Scheila Carvalho remove ácido hialurônico do rosto e se choca com o resultado: “Meu olhar abriu”

A beleza é um conceito flexível, e se hoje em dia os lábios volumosos e as maçãs do rosto bem definidas estão na moda, há apenas algumas décadas os padrões de aparência ideal eram completamente diferentes. Todos nós lembramos das sobrancelhas fininhas — tendência que dominou no início dos anos 2000 — ou dos lábios “em forma de biquinho” — um resquício dos anos 2010. Decidimos ir além e aplicamos os padrões de beleza de épocas passadas nas estrelas atuais. Para ser sincero, o resultado nos surpreendeu bastante.
Os excêntricos padrões de beleza dos habitantes da Grécia Antiga dificilmente agradariam aos fotógrafos modernos. O peso a mais e os cabelos ruivos das belas locais contrastariam demais com as tendências atuais. A principal tendência da moda daquela época — a monocelha — certamente daria um toque especial a essa aparência já inesquecível.
Os fãs de história provavelmente já ouviram falar de Helena de Troia, a mulher cuja beleza causou guerras. No entanto, a aparência dessa heroína dificilmente seria apreciada pelos nossos contemporâneos. O rosto da rainha do bronze era coberto por tatuagens em forma de sóis vermelhos, e seus cabelos geralmente eram cortados bem curtos.
Para os homens, era mais fácil: eles usavam cabelos longos e, para realçar a aparência, faziam diversos penteados.
As mulheres da época deveriam ter cabelos negros, uma figura esbelta e quadris estreitos. E, enquanto a silhueta esbelta podia ser alcançada por meio de treinamentos intensivos, o problema dos cabelos negros era resolvido de maneira radical: elas raspavam os próprios cabelos e usavam perucas longas, trançadas.
Além das perucas, os egípcios também usavam maquiagem: eles aplicavam diariamente um delineador preto nos olhos, que também servia como proteção contra o sol escaldante.
Os homens também usavam maquiagem, e, para alcançar a aparência perfeita, às vezes precisavam até raspar todo o pelo facial.
É difícil imaginar que os personagens das pinturas medievais seriam escolhidos como reis e rainhas da beleza hoje em dia. As mulheres daquela época tinham a pele bem pálida, pintavam as bochechas de rosa e raspavam a parte superior da testa, seguindo o exemplo da própria Rainha Elizabeth I.
A situação era bem diferente para os homens. O acessório indispensável para o homem da moda medieval era o cabelo longo e encaracolado. Aliás, a cabeleira também era vista como um símbolo de status: ter cabelos longos indicava o desejo de poder e influência.
A humanidade passou muito tempo sem açúcar, e talvez tenha sido até melhor assim. Quando, finalmente, no período medieval, as guloseimas chegaram às mesas da nobreza, a moda do açúcar acabou estragando muitos sorrisos.
Reis e seus cortesãos, com toda a sua criatividade, não se deixaram abater — dentes podres ou até a ausência deles entraram na moda, e, com o tempo, as cáries passaram a ser associadas à riqueza e à nobreza.
A planta venenosa beladona não recebeu esse nome por acaso — em italiano, seu nome significa “mulher bonita”. Isso aconteceu porque, na época do Renascimento, era comum usar colírios à base de beladona para dilatar as pupilas, um truque de beleza popular entre as mulheres da nobreza.
Outro grande sucesso da moda eram os cabelos ruivos, que foram considerados um símbolo de amor, paixão e beleza excepcional. Por essa razão, os artistas do Renascimento passaram a retratar em suas pinturas pessoas com cabelos intensamente ruivos.
O olhar triste e cansado, olheiras, e a palidez no rosto eram os principais trends do século XVIII. As mulheres e homens da moda da época ficaram fascinados pela aparência das pessoas com tuberculose, e essa tendência se espalhou rapidamente.
As damas e cavalheiros da alta sociedade eram obrigados a exibir sua fragilidade, magreza e palidez. Para isso, até o vinagre era usado, muitas vezes de forma tão excessiva que acabava envenenando os seguidores da moda da era do Iluminismo.
A beleza sempre foi moldada por padrões culturais e históricos, e alguns deles eram, no mínimo, peculiares e até perigosos! Hoje em dia, o conceito de “beleza” varia de acordo com o lugar. Confira os 11 padrões de beleza que provam como o “bonito” depende muito do CEP!