Comentários para o artigo «Sabia que é o óvulo que escolhe o espermatozoide, e não o contrário?»

Isso é meio óbvio, não? Na esmagadora maioria das vezes, só é liberado um óvulo.

Ainda que essa seja uma teoria muito recente e bem longe de ser uma unanimidade entre os cientistas, chega a ser um pouco decepcionante saber que o processo de fecundação não é tão "aleatório" assim, o que desmistifica bastante a "magia da natureza" e suas incalculáveis possibilidades. É como descobrir, muito tempo depois, que você não derrotou 300 milhões de adversários porque foi mais rápido do que eles ou até porque teve mais sorte. Era uma corrida de cartas marcadas. É como participar de uma seleção de emprego com vários concorrentes e descobrir, anos depois, que você foi contratado porque já tinha um "QI" antes mesmo do início da seleção. Ainda assim, não tira o mérito da aleatoriedade no quesito "formação de óvulos e de espermatozóides", considerando que são células que se renovam mensal e diariamente, respectivamente. Ou seja, a formação dessas células (inclusive as que são "destinadas" a fecundar) também pertencem a um sistema estocástico e incontrolável, sujeito a infinitos fatores externos.