14 Estereótipos sobre os ricos que podem atrapalhar a jornada para uma vida milionária

Tem circulado no WhatsApp um vídeo em que um homem se apresenta como ex-funcionário do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e explica como preencher os dados da função Emergência no iPhone. Ele mostra que esses celulares possuem uma função que permite inserir informações como tipo sanguíneo, alergias e o telefone de uma pessoa próxima para contato em caso de emergência.
Como o mundo virtual é cheio de golpes, alguns seguidores do Incrível.club entraram em contato com nossa equipe para verificar até que ponto esse vídeo é verdadeiro e se vale a pena mesmo preencher essa ficha médica. Não há o risco de os dados caírem nas mãos de golpistas? A seguir, contamos nossas descobertas.
Em primeiro lugar, não há riscos em inserir os dados pessoais na ficha médica. A própria Apple (fabricante do iPhone), em seu site, explica que a função existe para que socorristas acessem informações médicas sobre o dono do aparelho, mesmo que a tela esteja bloqueada.
Marcelo Lau, professor de MBA da Faculdade de Informática e Administração Paulista (FIAP) e diretor da empresa de segurança digital Data Security explica que o mais importante é preencher a ficha médica apenas com os dados que sejam, de fato, relevantes no caso de uma emergência, como tipo sanguíneo e indicação de um medicamento de uso contínuo, além do contato de uma pessoa para o caso de emergência.
“Até o momento, desconheço o uso desse tipo de informações por terceiros para a potencial aplicação de golpes, pois os dados são acessados sem a necessidade de o dono do celular desbloqueá-lo”, afirma ele.
Conversamos com um socorrista do SAMU. Ele nos explicou que o protocolo de atendimento em casos de emergência (orientações padrão para o trabalho das equipes de resgate) é focado, sobretudo, em checar os sinais vitais da vítima e mantê-la estável.
Nessas condições, segundo ele, é pouco provável que o resgatista queira checar o celular para saber, por exemplo, se a pessoa já passou ou não por uma cirurgia ou até mesmo qual seu tipo sanguíneo. Transfusões, na grande maioria das vezes, são feitas somente após a chegada no hospital.
De qualquer forma, os dados podem úteis numa situação em que, por exemplo, a pessoa esteja conciente, mas, por conta de um trauma, tenha dificuldade de informar as equipes sobre sua saúde, caso em que pode recorrer aos dados do celular. Ou ainda numa situação em que um amigo ou parente precise informar esses dados às equipes de resgate.
Nosso editor, por exemplo, já preencheu a ficha médica com seus dados. E você, pretende fazer o mesmo? Conte pra nós!