Um enorme asteroide quase atingiu a Terra, e ele está voltando

Curiosidades
há 7 meses

Existem lugares na terra onde apenas parar e olhar para o céu... pode ser de tirar o fôlego. Um céu noturno épico cheio de estrelas e... outras coisas? Vamos ver alguns desses locais mundo afora. O Monumento Nacional de Pontes Naturais em Utah seria um ótimo lugar para começar. A Reserva da Biosfera de Rhön, na Alemanha também é muito boa. Depois, há o Parque Nacional Iriomote-Ishigaki no Japão, e tem ainda o Parque Estadual de Cherry Springs, na Pensilvânia.

Tem mais: as estrelas que você vê quando olha para cima podem não estar mais lá! Isso porque algumas estão tão distantes que sua luz leva anos para chegar até nós. Veja Deneb, por exemplo. A luz da estrela Deneb levou quase 3.000 anos para chegar até nós... Então, a luz que estamos vendo tem, na verdade, 3.000 anos! Mais perto de nossa casa, se deslocando pelo espaço... asteroides. Esses pedaços desajeitados de rocha têm as mais variadas formas e tamanhos; alguns nem são feitos de pedra e outros são do tamanho de planetas anões, o que é enorme!

Considere Ceres, um planeta anão entre Marte e Júpiter. Ele anda com seus outros amigos asteroides no cinturão de asteroides. Pense assim: se o planeta Terra fosse do tamanho de uma moedinha, Ceres teria o tamanho de uma minúscula semente de chia!

Lembra daquela enorme rocha espacial que supostamente exterminou os dinossauros há muitos anos? Claro que não, você nem estava lá. Era um asteroide completo, não apenas um meteorito. Os asteroides geralmente se fragmentam quando atingem a atmosfera terrestre, dividindo-se em vários pequenos meteoritos. Mas esse garotão era tão denso e maciço que sobreviveu à jornada. O que atingiu os dinossauros... foi um asteroide real.
Acredita-se que esse asteroide, que exterminou os pobres dinossauros, tivesse cerca de 13 quilômetros de largura. Causou muuuuito estrago!

Depois que um asteroide entra na atmosfera da Terra, ele acelera como um louco. E, por isso, fica tão poderoso! Se ele tivesse caído com a ajuda de um ENORME paraquedas... bem, não teria acontecido muita coisa e hoje poderíamos até ter dinossauros como animais de estimação, ou pior, eles poderiam ser os nossos senhores. Não se preocupe, a maioria dos asteroides se comporta muito bem, mantendo-se naquele enorme anel entre Marte e Júpiter, assim como nosso amigo planeta anão, Ceres.

Existem mais de 200 asteroides massivos nesse anel. Mas têm formas e tamanhos variados, e não podemos ignorar os menores: eles também precisam de atenção, e há um monte deles. Na verdade, não são tão pequenos: cerca de um milhão desses asteroides bebês têm cerca de oitocentos metros de comprimento e outros milhões são ainda menores. Existem casos de asteroides se aproximando muito da Terra, e isso é algo que queremos evitar. Visualizar e registrar a passagem deles nas proximidades do nosso planeta pode ser interessante e divertido, mas eles podem causar sérios problemas se colidirem conosco.

Então o que podemos fazer? Basicamente, basta observar e relatar. Os cientistas rastreiam qualquer asteroide próximo à Terra e tentam prever sua jornada através do nosso sistema solar. Os que realmente chegam perto são chamados de NEOs — um acrônimo para a expressão inglesa Near-Earth Object — ou objeto próximo à Terra. O maior asteroide que se aproximou da Terra foi estimado em cerca seis quilômetros e meio de largura. São cerca de 70 campos de futebol americano. É, parece grande, não?

Cerca de uma vez por ano, um asteroide do tamanho de um carro atinge a atmosfera da Terra. Nossa atmosfera é muito boa para quebrar esses caras, então tudo o que vemos é uma pequena bola de fogo cruzando o céu.
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Setembro de 2017. Foi a última vez que um asteroide realmente grande se aproximou da Terra. O próximo? A NASA diz que isso acontecerá por volta de 2057.

E quanto aos menores? Eles surgem a cada dois anos e têm apenas cerca de um metro a dois metros de largura. O menor de todos os tempos chegou em 2008 e tinha apenas cerca de meio metro de comprimento. Quer dizer, você provavelmente espicha as pernas mais do que isso!

