Usamos padrões de beleza antigos nos famosos, e o resultado surpreende

Famosos
6 horas atrás

A beleza é um conceito flexível, e se hoje em dia os lábios volumosos e as maçãs do rosto bem definidas estão na moda, há apenas algumas décadas os padrões de aparência ideal eram completamente diferentes. Todos nós lembramos das sobrancelhas fininhas — tendência que dominou no início dos anos 2000 — ou dos lábios “em forma de biquinho” — um resquício dos anos 2010. Decidimos ir além e aplicamos os padrões de beleza de épocas passadas nas estrelas atuais. Para ser sincero, o resultado nos surpreendeu bastante.

Grécia Antiga: sobrancelha única e lábios curvos

Gilbert Flores / Broadimage / East News

Os excêntricos padrões de beleza dos habitantes da Grécia Antiga dificilmente agradariam aos fotógrafos modernos. O peso a mais e os cabelos ruivos das belas locais contrastariam demais com as tendências atuais. A principal tendência da moda daquela época — a monocelha — certamente daria um toque especial a essa aparência já inesquecível.

Invision / Invision / East News

O padrão de beleza masculina na Grécia Antiga era um pouco diferente do feminino. O belo homem daquela época deveria ter lábios carnudos, maçãs do rosto definidas e um bronzeado brilhante.

Esparta Antiga: cabelos curtos para as mulheres e cabelos longos para os homens

Maria Laura Antonelli / AGF / SIPA / Sipa Press Russia / East News

Os fãs de história provavelmente já ouviram falar de Helena de Troia, a mulher cuja beleza causou guerras. No entanto, a aparência dessa heroína dificilmente seria apreciada pelos nossos contemporâneos. O rosto da rainha do bronze era coberto por tatuagens em forma de sóis vermelhos, e seus cabelos geralmente eram cortados bem curtos.

CJ Contino / Everett Collection / East News

Para os homens, era mais fácil: eles usavam cabelos longos e, para realçar a aparência, faziam diversos penteados.

Egito Antigo: delineador e perucas com tranças

East News

As mulheres da época deveriam ter cabelos negros, uma figura esbelta e quadris estreitos. E, enquanto a silhueta esbelta podia ser alcançada por meio de treinamentos intensivos, o problema dos cabelos negros era resolvido de maneira radical: elas raspavam os próprios cabelos e usavam perucas longas, trançadas.

Além das perucas, os egípcios também usavam maquiagem: eles aplicavam diariamente um delineador preto nos olhos, que também servia como proteção contra o sol escaldante.

Anita Bugge / Geisler-Fotopress / DPA / East News

Os homens também usavam maquiagem, e, para alcançar a aparência perfeita, às vezes precisavam até raspar todo o pelo facial.

Idade Média: testa raspada para as mulheres e cabelos claros para os homens

Matrix Media Group / face to face / FaceToFace / REPORTER / East News

É difícil imaginar que os personagens das pinturas medievais seriam escolhidos como reis e rainhas da beleza hoje em dia. As mulheres daquela época tinham a pele bem pálida, pintavam as bochechas de rosa e raspavam a parte superior da testa, seguindo o exemplo da própria Rainha Elizabeth I.

VALERIE MACON / AFP / East News

A situação era bem diferente para os homens. O acessório indispensável para o homem da moda medieval era o cabelo longo e encaracolado. Aliás, a cabeleira também era vista como um símbolo de status: ter cabelos longos indicava o desejo de poder e influência.

Inglaterra do século XVI: cáries e dentes podres

Axelle/Bauer-Griffin/East News

A humanidade passou muito tempo sem açúcar, e talvez tenha sido até melhor assim. Quando, finalmente, no período medieval, as guloseimas chegaram às mesas da nobreza, a moda do açúcar acabou estragando muitos sorrisos.

Invision / Invision / East News

Reis e seus cortesãos, com toda a sua criatividade, não se deixaram abater — dentes podres ou até a ausência deles entraram na moda, e, com o tempo, as cáries passaram a ser associadas à riqueza e à nobreza.

Era Renacentista: pupilas dilatadas e cabelos flamejantes

Invision / Invision / East News

A planta venenosa beladona não recebeu esse nome por acaso — em italiano, seu nome significa “mulher bonita”. Isso aconteceu porque, na época do Renascimento, era comum usar colírios à base de beladona para dilatar as pupilas, um truque de beleza popular entre as mulheres da nobreza.

Mirrorpix / East News

Outro grande sucesso da moda eram os cabelos ruivos, que foram considerados um símbolo de amor, paixão e beleza excepcional. Por essa razão, os artistas do Renascimento passaram a retratar em suas pinturas pessoas com cabelos intensamente ruivos.

Século XVIII: aparência esgotada e doente

Invision / Invision / East News

O olhar triste e cansado, olheiras, e a palidez no rosto eram os principais trends do século XVIII. As mulheres e homens da moda da época ficaram fascinados pela aparência das pessoas com tuberculose, e essa tendência se espalhou rapidamente.

Invision / Invision / East News

As damas e cavalheiros da alta sociedade eram obrigados a exibir sua fragilidade, magreza e palidez. Para isso, até o vinagre era usado, muitas vezes de forma tão excessiva que acabava envenenando os seguidores da moda da era do Iluminismo.

A beleza sempre foi moldada por padrões culturais e históricos, e alguns deles eram, no mínimo, peculiares e até perigosos! Hoje em dia, o conceito de “beleza” varia de acordo com o lugar. Confira os 11 padrões de beleza que provam como o “bonito” depende muito do CEP!

Imagem de capa Gilbert Flores / Broadimage / East News

Comentários

Receber notificações
Sorte sua! Este tópico está vazio, o que significa que você poderá ser o primeiro a comentar. Vá em frente!

Artigos relacionados