Como sobreviver se o seu paraquedas não abrir

Dicas
há 1 ano

Você finalmente conseguiu! Depois de todo o treinamento, você está pronto para seu primeiro salto de paraquedas. Cheio de confiança, chega à porta do avião quando alcança 3.650 metros. Ao sair no ar, no último segundo, você ouve o instrutor gritando alguma coisa: “Eu não verifiquei seu paraquedas!”. Você não consegue ouvi-lo enquanto salta do avião, vendo apenas sua expressão preocupada. Bem, parece que algo deu errado! Você puxa a alça para liberar o paraquedas. Mas ele não foi dobrado corretamente, abrindo em um grande bolo, e agora você está girando cada vez mais rápido! Você está ficando tonto, e precisa se recompor. Cada segundo é crucial e, nesta altitude, tem menos de um minuto para agir!

Você se joga com o corpo na posição “selada”, espalhando-o, com os braços e as pernas formando um “X”. Isso cria um pouco mais de resistência, permitindo que seu corpo se estabilize um pouco. Agora você tem mais tempo para chegar ao seu paraquedas-reserva de emergência. Ainda tonto de tanto girar, tenta se lembrar de onde ele está. Você pega o que acha que é a alça certa e puxa com força, ah não! Isso é uma cinta da perna! Você afrouxou o compartimento das suas costas e agora está escorregando! Este não é o seu dia de sorte.
Você segura e aperta a cinta de perna. Ah sim, você está lembrando do procedimento de segurança agora.
Passo 1: Se separe do paraquedas principal com a alça vermelha. Feito. Agora você está em queda livre novamente.
Passo 2: Encontre o cabo prateado para abrir o paraquedas reserva! Depressa! O chão está se aproximando rapidamente! Onde está essa alça? Opa tá ali, no seu peito, à esquerda. Você puxa com força.

Ta-pum! O paraquedas sai e é acionado, freando a sua descida. Agora você está aliviado. De tirar fôlego? Coração batendo? Ah sim. Finalmente, você pode apreciar a vista... por cerca de 10 segundos antes de pousar no chão. Suavemente. Pés primeiro. Ei, parece divertido. Também quero ir!

Como sempre, em vez de subir as escadas, você usa o elevador. As chances de ele falhar são de uma em 10 milhões. As chances de ser atingido por um raio são dez vezes maiores, mas, hoje, você está naquele elevador azarado. À medida que desce do quinto andar, o sistema de polias falha, um cabo se rompe e o elevador começa a cair. Rapidamente, você se deita de costas, colocando um braço em volta da cabeça para protegê-la do impacto e o outro braço sobre o rosto para salvá-lo de possíveis objetos caindo. Você abre as pernas uniformemente. Em apenas alguns segundos, você se prepara para o impacto. Ele cai, e os detritos de cima caem ao seu redor. Parabéns! Você evitou lesões.

Mas seria possível alterar o impacto saltando? Vamos pensar nisso. Se você pulasse muito antes, seu impacto seria mais severo, pois sua velocidade aumentaria na descida. E se você pulasse tarde demais, a velocidade do seu salto para cima faria com que você batesse a cabeça quando o elevador parasse. Seria necessário pular no momento preciso para ser eficaz em velocidade. E sem a capacidade de ver através do aço, isso seria pura sorte. Portanto, é melhor usar o método de deitar. Boa sorte com isso.

Você dirige casualmente para o trabalho, passando pela mesma ponte como em qualquer outro dia. Hoje há mais tráfego do que o normal e você está preso em um engarrafamento. A ponte começa a ranger. Infelizmente, é possível que pontes estruturalmente defeituosas entrem em colapso com o excesso de peso. E aí está você. Quando a ponte cai no rio, seu carro flutua. Conforme a água vai subindo lentamente ao seu redor, ele começa a afundar. Você tenta manter a calma e respira fundo. Você tem até 2 minutos antes que o carro afunde completamente, e precisa agir rápido e abaixar o vidro.

