Viajei do exterior para ajudar minha irmã com seu bebê e acabei me tornando sua escrava

Histórias
há 1 mês

Dizem que a família existe para cuidar e apoiar uns aos outros em tudo. Mas até onde devem ir as responsabilidades daqueles que são incentivados a dar uma mãozinha em situações complexas? Às vezes, por querermos ajudar, acabamos no muro dos acusados e nos tornamos os vilões da história. Bem, aparentemente, isso aconteceu com a mulher desta história, embora tudo dependa do pontto de vista.

Para ilustrar o que estamos dizendo, vamos contar a história dela.

Eu, por outro lado, estou sempre cansada e tudo o que consigo pensar ao sair é como vou levar o carrinho de bebê pelas escadas do metrô; como vamos correr para o banheiro para trocar a fralda da criança e isso somado ao trânsito intenso e aos barulhos altos, vejo isso mais como um estresse e não como algo que eu faria por prazer.

Faço todos os serviços domésticos e ainda cozinho. A única coisa que não faço é dobrar a roupa, limpar o quarto dela e fazer compras, porque quem faz isso é o marido dela. Algumas noites, quando ouço o bebê chorar e nenhum dos dois acorda, eu me levanto, o alimento e o coloco para dormir.

Estou trancada em meu quarto há vários dias e me recuso a sair com minha irmã, então ela sai sozinha. Hoje ela me convidou para ir ao parque e disse que não é saudável para mim ficar trancada em casa o dia todo. Recusei novamente e ela ficou chateada, dizendo que agora não queria mais sair.

Então ela me questionou por que eu estava ali, se tudo o que eu queria era ficar em casa, que ela estava deprimida e que eu a estava fazendo se sentir pior. Respondi que ela poderia sair sozinha de qualquer maneira e deixar o bebê comigo e ela respondeu que isso tiraria o sentido de ter uma companhia.

Fui procurá-la no quarto para conversarmos, mas ela não quis falar comigo, então escrevi uma carta e a coloquei embaixo da porta. Agora estou indo para um hotel para esperar meu voo de volta para casa.

Vivemos em países diferentes, então sinto muito, mas convites gentis para vir uma vez por semana serão recusados. Depois que eu for embora, não voltarei por um bom tempo.

O que pode ser feito em tais situações?

  • Identifique o problema: Muitas vezes deixamos nossas vidas para ajudar os outros, fazendo sacrifícios que nos fazem acreditar que é nisso que os relacionamentos se baseiam. Em caso de dúvida, a melhor coisa a fazer é parar e se perguntar se o que faço pelos outros deixa de lado meus próprios gostos e interesses.
  • Pense em você: Se as pessoas que você ama se aproveitam de você e você se esquece de suas próprias necessidades em relação a elas, você se sentirá frustrado, mesmo que às vezes nem perceba. Pense em você e nas coisas que gosta de fazer e as priorize sem pensar em se explicar para os outros.
  • Expresse suas emoções: Se já descobriu que alguém (pode ser da sua família, do seu trabalho ou um amigo) está se aproveitando de sua nobreza, a melhor coisa a fazer é dizer isso de forma calma e tranquila. Quando sentir que está prestes a cair na armadilha novamente, lembre-se de que dizer não também é uma resposta e faz parte do caminho para a felicidade.
  • Afaste-se e comece de novo: É claro que é difícil se afastar das pessoas que amamos, mas, para nossa própria saúde, é melhor nos distanciarmos e criarmos novos relacionamentos que nos ajudem a desenvolver uma forte autoestima e uma abordagem positiva da vida.

Se o senso de humor fosse um vírus transmitido por gotículas no ar, talvez não houvesse mais guerras: todos ririam e iriam para casa. E, enquanto houver pessoas que preferem brincar em qualquer situação, temos a esperança de que a diversão irá dominar o mundo.

Confira os casos destas famílias em que a capacidade de fazer piada passou de pai para filho.

Imagem de capa Bumbie_Boat / Reddit

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