19 Vezes em que ajudar virou uma dor de cabeça para quem tentou

Em algumas ocasiões, o desejo de pais e mães de facilitar a vida dos filhos ultrapassa todos os limites. Nós, os adultos, não podemos viver a vida pelas crianças. Nossa tarefa é ajudá-los a crescer e ganhar experiências. É fundamental não ir longe demais.
O Incrível.club preparou uma lista de coisas que você não deve fazer por seus filhos. Leve isso em consideração, e as crianças serão para sempre agradecidas.
Quando perguntam ao nosso bebê: "Qual é o seu nome?" e alegremente respondemos por ele, bem, é nessa hora que tudo começa. Seria ótimo se isso acabasse assim que o menino aprendesse a falar. Mas não. Às vezes também respondemos por nossos filhos adolescentes: em uma festa, em uma loja e até mesmo em casa.
E qual é o resultado? Com nossas próprias mãos, tiramos dos filhos a oportunidade de aprender a responder por si próprios. Você pode sugerir o que dizer caso a criança pergunte. Mas não é necessário que tome a iniciativa.
O que há para fazer? Da próxima vez que estiver tentado a dizer algo pelo seu filho, tente se conter e ceder a ele a palavra.
Muitos de nós queremos ser os melhores amigos dos filhos, com os quais eles não terão segredos. E esse desejo dos pais é completamente compreensível. Mas nos aprofundemos: o que é um amigo? É uma pessoa que está conosco em igualdade de condições, no mesmo nível. Sim, você pode contar tudo a esse amigo, mas é tolice esperar que ele cuide dos seus problemas
Os pais têm um papel diferente. Eles são os mais velhos que cuidam e amam. Tentativas de ser melhores amigos são desnecessárias; deixe seus filhos procurarem os colegas entre pessoas da mesma idade. E que eles procurem os pais em busca de amor incondicional e apoio sempre que necessário.
O que fazer? Abandone a relação com ares de amizade e crie um relacionamento baseado no respeito e apoio mútuos.
Sabemos que o brócolis é mais saudável que os doces, e que sapatos novos são mais necessários do que bonecas. É por isso que estamos sempre ditando aos nossos filhos, explícita ou implicitamente, como e o que eles devem querer. Como diz aquela piada: "Mãe, eu estou com fome?" "Não, filho, você está com frio."
A que levam essas tentativas? A suprimir seu próprio "eu", seus desejos e objetivos. E também ao hábito de se sentir como uma vítima sem vontade. E se a criança tiver um temperamento forte, surgirá uma rebelião natural contra você e contra o mundo inteiro.
O que fazer? Verifique as necessidades e os desejos da criança. Ensine hábitos úteis, fazendo isso sem violência, não através do "tem que", e sim por meio do "tudo bem".
Uma criança de 2 ou 3 anos já pode tirar e vestir algumas peças de roupas, lavar a xícara que usou e colocar as calças sujas na máquina de lavar. Além disso, nessa idade, as crianças têm um grande desejo de fazer tudo sozinhas.
E que fazemos? Passamos anos vestindo nossos filhos, argumentando que estamos com pressa ou que "ele não sabe como fazer". Os alimentamos com a colher, proibindo-os de comerem sozinhos e de descobrirem sabores diferentes. Proibimos a iniciativa própria. E então ficamos surpresos quando o adolescente não quer ajudar a mãe e se torna um bagunceiro.
O que fazer? Sempre que possível, permita que a criança faça coisas por si só.
Inconscientemente, muitas vezes tentamos impor a nossos filhos nossas preferências musicais, literárias, de vestuário, etc. Isso pode ter a melhor das intenções, mas acaba apagando a individualidade da criança. E em diversos casos, faz nascer uma reclamação justa ou o desejo de fazer o contrário.
O que fazer? Ouvir nossas músicas e ver nossos filmes prediletos, mas também conversar com os filhos sobre seus ídolos.
Mais cedo ou mais tarde, chega o momento em que a criança começa a ter dinheiro no bolso. Mas se tem algo que você não deve fazer é controlar e organizar um interrogatório sobre quanto dinheiro o filho ainda tem, muito menos verificar seus bolsos e mochilas. Do contrário, a confiança morre no mesmo instante.
Em geral, nos importamos quanto dinheiro nosso filho deixou? Deixe-o poupar para comprar algo importante ou gastar em ninharias.
O que fazer? Ensine os conceitos básicos de educação financeira e deixe a criança ter o próprio dinheiro. O uso responsável começa dando a ela a liberdade (monitorada) de escolher.
A mãe quer que a filha toque violino, e está disposta a levá-la para a aula três vezes por semana. E o pai insiste que seu filho treine futebol. E na maioria das vezes, os pais inconscientemente procuram impor àos pequenos um hobby da moda ou suas próprias ambições não realizadas.
O que fazer? Seja paciente e observe a criança, tomando nota de seus próprios interesses e inclinações. Pergunte a ele de que gosta, o que prefere. E depois ajude-o a se desenvolver na área de seus interesses.
As "Instamães" enchem as redes sociais com centenas de fotos com as legendas "Comemos", "Começamos a engatinhar", "Aprendemos a usar o penico".
É claro que, em muitos casos, existe uma ajuda dos pais, mas ainda assim, essas não são realizações da mãe, e sim da criança! O que significa "nós"?
Conforme a criança cresce, a situação se torna ainda mais grave. É quando os pais resolvem se gabar de que "nós" nos formamos ou conseguimos um emprego. É fácil supor que isso é muito irritante para as crianças.
O que fazer? Comemore as realizações da criança e dê apoio, mas não as confunda com suas próprias conquistas.
A partir do momento que a criança já sabe falar, tem o direito a escolher o que receberá de presente. Ainda que não seja roupa ou um brinquedo educativo.
É claro que esse enfoque nem sempre agrada aos pais. No entanto, dá aos filhos o principal: a capacidade de escolher, tomar decisões e ser responsável pelas consequências. Na vida adulta, essas habilidades serão muito úteis.
O que fazer? Permita que a criança, na medida do possível, escolha seus presentes e suas compras.
Isso se aplica especialmente aos pais de adolescentes. As crianças têm seus amigos, companhias, primeiro amor... Tudo isso é normal e natural. Perguntas como "Quem é esse cara?" só causam irritação e estranhamento.
Por outro lado, muitas crianças compartilham suas coisas mais íntimas com seus pais quando se sentem seguras.
O que fazer? Em vez de questioná-lo, deixe seu filho ter o próprio espaço pessoal. Não perca de vista o que ele está fazendo, mas não seja invasivo. Não pergunte caso ele não estiver pronto para dar mais detalhes.
Como você educa seus pequenos? Deixe seu comentário!