Ao tirar o cinto de segurança, percebe que a água já subiu acima das janelas! Você tenta baixá-las, mas elas estão presas no lugar devido à pressão. Você perdeu sua oportunidade! Você está afundando ainda mais e pensa em abrir a porta. Hum, melhor não. Isso fará com que seu veículo afunde ainda mais rapidamente. Além disso, será mais perigoso sair. O carro bate no fundo e a água entra lentamente. Você tenta abrir a porta, mas a pressão é tão forte que ela nem se move! Você pensa na água entrando. Talvez se esperasse até que tenha água suficiente dentro, poderia regular a pressão, permitindo que as portas se abram. Mas com o ar limitado que restaria, e se as portas ainda não funcionarem, é muito arriscado. Sua única opção é quebrar o vidro. Você faz isso facilmente devido à pressão da água e ela entra rapidamente. Você respira fundo pela última vez enquanto segura a moldura da janela. O carro enche rapidamente e a sucção para de repente. Você se puxa pela janela e coloca os pés no carro, empurra para cima e nada até a superfície. Sim. Me lembre de não pegar carona contigo.

Em seguida, você está caminhando em uma floresta e encontra o lugar perfeito para ver o pôr do sol. Você tira uma foto, e ficou ótima! Mas espere, qual é o caminho de volta para o acampamento? Está escurecendo e você não tem ideia de como chegou aqui! Assim, verifica seu telefone. Tem um mapa, então você vai ficar bem, certo? Mas você tirou muitas fotos da natureza e a bateria acabou! Você pode sobreviver até 3 horas sem abrigo em condições climáticas adversas. Pode ficar sem água por 3 dias. E até 3 semanas sem comida. Você precisa decidir suas próximas ações em ordem de importância. Sua primeira tarefa é construir um abrigo. Você encosta uma grande vara em uma árvore para apoiar o telhado. Então, constrói duas paredes nas laterais, formando uma estrutura robusta. Há muitas folhas na floresta, e você cobre o telhado com pilhas delas para dar isolamento e proteção. Por dentro, constrói um belo colchão de folhas. Então entra e espera até amanhecer, na esperança de ter um sono relaxante.

Você dormiu terrivelmente, mas não há tempo para deixar uma avaliação no seu aplicativo de reservas. A próxima tarefa é encontrar água. Ao percorrer uma descida, por fim encontra um riacho. Água limpa, feito! Você continua caminhando acompanhando o fluxo do riacho, esperando que te leve até um rio. É bem provável que se encontrem pessoas e sinais de civilização ao longo de grandes volumes de água. As horas passam e sua barriga ronca. Você procura lanches saborosos. Tem algumas frutas e cogumelos, mas você não os reconhece. É melhor não comer se não tiver certeza se é venenoso. Você procura insetos em troncos e galhos antigos, e encontra algumas larvas-da-farinha que podem ser comidas cruas. Alguns insetos, quando cozidos, podem ser uma importante fonte de ferro, proteína e vitamina B12. Você olha para as larvas e seu apetite vai embora, “hmm, talvez mais tarde...” Finalmente, o córrego encontra um rio e, logo à frente, tem uma ponte! Não aquela que caiu! A dificuldade acabou. Você joga os insetos fora e começa a próxima aventura, procurando uma lanchonete! Pois é, nós também não iremos acampar juntos.

Você está andando pelo campo; o vento está aumentando, e não muito longe, um tornado está se formando. Você começa a fugir dele, mas não consegue, pois ele viaja a até 100 quilômetros por hora.

Sua principal preocupação não é o tornado em si, mas as árvores e edifícios que o tornado leva, transformando-os em perigosos objetos voadores. Eles voam em velocidades insanas enquanto são carregados por ventos rápidos, atingindo até 480 quilômetros por hora.
Você procura abrigo, mas não há nada disponível. Sua única possibilidade é uma vala que não seja cercada por árvores ou outros objetos quebráveis. Você deita na vala e cobre a cabeça com a jaqueta, segurando-a com os braços para se proteger. Enquanto está deitado, com o barulho da tempestade ao seu redor, você se sente como se estivesse em um motor de jato gigante. É um som aterrorizante, mas, felizmente, você não está no caminho do tornado. Dá para ouvir os pequenos detritos assobiando sobre sua cabeça, e muitos causam impacto, batendo ao seu redor, mas felizmente não te acertam. De repente, tudo fica tranquilo. Você fica lá controlando sua respiração, tentando relaxar. Você ainda não se levanta, pois o pior ainda pode estar por vir. Os tornados podem durar de vários segundos a até uma hora. Você não se arrisca, e fica na vala por uma hora inteira. Mas, finalmente, quando fica claro que ele se foi, tira a poeira da jaqueta e vai para casa. Bem, diria que você é realmente azarado. Então, estou removendo você dos meus contatos e desfazendo a amizade nas redes sociais. E farei isso... assim que sair do hospital.

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