Modelo que perdeu os lábios em ataque de pitbull compartilha sua jornada de recuperação
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Quando nossos animais de estimação estão doentes, tudo o que queremos é que melhorem rapidamente. Por isso podemos dar a eles medicamentos de uso humano sem considerar que o metabolismo de cães e gatos não funciona como o nosso, e que aquilo que pode nos ajudar, pode causar grandes danos aos pets. Por essa razão, é sempre aconselhável consultar um veterinário antes de dar qualquer substância a eles ou deixá-la ao seu alcance.
O Incrível.club quer contar a vocês sobre 10 medicamentos comuns de uso humano e os efeitos que eles têm em nossos amigos de quatro patas, se forem dados ou ingeridos acidentalmente.
Esse medicamento ajuda a reduzir a febre e a aliviar a dor de forma eficaz. Mas quando se trata de cães e gatos, a história é muito diferente. No caso dos felinos, ele reduz a capacidade de transportar oxigênio no sangue, além de causar graves danos ao fígado, fazendo-os parecerem tristes e mudando a cor das suas gengivas. Além disso, um estudo realizado no Kansas assegurou que os cães podem sofrer danos no fígado se consumirem esse medicamento em grandes quantidades.
De acordo com a Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade contra os Animais (ASPCA), esse medicamento (que age como um descongestionante em humanos) também pode ser administrado a roedores, gatos e cães. Entretanto, se a dose adequada não for indicada para o tamanho e peso do animal, pode causar agitação, hiperatividade e taquicardia 15 a 30 minutos após o consumo, sendo os cães os mais sensíveis aos seus efeitos. Se o uso for prolongado, pode causar decomposição no tecido muscular.
Em alguns casos, semelhantes aos tratamentos para humanos, os veterinários prescrevem esse medicamento a seus pacientes de quatro patas para tratar a ansiedade e a epilepsia. No entanto, foi comprovado que seu uso prolongado pode afetar principalmente o fígado dos gatos. Cães também podem sofrer danos, embora de forma mais moderada.
A Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Illinois realizou um estudo para determinar o nível de toxicidade desse medicamento em cães, e descobriu que, em altas doses, pode causar hiperatividade, taquicardia, vômitos e até morte. Também foi descoberto que esse medicamento (usado para aumentar a concentração) pode causar taquicardia, aumento da frequência respiratória e hipertensão em gatos. No entanto, os sintomas desapareceram 25 horas após a ingestão.
A toxicidade desses medicamentos varia de moderada a grave, dependendo da dose. Os betabloqueadores são usados para tratar problemas cardíacos, como arritmias, e para regular a pressão arterial em cães, gatos e seres humanos. No entanto, se a medicação for administrada além do indicado, ela pode diminuir a frequência cardíaca, causar danos nos rins (se usada por um longo período) e até mesmo levar à morte.
Esse composto é prescrito para pacientes humanos com doenças como diabetes tipo 2. Em um estudo realizado pelo Animal Poison Control Center, o medicamento foi administrado a cães e gatos com a mesma condição, sendo os cães os mais afetados em comparação aos gatos. Em ambos os casos, após tomar uma dose excessiva, ocorreram vômitos e diarreia severa, um efeito semelhante ao dos seres humanos.
Para tratar a asma, o albuterol pode ser muito útil em animais e humanos. Nossos animais de estimação podem se encantar pelas cores e pela forma peculiar dos inaladores, mas mordê-los ou ingeri-los acidentalmente pode causar perfurações e intoxicação devido aos produtos químicos contidos no frasco. Tanto cães quanto gatos podem sofrer de pressão arterial baixa, taquicardia, vômitos, deficiência de potássio e arritmias graves se a dose indicada pelo médico for excedida.
O controle de natalidade em cadelas e gatas faz com que alguns donos considerem a opção de medicá-las com anticoncepcionais para mulheres e, assim, evitar a esterilização. O problema de utilizar esse método não invasivo nos animais é que ele causa alopecia, alterações nas glândulas mamárias, acne e piometra: um acúmulo de secreções no útero que pode ser fatal se não for detectado a tempo.
Na Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade do Estado da Carolina do Norte, fizeram um estudo sobre os analgésicos mais comuns aplicados a cães e gatos, e ficou comprovado que os anti-inflamatórios não esteroides podem causar problemas como danos renais, distúrbios de coagulação e problemas gastrointestinais. No entanto, esses efeitos são reduzidos em animais que estão bem hidratados e não apresentam doenças pré-existentes, como a obesidade.
Esse composto tornou-se muito popular na luta contra a dor, em uso de curto ou longo prazo, em pacientes humanos com artrite e outras condições crônicas. Seu uso em cães e gatos também se tornou comum, mas esse medicamento pode causar envenenamento em ambas as espécies por uma má dosagem, especialmente quando os animais de estimação são travessos e pegam as embalagens das pílulas para brincar. Sua ingestão pode causar danos aos rins e ao fígado.
Diga-nos, você já pensou em dar um medicamento de uso humano ao seu animal de estimação?