E aqueles que realmente atingiram a Terra? Alguns deles causaram um grande impacto, deixando uma cratera onde aterrissaram. A maior zona de impacto conhecida é a cratera de Vredefort, e é enorme! Tem cerca de 290 quilômetros de diâmetro, o que equivale à distância de Nova York a Boston! Fica na África do Sul e tem cerca de dois milhões de anos.

Mas o que aconteceria se um asteroide estivesse em rota de colisão com a Terra? O que faríamos?

Lasers. Se apontássemos lasers poderosos para um asteroide por tempo suficiente, poderíamos mudar seu curso. Também poderíamos usar um raio-trator de gravidade. Esta teoria envolve o uso de uma nave espacial para orbitar ao redor do asteroide, lentamente puxando-o para fora do curso. No entanto, tudo isso é ficção científica. O único método que provavelmente acabaríamos usando seria apenas jogar espaçonaves no asteroide. Com sorte, ele mudaria de curso ou se dividiria em partes menores e menos perigosas.

Mas digamos que um atinja a Terra. O que seria pior: atingir uma cidade ou o oceano? Atingir uma cidade seria devastador, mas provavelmente haveria tempo suficiente para que fosse evacuada. Tempo para voar ou dirigir para outra cidade, apesar de que poderia ser difícil encontrar um quarto de hotel... Mesmo assim, prédios e pontos de referência desapareceriam, nada mais de parques, ruas ou casas...

Se um asteroide atingisse uma cidade, em primeiro lugar, seria tipo um grande terremoto. Pessoas em cidades distantes provavelmente sentiriam o impacto. Então, os incêndios começariam a eclodir em todos os lugares. Isso devido a todas as fábricas, postos de gasolina, linhas de energia, material inflamável existentes em todos os lugares... Prédios, carros, árvores, muitas coisas ficariam em chamas. O asteroide também deixaria sua marca. Uma enorme cratera se formaria bem no meio da cidade!

No século dezoito, Lisboa, em Portugal, foi atingida por um terremoto e um tsunami logo depois. Com tudo isso, não é surpresa que Lisboa tenha sido totalmente destruída. Demorou muito para que a cidade fosse completamente reconstruída, mas depois da reforma, ela ficou melhor do que nunca. Com ruas mais largas, mais comércio e uma imagem totalmente nova. Depois daquele terremoto, Lisboa se ergueu novamente com um planejamento muito melhor, por isso, se um asteroide alguma vez atingisse uma cidade moderna, poderíamos aprender com esse exemplo e construir uma cidade ainda melhor. Imagine o seguinte: uma cidade futurista e ecológica.

Uma cidade com muitos espaços verdes, ciclovias suficientemente largas. Arranha-céus que desaparecem de vista. Estradas tão perfeitas e sem problemas de trânsito. Calçadas que realmente são divertidas de andar. Um lugar onde as empresas prosperam e há empregos para todos. Uma cidade movida apenas por energia renovável e muitas boas vibrações de seus cidadãos.

Podemos até ter soluções malucas, nunca vistas antes... que tal chegar ao trabalho ou à escola em uma tirolesa... ou quem sabe um enorme shopping subterrâneo que se estende por quilômetros e quilômetros? Ou que tal pontes e túneis transparentes? Seria mesmo incrível! Talvez os drones finalmente fossem os responsáveis por todas as entregas... ou de alguma forma, nunca mais teríamos que levar o lixo para fora!

Na pior das hipóteses, o local poderia ser transformado em um santuário para a vida selvagem. Deixe a natureza seguir seu curso e permitir que animais selvagens vivam lá, livres e felizes. Em poucos anos, todo o lugar estaria verde e cheio de vida. Sabe, os animais se viram muito bem sozinhos.

Porém, se o asteroide atingisse o oceano, a menos que estivesse perto da costa, os danos seriam mínimos. A água absorveria a maior parte da energia do impacto. Seria como jogar uma pedra em um lago. Claro, isso causa algumas ondulações, mas mesmo elas desaparecem depois de um tempo. O grande perigo seria se desencadeasse um tsunami, como em Lisboa.

Também poderíamos minerar o asteroide. A rocha pode estar cheia de metais preciosos, como ouro, prata, platina ou outros metais que nunca vimos antes. Os cientistas estão tentando encontrar uma maneira de minerar asteroides no espaço e trazer os metais de volta para casa. Esse tipo de projeto seria extremamente caro, então não vale a pena. Mas! Se um asteroide decidisse bater em nossa porta, ficaríamos mais do que felizes em minerá-lo. Por enquanto, vamos apenas esperar que eles fiquem lá no espaço.

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