O amor é a resposta pra tudo. O pai tem que chegar junto mesmo!
Dicas psicológicas para lidar com crianças excessivamente apegadas às mães
Quantas mães já ouviram que o bebê faz muita manha quando está perto delas? E quantas vezes essas mesmas mães foram criticadas por conta desse tipo de situação? Bem, acontece que algumas pessoas não entendem que o vínculo entre mãe e filho é muito forte. Portanto, é perfeitamente normal que muitas vezes surja um comportamento de apego excessivo. A verdade é que ainda há muito a aprender sobre a criação dos filhos e mesmo os maiores especialistas sabem disso.
O Incrível.club entende a importância da ligação emocional dos pequenos às mães. Por isso, compartilha algumas estratégias para transformar esse apego exagerado em algo mais agradável.
O que é esse excesso de apego à mãe?


Quando um bebê nasce, o mais natural é que tenha a sensação de pertencer à mãe — fisicamente falando. Na verdade, esse vínculo é gerado imediatamente e todas as crianças chegam ao mundo preparadas para isso. Mas esse comportamento pode ser um pouco difícil, já que algumas mães não criam uma relação próxima com o bebê imediatamente após o parto. Isso não significa que estejam fazendo algo errado, mas que há um natural processo de adaptação.
O pediatra e escritor Carlos González, guru da chamada “criação positiva”, menciona em seu livro Bésame mucho: Como criar seu filho com amor que a criança que cresce perto da mãe é mais feliz. Portanto, as pessoas não deveriam julgar essas mães que amam ter seus filhos dormindo nos braços, que cantam para eles ou que simplesmente gostam de passar todo o tempo “lambendo a cria”. Mães assim estão apenas reforçando os vínculos afetivos com seus bebês.
A importância do desenvolvimento emocional


O recém-nascido tem seu próprio modo de criar vínculos emocionais que se intensificam durante seu desenvolvimento. Um bebê diz “eu amo você” de várias maneiras, como quando responde a um contato com a pele de sua mãe, olha fixamente para alguém, segue com os olhos os objetos em movimento, imita expressões faciais ou emite algum som.
As crianças reconhecem o cheiro e o toque de suas mães e são muito receptivas ao que acontece em seu entorno. É por isso que, quando separadas delas, podem apresentar ansiedade, uma vez que são incapazes de compreender o conceito de tempo ou de serem autônomas.
A socialização dos pequenos


González explica que, antes dos 3 anos, as crianças não se relacionam efetivamente com as pessoas. Por isso a ideia de que devem ir à creche para se socializar é apenas um mito. O que é realmente necessário é que os pequenos se relacionem com todos: seus pais, avós e tios, entre outros. A socialização implica integração, não isolamento. Se um bebê não se sentir seguro ao se separar de sua mãe, não há nada com o que se preocupar. Ao contrário, significa que estabeleceu um bom vínculo com ela (o que é mais que esperado) e se sente seguro ao seu lado.
Ferramentas para a mãe


Por outro lado, é perfeitamente normal que uma mãe se sinta “saturada” ou sobrecarregada quando o bebê exige muito tempo e cuidado. Por isso, os especialistas recomendam o seguinte:
- Ficar calma. Muitas vezes, as mães têm uma enorme carga de trabalho, seja em casa ou no escritório (ou nos dois), e precisam equilibrar tudo sem perder a sanidade mental. No entanto, é importante lembrar que a necessidade de estar com a mãe é completamente normal e o pequeno não age com má intenção. Quanto mais paciente a mãe se mostrar, mais tranquila será a criança.
- Envolver o pai ou tentar fazer com que o bebê passe algum tempo com outras pessoas. A mãe pode até não precisar deixar a criança para trabalhar, por exemplo. Mas, até nessa situação, pode ser importante contar com o apoio de outras pessoas para criar um ambiente seguro para a criança, mesmo estando próxima.
- Não superproteger. É importante que a criança desenvolva segurança e que consiga fazer certas atividades (de acordo com a sua idade) sozinha. Claro, sempre sob supervisão de um adulto.
- Responder com amor. Embora os bebês pareçam “não entender” as palavras ou situações, na verdade entendem. Quando há um episódio de excesso de apego à mãe, como choros ou crises, o melhor é a mãe se aproximar, abraçar o pequeno e explicar o que está acontecendo. Ela pode dizer que precisa sair um pouco, mas vai voltar em breve. Progressivamente, o bebê vai entender a situação e se acostumará àqueles momentos de separação.
- Nenhum grito ou castigo. Não é correto ou coerente castigar uma criança por ela precisar da presença da mãe.
O amor é a resposta para tudo


Em seu livro Criar (ainda sem tradução para o português), a psicóloga perinatal Laura Perales dedicou um capítulo à importância do apego e do afeto. Ela garante que o cérebro do bebê se desenvolve em melhores condições quando a criança é criada com amor. Segundo Laura, abraçar, beijar, segurar nos braços, acariciar as mãos e os pés são situações que produzem ocitocina e endorfinas associadas ao prazer, de modo que, ao mesmo tempo, as conexões neurais são reforçadas em áreas relacionadas ao pensamento, à linguagem e à inteligência.
Não há fórmula mágica para fazer um bebê diminuir o apego em relação à mãe. E, como dissemos, ele não deve, em hipótese alguma, ser forçado a isso. Especialistas sugerem conduzir esse processo com calma e entender que se trata de uma fase. Em algum momento, aquelas mãozinhas que se estendem urgentemente para receber um abraço, aqueles pezinhos se movendo a toda velocidade atrás da mãe ou aqueles olhos cheios de lágrimas porque ela se afastou crescerão e vão parar de exigir sua presença. Portanto, é melhor aproveitar essa fase e se sentir amada.
Você considera o excesso de apego à mãe algo negativo? Já passou por algo parecido? Que ferramentas usou para gerar um apego seguro em seus filhos? Conte para a nossa equipe na seção de comentários!
Comentários
Sei lá, eu acho que não existe apego demais... são só crianças...
O amor é revolucionário
"Se um bebê não se sentir seguro ao se separar de sua mãe, não há nada com o que se preocupar. Ao contrário, significa que estabeleceu um bom vínculo com ela (o que é mais que esperado) e se sente seguro ao seu lado." Exato

Artigos relacionados
20 Relatos de pessoas que tiveram experiências para lá de espantosas (ficamos arrepiados)

Scheila Carvalho remove ácido hialurônico do rosto e se choca com o resultado: “Meu olhar abriu”

19 Fotos em que é preciso olhar mais de uma vez para ter certeza do que estamos vendo

20+ Frases assustadoras que os leitores do Incrível ouviram de seus filhos apenas uma vez e, pelo visto, não esquecerão mais

10 Histórias reais com reviravoltas surpreendentes que mais parecem ficção

20 Histórias com finais tão imprevisíveis quanto uma chuva de verão

20 Pessoas tão folgadas que devem ter se esquecido que vivem em sociedade

Ela decidiu não raspar os pelos e exibir sua beleza natural na praia

“Ainda não terminei”: Mulher que tatuou 99% do corpo e quebrou dois recordes mundiais revela seus próximos passos

15 Experiências emocionantes sobre como a vida muda após a adoção

15+ Histórias chocantes de pessoas que descobriram a verdadeira face de seus cônjuges

12 Segredos de família que vieram à tona e abalaram quem os descobriu
