O que fazer se você topar com um leão-da-montanha, um urso ou outros animais selvagens

Você está caminhando pelo Point Reyes National Seashore. E topa com um leão da montanha. Fique calmo. Não se deve demonstrar medo. Grite bem alto para o animal, agite os braços. Se isso não funcionar, comece a atirar pedras, galhos ou qualquer outra coisa que possa colocar nas mãos. Mire no chão na frente do leão. Nunca jogue nada diretamente nele. Isso o deixaria mais irritado.

Se o bicho estiver se aproximando, proteja seus pontos mais vulneráveis. Ele vai mirar no pescoço e tentar agarrar seus braços. Portanto, incline a cabeça para a frente para proteger o pescoço e não faça movimentos amplos com os braços. Se o leão perceber que você não é um oponente fácil, provavelmente recuará e fugirá.

Você está em Yellowstone e acaba de ficar cara a cara com um urso cinzento. Ele veio beber água de um riacho. Uma distância segura é 60 m. O animal viu você! Então fica nas patas traseiras e olha em sua direção. Esse urso é mais ou menos da altura de um jogador de basquete. E pesa quase 360 kg. Então você não tem chance de vencer.

Você tem que congelar no lugar. Os ursos cinzentos têm visão deficiente, então podem simplesmente não enxergá-lo. Mas se esse à sua frente começar a andar em sua direção, não dê as costas e nem tente correr o mais rápido que puder. Ele vai persegui-lo. Você precisa parecer maior do que realmente é. Balance os braços e abra um pouco mais as pernas. Sempre fale e grite com o animal. Ele vai entender que você não é um simples cervo. Tente fazer um barulho metálico. Se tiver comida, não jogue nele. Basta colocá-la no chão e continuar se afastando de frente para o bicho.

Se ele começar a correr em sua direção, sua única chance é cair no chão e congelar. Os ursos não são necrófagos. Então, se achar que você não está vivo, ele irá apenas cheirar, dará de ombros e irá embora.

Agora você resolve mergulhar na costa da Flórida. É preciso se proteger do grande tubarão-branco. Nunca use joias brilhantes e cintilantes ao nadar. O brilho atrai tubarões. E nunca nade à noite. É quando eles saem em busca de comida. Salpicos de água também podem atrair esse predador marinho.

Mas se o tubarão nadar em sua direção, a regra aqui é uma só — faça tudo ao seu alcance para derrotá-lo. Tente manter a calma e nadar até a costa. Se o animal escolher você como alimento, só há uma coisa que pode assustá-lo. Tente socá-lo no nariz, nos olhos ou guelras.

Agora você está na África. Aqui, na grama alta da savana, avista um leão. Pior ainda, ele o vê. A primeira coisa a fazer é manter o contato visual. Não vire as costas e não corra. Este predador de 2 metros e meio, pesando o equivalente a três adultos, está correndo na sua direção na velocidade de um carro na estrada. Mas ele para abruptamente e continua a olhar em sua direção. Os leões costumam fazer falsas investidas para assustar o oponente. Nesse ponto, é preciso parecer muito maior do que realmente é. Abra os braços e faça barulho. Então o animal pode fazer outra ameaça. E se você ficar parado, ele vai perceber que é um oponente forte e irá em outra direção.

A fêmea é muito mais perigosa que o macho. Se ela estiver protegendo os bebês, não vai parar e você não terá a menor chance.

Seu jipe ​​safari o leva para o próximo local. Você vê elefantes bebendo água pacificamente. Esses carinhas podem ter 3 m de altura e pesar igual a dois SUVs. E são capazes até de virar carros com suas poderosas presas. Agora um deles o vê e abana aquelas enormes orelhas. É um blefe. Ele quer parecer maior e assustá-lo. O animal também está com medo e não vai persegui-lo o tempo todo. Você deve demonstrar que não o está ameaçando. Não grite, nem agite os braços. Dê passos lentos para trás até sair do espaço pessoal do elefante.

Se ele correr em sua direção com as orelhas voltadas para a cabeça, aí não está blefando. Subir em uma árvore não é uma boa opção agora. Ele pode bater nela e fazer você despencar. Pode até inclinar a árvore com a forte tromba. É preciso correr em um padrão de zigue-zague. O elefante é pesado e tem dificuldade para mudar de direção rapidamente. Então, gradualmente, você começará a se afastar dele. Mas lembre-se de que esse bicho atinge até 40 km/h. Portanto, é improvável escapar.

