Um médico revela com que frequência é preciso trocar a roupa íntima

Vamos ser sinceros – ninguém gosta de falar sobre a frequência com que troca a roupa íntima. Mas a verdade é que suor, bactérias e células mortas da pele se acumulam mais rápido do que gostaríamos. E mais: o tipo de tecido faz toda a diferença, e as necessidades entre homens e mulheres também não são iguais. Se você deixar para trocar depois de muito tempo, está praticamente convidando irritações, mau cheiro e até infecções para a região. E não, virar a peça do avesso definitivamente não resolve o problema!

ESTE CONTEÚDO TEM FINALIDADE ESTRITAMENTE INFORMATIVA E NÃO SUBSTITUI A ORIENTAÇÃO MÉDICA PROFISSIONAL. EM CASO DE DÚVIDAS SOBRE SUA SAÚDE OU CONDIÇÕES MÉDICAS, CONSULTE UM MÉDICO.

Embora a maioria das pessoas costume trocar a roupa íntima pelo menos uma vez por dia, alguns especialistas afirmam que isso pode variar de acordo com o tipo de tecido e o ritmo de suas atividades diárias. Tecidos respiráveis, como o algodão, conseguem durar mais tempo sem acumular bactérias, enquanto materiais sintéticos exigem trocas mais frequentes.

A maioria das pessoas acha que o segredo está em trocar a roupa íntima todos os dias, mas, segundo os médicos, não é tão simples assim. O tipo de tecido – e especialmente o quanto você transpira – fazem toda a diferença. Dermatologistas explicam que, para os homens, em uma rotina com pouca atividade e pouca transpiração, pode ser suficiente trocar a cueca a cada dois dias.

Alguns modelos de roupa íntima masculina mais folgados, como as cuecas tipo boxer, foram projetados para aguentar um pouco mais sem precisar de troca imediata. Mas nada de relaxar demais – a especialista em cuidados com a pele Sarah Roberts alerta que, apesar das boxers terem menor contato direto com a pele do que a calcinha, ainda apresentam risco à saúde se usadas muitas vezes sem lavar.

Para as mulheres, os riscos são ainda mais claros. Repetir a mesma peça íntima sem lavar pode levar a problemas dolorosos, como infecções por fungos e vaginose bacteriana.

Em situações de força maior, até dá para esticar o uso por mais de um dia, mas dermatologistas reforçam: o ideal é trocar a roupa íntima pelo menos uma vez ao dia para evitar infecções. Em locais quentes e úmidos, como em boa parte do Brasil, a recomendação é ainda mais rígida – pode ser necessário trocar mais de uma vez por dia para manter a higiene.

Condições como infecções por fungos e vaginose bacteriana estão diretamente ligadas ao acúmulo de suor e umidade na região íntima. A infecção por fungos causa irritação, secreção e coceira intensa, enquanto a proliferação de bactérias pode provocar mau cheiro e ardência ao urinar. Se você tem fluxo menstrual intenso, pode ser necessário até trocar a roupa íntima mais de uma vez por dia para manter a higiene e o conforto.

E apesar das calcinhas tipo fio-dental levarem a fama de vilãs, estudos não encontraram evidências claras de que elas aumentem o risco de infecções por fungos, vaginose bacteriana ou infecções urinárias. Já os modelos tradicionais — apesar de cobrirem mais — também podem reter umidade e bactérias se forem usadas por tempo demais sem trocar.

Conclusão? Seja usando calcinha, cueca boxer ou fio-dental, a troca regular da peça é fundamental para evitar desconforto e infecções. E se surgirem sinais como irritação, coceira ou secreção anormal, é hora de trocar a roupa íntima — e procurar orientação médica.

A roupa íntima faz parte da nossa rotina diária, mas o que muita gente não sabe é que alguns truques e escolhas certas podem transformar completamente o conforto e a praticidade do dia a dia. Aqui você confere dicas e sugestões de peças que unem conforto, funcionalidade e estilo — e prometem fazer toda a diferença na sua rotina.