16 Tipos de amigos, sem os quais nossa vida seria muito menos interessante

Não podemos negar: em diferentes países e culturas, há diferentes métodos e estratégias para a hora da paquera. Em algumas nações, por exemplo, fazer um elogio é algo muito bem-vindo, enquanto em outras, seria considerado um grave insulto.
Afinal, como agir quando estamos visitando um país que não é o nosso e ficamos interessados em alguém? Qual seria a forma mais adequada de expressar os sentimentos?
A seguir, o Incrível.club revela o que fazer para conhecer e conquistar uma pessoa em 7 países. Afinal de contas, é sempre possível aprender algo com diferentes culturas.
Os franceses adoram paquerar, mas costumam usar frases consideradas clichês apenas por diversão.
Eles podem dizer: “Désolé mais je dois vous arrêter pour excès de beauté sur la voie publique” (algo como “Desculpe, mas terei que te prender por excesso de beleza num lugar público”). São frases que soam ridículas, e os franceses têm plena consciência disso, usando-as apenas por diversão. Na maioria dos casos, as pessoas naquele país falam de coisas sem importância: o clima, a roupa ou o delicioso café que estão tomando. Até porque o principal é estabelecer a comunicação e estar aberto para conhecer alguém novo.
Na Espanha, o hábito é fazer os mais refinados e elegantes elogios: “Me passa seu Instagram?” Pedir o perfil de alguma rede social é uma boa maneira de se manter em contato sem ser invasivo, o que é algo muito bem visto. Outra opção: “Seu rosto me parece familiar, você está sempre por aqui?”
Na Alemanha, as mulheres costumam se ofender com elogios “engraçadinhos”: elas consideram que isso revela falta de criatividade e de tato. Se um homem fizer um elogio à aparência de uma mulher, o mais provável é que ela dê risada, sem levá-lo a sério.
Naquele país, o mais valorizado é o tratamento personalizado: “Ich habe gesehen, dass du ein Buch von... liest, Ich bin ein großer Bewunderer von ihm” (“Vi você lendo o livro... Sou um grande admirador desse escritor”) seria uma frase que demonstraria interesse não apenas na pessoa, mas também por aquilo de que ela gosta.
Todo relacionamento no Japão é construído de maneira lenta. A paquera naquele país é refinada, respeitosa e lenta. As pessoas interessadas se encontram com amigos em comum, se adicionam nas redes sociais e passam a se comunicar através delas. Inicialmente, os japoneses podem fazer perguntas tidas como ousadas, como: きれいですね。もしかして もでるさん (“Você é muito bonito(a). Trabalha como modelo?”).
Na Suécia, a paquera indiscreta é tida como inaceitável. Os suecos são pessoas práticas e ligadas nos detalhes. Por exemplo, eles podem dizer algo como: “Seus olhos são tão azuis” ou elogiarão algum detalhe em seu look. E depois da primeira etapa de comunicação, não costumam convidar para um encontro, e sim para uma fika, ou seja, para tomar um café.
Para os italianos, a intimidade física é tão natural quanto respirar. Eles se tocam e se abraçam sem problemas. Também ousam mais ao paquerar e demonstrar os próprios sentimentos. Podem se aproximar dizendo algo como: “Você é a coisa mais linda que já vi na vida”.
Os russos adoram um bom romance. Uma conversa geralmente começa com um cumprimento seguido de uma pergunta adequada: “De que tipo de música você gosta”. Os russos tentam explorar a personalidade, fazendo perguntas sobre interesses, amigos e postura em relação à arte.