Agora vamos prosseguir para o rio Nilo, que possui a maior população de crocodilos do mundo. Se você for acampar, mantenha uma distância de pelo menos 50 metros da margem. Dessa forma, um crocodilo não tropeçará em seu acampamento à noite.

Nunca tire os olhos de um deles. Ele pode aproveitar o momento e pegá-lo de surpresa. A velocidade máxima desse animal é de apenas 16 km por hora. Mas é capaz de fazer investidas a 13 m/s na água. Portanto, a única chance de sobreviver é ficar fora da água. Caso contrário, os pontos fracos dele são os olhos, a ponta do nariz e a membrana da garganta, que impede que a água entre nessa parte do corpo dele.

Ao fugir de um crocodilo, tome cuidado para não esbarrar em um hipopótamo. Este é um dos animais mais perigosos do mundo. Ele pode ser do tamanho de um carro de classe executiva e pesar tanto quanto um grande elefante. Mas corre tão rápido quanto os cavalos. Portanto, ele certamente o ultrapassará em uma corrida. O principal é não assustá-lo. Se você estiver longe, chame sua atenção com um som alto. Normalmente, ele tentará se afastar de você. Use este momento para sair dali, também.

Mas se você vir um hipopótamo bocejando, é um sinal de que está violando a zona de conforto dele. O animal pode abrir a boca a 180 graus e sua mordida é semelhante a de um crocodilo. Então não se pode vencê-lo, a opção é correr. A melhor alternativa é subir em uma árvore ou em algum tipo de aclive. Os hipopótamos têm dificuldade em alcançar lugares altos. E se você conseguir escapar, será um dos poucos sobreviventes a um encontro cara a cara com um hipopótamo.

Também há búfalos vivendo aqui na savana. Eles podem ter a altura de um adulto e pesar 1 tonelada. E ao contrário de leões e elefantes, não fazem uma falsa ameaça. Se você vir uma dessas máquinas correndo em sua direção, ela certamente tem más intenções. Os chifres e o crânio são poderosos e podem dobrar até placas de metal. Esses animais podem transformar um carro novo em uma pilha de sucata. Você nunca pode ultrapassar um deles. Portanto, sua única opção é encontrar a árvore mais próxima e correr até ela, antes que o bicho comece a atacá-lo.

Se topar com uma cobra, congele no lugar. Existem inúmeras espécies delas, e você não sabe se a sua oponente é venenosa ou não. Mas é preciso evitar ser picado. Faça movimentos suaves e lentos para trás. Se ela o seguir, pare e comece a bater os pés. As fortes vibrações do solo devem assustá-la. Se for picado, tente se lembrar exatamente de como ela era. Melhor ainda, tire uma foto dela. Para neutralizar o veneno, é necessário tomar um antídoto específico para cada espécie.

Agora você está a caminho do nordeste da Ásia. Conforme atravessa a selva densa, vê uma clareira. Vários javalis pastam pacificamente. Um deles é uma fêmea com vários filhotes. Ela fará de tudo para protegê-los, então se tornará especialmente agressiva. Ops! E o avistou! Prepare-se para se defender! Se o javali estiver dando gritos agudos e penetrantes, vai atacar. A primeira coisa a fazer é manter a calma e ficar parado. Há uma boa chance de que o animal siga seu caminho.

Mas você o vê começando a correr. E agora tem várias opções. A: Pode fugir; B — enfrentar; ou C — subir na árvore mais próxima. A primeira opção está errada. Os javalis são quase tão rápidos quanto o Usain Bolt. E quando um deles o alcança, suas presas afiadas não lhe darão a mínima chance. Opção B: ficar onde está. Errado! Um javali pode pesar tanto quanto uma motocicleta e ser quase tão comprido quanto um adulto. Uma batida a 40 km/h só vai derrubá-lo.

Portanto, a alternativa correta é escalar a árvore mais próxima. Se não houver uma delas, suba em um carro ou em uma rocha alta. É preciso buscar uma posição mais elevada do que o animal. Quando ele perceber que não pode alcançá-lo, o deixará em paz. O mais importante é ficar longe desses animais e nunca tentar alimentá-los ou provocá-los.