Estudo comprova que a dança combate o envelhecimento do cérebro e faz tão bem quanto exercícios físicos
Hoje, nós temos inúmeras provas científicas de que exercícios físicos garantem maior longevidade e melhoram nossa saúde. A dança é um exercício que queima calorias, fortalece o corpo, aumenta a frequência cardíaca e respiratória e melhora até a autoestima. E, seja sozinha ou acompanhada, quem não gosta de dançar, não é mesmo?
Nós, do Incrível.club, trouxemos para você os resultados de uma pesquisa que ressalta outro benefício menos conhecido dessa atividade: retardar o envelhecimento.
O objetivo
Pesquisadores alemães, responsáveis pela pesquisa, testaram se a dança servia como um substituto às atividades físicas regulares. E o resultado não poderia ter sido melhor.
A dança se mostrou uma forma ainda mais completa de exercício físico, comparada aos aeróbicos mais convencionais. A razão disso deve-se ao fato de que a dança trabalha com ritmo, equilíbrio, habilidades sensório-motoras, além de ser um ótimo aeróbico. E isso tudo somado ao baixo risco de se machucar.
O teste
Os testes foram feitos da seguinte maneira: 62 idosos, homens e mulheres, com a idade variando de 63 a 80 anos de idade, foram convidados para participar da pesquisa. Eles passaram por um exame preliminar a fim de definir seus parâmetros base e foram sorteados de maneira aleatória entre 2 grupos, o grupo dos dançarinos e o grupo dos esportistas, e depois de 18 meses de exercícios eles foram avaliados novamente para a colheita dos resultados.
Para o grupo dos dançarinos, o curso semanal ensinava diferentes estilos de dança, como ritmos latinos, dança de salão e jazz. A cada duas semanas eles tinham um desafio diferente, com novos movimentos, coreografias e velocidade das danças.
Para o grupo dos esportistas, o curso semanal promovia exercícios para ampliar sua resistência física, como caminhadas e treinos de bicicleta.
Passados os 18 meses, 26 participantes ainda estavam firmes no programa. Sendo 14 do grupo dos dançarinos e 12 do grupo dos esportistas.
Os resultados
O hipocampo, parte do nosso cérebro considerado a principal sede da memória, além de ser relacionado com a navegação espacial, foi o maior beneficiado na história. Todos os 26 idosos que chegaram ao fim do teste tiverem um aumento significativo no volume dessa região.
Doenças como demência e perda de memória são problemas que se mostram mais comuns com o passar do tempo. Mas as tendências diminuem quando o hipocampo continua sendo estimulado.
E, apesar desse resultado ter sido geral, o grupo dos dançarinos saiu com uma vitória a mais: o equilíbrio. Um problema recorrente na vida dos idosos é o risco de quedas que são grandes causadoras de lesões. A melhora nas funções sensório-motoras, influenciam diretamente na recepção de informação visual e na mobilidade, diminuindo assim os riscos de queda.
Uma reflexão
Apesar de o teste ter sido realizado com idosos, não significa que precisamos esperar a terceira idade para começarmos a correr atrás (ou nesse caso “dançar atrás”) da nossa saúde.
Existem inúmeros estilos de dança e, hoje em dia, é muito fácil encontrar aulas com grupos dedicados ou até mesmo em academias.
É extremamente importante termos nossos corpos preparados para encarar todas as etapas da vida.
E você, já dança ou gostaria de dançar? Qual estilo mais combina com você? Conta para a gente aí nos comentários.