10 Alimentos perigosos que muitos se arriscam a comer

há 1 ano

Se uma pessoa não consegue deixar de comer um prato nem um pouco saudável, mas muito gostoso, dá até para entender. Mas como explicar quem consome algo com cheiro estranho, gosto duvidoso e, além disso, mortalmente perigoso? A verdade é que algumas tradições dificilmente têm uma explicação lógica.

Dessa forma o Incrível.club reuniu 10 alimentos perigosos, que não devem ser ingeridos, mas muitas pessoas se recusam a parar de comê-los.

10. Carambola

Carambola, à primeira vista, parece inofensiva e até saudável, uma vez que contém uma grande quantidade de vitamina C. No entanto, o consumo desta fruta está contra-indicado para pessoas que sofrem de gastrite ou úlcera gástrica e úlcera duodenal, pois contém ácido oxálico em altas concentrações. Mas até pessoas saudáveis ​podem sofrer com a carambola: o consumo regular pode levar à insuficiência renal.

9. Fesikh

Esta delícia originária do Egito é um mujol (peixe) podre. Toda primavera, após a época de inundação do Nilo, um grande número de peixes mortos são deixados em suas margens, de modo que até hoje o fesikh geralmente é comido na primavera, durante o feriado de Sham Ennessim — a segunda-feira logo após a Páscoa. Todos os anos o Ministério da Saúde do Egito tenta persuadir seus cidadãos a deixar de consumir esse prato, pois pode causar envenenamento grave com um resultado fatal, mas a tradição ainda perdura.

8. Rãs touro americanas

As grandes rãs touro americanas (bullfrog) são usadas com frequência ​​na culinária africana e asiática. Quando preparadas adequadamente, os pratos desses anfíbios não representam nenhum perigo para a saúde, mas o cozinheiro deve se lembrar de que tanto sua pele quanto seus órgãos internos são venenosos. Além disso, são conhecidos casos em que as rãs touro foram confundidas com sapos, que possuem glândulas de veneno no corpo e, portanto, podem causar intoxicações.

7. Fugu

Claro, não podemos omitir o extremamente perigoso baiacu da nossa lista. Este peixe, que é usado para a preparação do fugu (geralmente do gênero Takifugu), contém uma dose letal de tetrodotoxina. O cozinheiro, especialmente treinado para isso, é capaz de eliminar as partes venenosas deste peixe durante a sua preparação, mas isso não garante total segurança: anualmente no Japão há casos de envenenamento causados ​​pela iguaria.

6. Queijo casu marzu

Na língua da Sardenha, “casu marzu” significa “queijo podre”. É difícil dizer por que ocorreu às pessoas de infectarem o queijo com larvas de mosca, mas há a suspeita de que lhe dê um sabor picante, especial e único. O consumo desse produto, popular no sul da Itália, pode causar reações alérgicas, intoxicação alimentar e o risco de sofrer uma infecção pelas larvas.

5. Pangium edule

pangium não é nem uma fruta nem uma noz, mas uma semente do fruto dos arbustos da família das Achariaceae. Surpreendentemente é muito usado na culinária de países como a Malásia e a Indonésia, apesar do alto teor de ácido cianídrico. Antes de consumir pangium, primeiro a semente deve ser cozida e enterrada durante 40 dias em cinzas e envoltas por folhas de banana. Estima-se que, como resultado deste procedimento, o pangium se torna seguro, adquirindo um sabor e aroma especiais.

4. Caldo sangrento

Na culinária vietnamita para fazer determinadas sopas é usado sangue de ganso, pato ou de porco. Acredita-se que seu consumo fortalece não só aqueles que tomam a sopa, mas também aqueles que a preparam. O perigo de tal prato reside nas doenças que podem ser contraídas pelo consumo de sangue animal. Mas os fãs dessa sopa sangrenta não pararam de tomá-la, nem mesmo com a epidemia de gripe aviária.

3. Paxillus involutus

Este cogumelo é venenoso, mas suas propriedades não se manifestam imediatamente. As toxinas não são removidas, mesmo depois de fervido, e podem se acumular no corpo humano, o que provoca o desenvolvimento de insuficiência renal.

2. Igunaq

Igunaq um dos pratos da cozinha tradicional inuit, um dos povos indígenas do norte do Canadá, Alasca e Groenlândia. É preparado a partir de carne de veado ou morsa, por meio de um processo de fermentação. Mas o consumo de igunaq sem consequências graves só é possível para aqueles que estão acostumados a comê-lo desde a infância. Acontece que, durante a fermentação, uma toxina da própria carne é produzida e pode causar envenenamento grave se você não tiver um atendimento médico adequado.

1. Ackee

ackee é o fruto nacional da Jamaica e contém as toxinas hipoglicina A e hipoglicina B. Somente os frutos são considerados comestíveis, as sementes são venenosas. O consumo de ackee pode causar uma condição conhecida como “síndrome emética da Jamaica”.

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