é claro que as mudanças climáticas realmente afetam o habitat dos animais!!!
Imagem de golfinho sem nadadeira dorsal no estreito de Magalhães viraliza, e descobrimos mais a respeito
O golfinho-liso-do-sul é uma espécie de golfinho grande, robusto, de cor preta e branca. Diferentemente de seus parentes, ele não tem nadadeira dorsal, e vive no hemisfério sul. Além disso, o animal está entre os golfinhos mais rápidos do mundo, chegando a alcançar uma velocidade de até 60 quilômetros por hora. Em 2018, indivíduos da espécie foram vistos no estreito de Magalhães, mas só recentemente ficamos sabendo mais a respeito deles. Tudo aconteceu quando um grupo de biólogos chilenos realizava uma expedição, e encontrou 5 golfinhos-lisos-do-sul, que nunca tinham sido vistos naquela região.
Surpreso com a notícia, o Incrível.club quer compartilhar com você curiosidades a respeito desse fato sem precedentes no estreito de Magalhães.
Um acontecimento que chamou a atenção dos cientistas
Em março de 2018, um time de profissionais se encontrava na região do estreito de Magalhães com o objetivo de medir alterações provocadas no Oceano Antártico pelo derretimento das geleiras. Foi quando o pesquisador Marco Pinto-Torres viu em meio à água gelada algo que chamou sua atenção. Ele não demorou para pegar sua câmera e registrar o momento. A foto tirada chegou às mãos de um outro especialista, que confirmou se tratar de um golfinho-liso-do-sul. “Apesar de a literatura científica indicar que o animal habita a região que vai do Peru até o Cabo de Hornos, a espécie nunca tinha sido fotografada anteriormente no estreito de Magalhães”, foi dito em um comunicado. Graças à descoberta, a revista Polar Biology publicou em detalhes o que havia acontecido, e a informação viralizou recentemente.
Animal raro de ser visto
Essa espécie, que habita o hemisfério sul, tinha sido registrada por meio de restos ósseos encontrados no Chile ao menos 12 vezes desde 1980, e tinha sido gravada apenas uma vez, mais ao norte do país, em 1999. Mas naquela ocasião, tudo foi diferente: os biólogos fotografaram e filmaram o animal em outro lugar.
Outras espécies também apareceram em locais incomuns
Há pouco tempo compartilhamos a informação sobre um golfinho rosa que apareceu nos Estados Unidos. O fato foi muito comentado, já que a espécie habita principalmente os rios do Brasil. As pessoas que filmaram o momento para demonstrar a veracidade daquilo que acontecia afirmam, inclusive, que havia mais de um indivíduo.
As mudanças climáticas podem ser as responsáveis
Sabemos que os animais são muito afetados pelas mudanças climáticas. Recentemente, um fotógrafo registrou o momento em que um urso polar vagava pelo norte da Sibéria, Rússia (a cerca de 800 quilômetros de seu habitat natural), em busca de alimento. Notícias como essa causam impacto, mas não sabemos dizer com exatidão o que o futuro nos reserva.
Este caso é diferente
Vale ressaltar que essa espécie de golfinho habita áreas subantárticas, como o litoral de São Paulo, no Brasil, a Baía de Walvis, a região da Nova Zelândia, no mar de Tasman, as Ilhas Chatham e parte do Peru. O animal costuma ser confundido com pinguins, devido à cor (preta e branca) e à sua forma de nadar. Além disso, eles mantêm uma dieta rica em peixes, polvos e lulas. É por isso que Pinto e seus colaboradores não acreditam que a espécie, com seus mais de dois metros de comprimento e 116 quilos estivesse perdida no local onde foi vista.
O que acha dessa descoberta? Em sua opinião, as mudanças climáticas realmente afetam o habitat dos animais? Comente!
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QUE BACANA N CONHECIA ESSA ESPECIE