8 Características do corpo que cirurgiões plásticos não aceitam corrigir

Saúde
há 4 anos

Hoje em dia, as cirurgias plásticas são tão comuns que é até difícil se surpreender com algum procedimento desse tipo. Com a ajuda dessa especialidade, é possível mudar radicalmente a própria aparência, corrigindo características que não são do nosso agrado até atingir a perfeição — ou, ao menos, chegar perto do que é a perfeição para cada pessoa. Porém, existem características genéticas que nenhum cirurgião plástico pode mudar. Se você está entre aqueles que acreditam que certos tipos de shampoo aumentam a densidade do cabelo, não pode deixar de ler este post.

O Incrível.club mostra a seguir em que casos a cirurgia plástica continua encontrando limitações.

1. Cintura

A forma e a largura da cintura são determinadas pelo tamanho das costelas e dos ossos pélvicos, assim como pela distância entre eles. Além disso, a composição corpórea e o ângulo epigástrico também têm influência nessa característica. Portanto, se a mulher tem naturalmente uma silhueta em forma de “retângulo”, nem mesmo dietas rígidas ou treinos intensos darão ao corpo uma forma de ampulheta, por exemplo.

Na busca pelo corpo tipo como ideal, várias mulheres se submetem a cirurgias complexas para a retirada de algumas costelas, mas isso pode levar a complicações, como ptose renal, bronquite e pielonefrite. Por essas e outras, o melhor é que nos aceitemos como somos, aprendendo a escolher os modelos corretos de roupas que ressaltem os nossos pontos fortes.

2. Características da pele

A condição da pele também depende da genética. O nível de umectação, a quantidade e a produção de colágenoácido hialurônico e tudo mais que torna a epiderme mais macia, radiante a elástica, é herdado geneticamente. Por isso algumas mulheres têm estrias, e outras, não.

Todo mundo sabe que é preciso cuidar da pele, comer de maneira saudável e beber bastante água. Ao mesmo tempo, a indústria cosmética se gaba de ter inventado cremes de combate ao envelhecimento com propriedades que beiram a mágica. Só que não há nada de errado em ter estrias, por exemplo: essa condição afeta 8 entre cada 10 mulheres e homens.

3. Tipo sanguíneo

O tipo sanguíneo é transmitido pelos pais e não muda no decorrer da vida. As pessoas têm características que são definidas pelo sangue: cientistas japoneses chegaram a determinar que tipo de doença costuma afetar mais pessoas desse ou daquele tipo sanguíneo. Enquanto alguns indivíduos têm baixa circulação sanguínea, outros são menos propensos a resfriados. Há também quem, por conta do tipo de sangue, seja resistente a vários vírus. E há os que sofrem mais com otites e cistites em comparação com pessoas de outros grupos. As pessoas do tipo sanguíneo mais raro (apenas 3% da população mundial) costumam adoecer mais por conta da imunidade fraca.

Às vezes, surgem problemas decorrentes das transfusões de sangue: apesar das regras rígidas sobre esses procedimentos, já foram registrados vários erros médicos em tais situações. Por isso, pesquisadores americanos começaram a desenvolver um método para mudar o tipo sanguíneo, anunciando os primeiros resultados em 2018. Contudo, o uso em larga escala dessa técnica ainda é algo bem distante.

4. Sardas

A presença das sardas tem a ver com um gene responsável pela cor do cabelo e da pele. Elas não estão presentes desde o nascimento, e sim após os primeiros contatos com a luz solar. Muitas pessoas com sardas não gostam da própria aparência, e é comum que queiram se livrar de uma vez por todas dessa característica. Contudo, nem mesmo a avançada indústria cosmética é capaz de eliminar totalmente as sardas, apenas clareá-las um pouco. E enquanto as pessoas com muitas sardas procuram formas de acabar com elas, há quem desenhe sardas no rosto usando henna ou mesmo recorrendo a tatuagens.

5. Formato da cabeça

Estudiosos da Imperial College London identificaram quais são os traços faciais que mais dependem dos genes. Entre eles estavam a circunferência e o formato da cabeça, além da ponta do nariz. Nos últimos anos, a cranioplastia tornou-se relativamente popular, já que permite o uso de implantes para aumentar a testa. Porém, mudar totalmente a forma ou o tamanho do crânio continua sendo impossível. Uma cirurgia estética dessa natureza seria muito complicada, podendo resultar em complicações na forma de dores de cabeça, enjoos e convulsões.

6. Textura do cabelo

A densidade dos fios depende da herança genética e do diâmetro do bulbo capilar. Ao nascer, cada pessoa tem uma certa quantidade de folículos pilosos, e é impossível mudar essa característica com a ajuda de remédios ou shampoos. Na realidade, os cosméticos que prometem modificar a estrutura do cabelo causam apenas um efeito visual de volume.

7. Simetria do rosto

Uma boa notícia: naturalmente, não existem homens nem mulheres com uma simetria absoluta no rosto. Graças a isso, cada um de nós é único. As cirurgias plásticas podem corrigir pequenas imperfeições na aparência, como maloclusões ou sobreposições da pálpebra, mas não podem, por exemplo, mudar a distância entre os olhos ou a posição deles.

8. Expectativa de vida

Não é segredo para ninguém que a expectativa de vida depende muito dos genes. Se você tem parentes que vivem bastante é muito provável que o mesmo aconteça em seu caso. Recentemente, biólogos americanos descobriram que a herança genética afeta apenas entre 10% e 15% do tempo de vida, sendo que o restante é determinado pelo estilo de vida e pelo meio ambiente. E estudiosos da Universidade de Vanderbilt acreditam que a longevidade de uma pessoa depende da quantidade de neurônios em seu cérebro. Porém, por enquanto não é possível mudar a expectativa de vida com ajuda da medicina.

Você gostaria de mudar algo em seu corpo? Já fez alguma plástica? Ou prefere se aceitar como é? Comente!

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