podem ser muito vantajosas.

Cotidiano

Também conseguimos cortar um pouco as despesas do dia a dia, que parecem pequenas até o momento em que você coloca tudo na ponta do lápis:

  • Eu adorava tomar banho de banheira de três a cinco vezes por semana. Reduzi essa periodicidade para uma vez por semana e o consumo de água diminuiu pela metade.
  • Paramos de usar a máquina para lavar apenas algumas peças e começamos a acumular as roupas para lavar uma quantidade maior em uma só vez. Agora, a frequência com que lavamos as nossas roupas é duas vezes menor.
  • Cancelamos TV a cabo e começamos a assistir ao YouTube.
  • Agora levamos as nossas sacolas de tecido quando vamos às compras em vez de comprar sacolas de plástico. Além disso, deixamos de usar toalhas de papel e guardanapos, sacos de lixo e caras esponjas de microfibra para lavar louça. É possível encontrar ótimas opções a eles entre os produtos que você já tem em casa.

Feriados e presentes

Após analisar as despesas com os presentes de Natal, cheguei à conclusão de que gastamos em média R$ 1.400, sem contar o tempo que passamos nas lojas. Além disso, costumávamos comprar presentes de Páscoa e aniversário para meus amigos e colegas. Claro que eu também ganho presentes. E muitos deles são bastante inúteis. Por exemplo, perfumes com um cheiro desagradável ou bonés que nunca usarei. Em vez de itens mais caros, passamos a dar lembrancinhas mais baratas para colegas e amigos não muito próximos.

Também colocamos um valor máximo para as gorjetas: costumávamos deixar em cafés e restaurantes cerca de R$ 35 acima do valor dos pratos por semana. Moramos no exterior e aqui não há a regra dos 10% do garçom. Mas colocamos um “teto” de 15%. Por exemplo, pagando uma conta de R$ 100, deixamos uma gorjeta de R$ 15. Recentemente deixei R$ 5 de gorjeta como pagamento de um serviço de encanador que me custou R$ 30. Deixei outros R$ 5 para o entregador de comida e mais R$ 10 para o cabeleireiro. Por fim, tivemos de reduzir esses gastos também.

Além disso, deixamos de receber visitas com frequência e, consequentemente, nos livramos da necessidade de gastar muito com as refeições para os convidados. Vale destacar que também reduzimos o número de visitas aos outros, no intuito de evitar despesas com chocolates ou vinhos comprados somente para agradecer pelos convites.

Como mencionei, moramos no exterior. Vivemos em um pequeno apartamento. Mesmo sabendo disso, alguns dos nossos amigos costumavam nos visitar e hospedar-se na nossa casa por uma ou duas semanas, como se o nosso apartamento de dois quartos fosse um hotel.

Gastávamos com os hóspedes em média R$ 700: tínhamos de tirar um dia de folga, fazer comida, mostrar a cidade e, depois da sua saída, arrumar o apartamento. Portanto, explicamos para todos que agora, infelizmente, não temos condições adequadas para receber visitas em casa. Claro que alguns ficaram chateados. Outros compreenderam a situação e as raras visitas deles nos deixam mais que felizes. Curiosamente, essas pessoas também preferem morar em apartamentos alugados e não insistem em inúmeros encontros.

Graças à estratégia mencionada acima, temos conseguido economizar aproximadamente R$ 1.500 por mês.

Primeiro, a decisão de viver de forma mais modesta parecia chata, como se largássemos uma vida repleta de alegria por uma simples existência monótona. Mas nós tínhamos um objetivo bem definido: comprar um imóvel. E depois de um tempo, ficou claro que, além de poupar dinheiro, passamos a economizar o nosso próprio tempo.

Não tenho mais medo de atrasar para o salão de beleza, demorando uma hora no tráfego, pois eu mesma posso fazer as unhas. Abri mão da academia, onde gastava um bom tempo (inclusive no caminho até lá). Agora, saio de casa e faço uma corrida durante 40 minutos. Esqueci o hábito das compras inúteis no shopping. Além disso, comecei a preparar pratos mais saudáveis; minha pele ficou mais limpa e emagreci 2 kg (surpreendentemente, não conseguia me livrar desses quilos durante alguns anos).

O fato é que podemos excluir pelo menos 70% dos gastos do dia a dia sem prejudicar a nossa vida.

Você já passou por situações em que teve de reduzir as despesas? Gostaria de manter esse estilo de vida ou prefere viver sem se privar de gastos extras?

Comentários

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Pqssar por estas situações nos ensinam a economizar, a ter reflexão sobre o gastar em quê? Pra quê? Porquê? Eu acredito que esta é um dos grandes problemas de muitas pessoas e famílias de hoje. A mídia na televisão, revistas, jornais, revistas de catálogos, muitos comerciantes ou seja empresas, querem vender seus produtos e nos inudam com propostas que as vezes são irresistíveis, e muitos pensam eu devo comprar, eu tenjo que ter, e EU PERGUNTO pra quê? porquê? Que tenhamos mais reflexões sobre o porque de gastar em vez de aprender a economizar. Vale a pena pensar nisso!!!

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