Uma ilustradora que mostra a fisiologia feminina de forma inteligente e super poética

A ilustradora Jenna Wiebe escolheu uma forma bem peculiar para expressar sua arte: ela desenha cartazes sobre fisiologia, mas que não têm nada a ver com aqueles que vemos nos consultórios médicos. Segundo a própria artista, ela usa seu trabalho para inspirar outras mulheres a se conhecerem melhor e se amarem como são.

O Incrível.club ficou encantado com as criações de Jenna, então resolveu trazer a você, leitor, a série de cartazes chamada “Duvet Days”.

Jenna nasceu em Daegu (Coreia do Sul), e aos 3 anos foi entregue à adoção pela mãe, que tinha separado do marido e, por mais que tentasse, não tinha condições de cria-la.

A então menina foi adotada por um casal canadense, e foi assim que Jenna não conseguiu apenas pais novos, uma irmã e dois irmãos, mas também foi inserida numa cultura e idioma totalmente diferentes. A jovem fala com uma enorme admiração sobre sua família adotiva: eles não deram a ela apenas amor, mas a apoiaram em tudo, inclusive na área criativa. Jenna estudou desenho, fez ginástica olímpica e balé.

Já adulta, Jenna passou por episódios de violência doméstica e sexual. A experiência fez com que ela mergulhasse numa forte depressão, mas a artista deu a volta pro cima graças à terapia. Voltou a encontrar a si mesma e a sentir prazer em viver.

Hoje, Jenna é feliz em seu casamento, tornou-se mãe recentemente e trabalha no projeto “Duvet Days”, para apoiar a todas as pessoas que já passaram por situações de violência sexual e doméstica.

O Duvet day é um dia adicional de folga concedido a certos trabalhadores nos EUA e Grã-Bretanha. Não é uma dispensa temporária, é apenas uma dia para que a pessoa descanse, se restabeleça e reencontre o equilíbrio, aumentando sem bem-estar.

Com sua iniciativa, Jenna quer ajudar as mulheres a se conhecerem, se aceitarem e se amarem mais, da mesma forma como amam os outros. Como dissemos, os cartazes sobre fisiologia são uma parte integrante do “Duvet Days”.

Jenna não desenha apenas a fisiologia feminina, mas também a masculina. Ela acredita que a beleza está na anatomia de todos os tipos físicos, independentemente de gênero, e que todas as pessoas devem conhecer o próprio corpo.