Aos 70, ela ousou no visual e não se preocupa com os fiscais do estilo

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Há 1 semana

As modas vêm e vão, mas o estilo pessoal tem o poder de resistir ao tempo. Ao longo dos anos, muitas vezes nos vemos abandonando certas peças de roupa e adotando outras que, segundo a sociedade, “combinam” com nossa idade. No entanto, Julie Ford, uma mulher de 70 anos, se recusa a seguir essas regras tácitas. Com um joelho afetado pela artrite, ela não se importa com o que os outros pensam e ainda aposta em blusas curtas, saias com aberturas laterais e uma atitude desafiante diante das expectativas. Apesar de não se considerar uma seguidora fervorosa das últimas tendências, seu objetivo principal é claro: não passar despercebida.

Decidida a não “passar despercebida”, esta apaixonada pelo mundo fitness se recusa a esconder seus músculos abdominais tonificados e faz exercícios à beira da piscina usando biquíni. “Já vivi os ’fabulosos 50′ e os ’sexy 60′, e agora estou planejando os ’70 super em forma’”, brincou a mulher.

Sua paixão por esportes começou na escola, onde a hoje aposentada admite que não se destacava academicamente. Ela só queria mesmo era “correr ao ar livre”. Após se formar aos 18 anos, começou a lecionar educação física em East Sussex, Inglaterra, e ainda trabalha meio período em uma escola.

Fora da sala de aula, Julie participava de grupos de treino e adorava malhar com a Jane Fonda nos anos 80. Nem mesmo o fato de se tornar esposa e mãe a fez desacelerar, pois seus filhos também herdaram seu amor por um estilo de vida ativo.

Julie, agora com 70 anos, ainda corre, anda de bicicleta e caminha regularmente, mas teve que abandonar o hóquei nos últimos anos. Embora você possa pensar que Julie gosta de se exibir, a aparência da mulher ganhou uma importância enorme após a luta travada contra o câncer há alguns anos.

Em 2013, ela foi fazer o que pensava ser uma mamografia de rotina. No entanto, acabou descobrindo que tinha câncer de mama em estágio dois, o que deixou a mulher de 63 anos arrasada.

“Ainda é difícil acreditar que tive câncer, pois eu me sentia saudável”, admitiu ela, revelando que chegou a adiar o início do tratamento apenas para ter mais tempo de aproveitar o trabalho que amava.

Ela acrescentou: “Eu era conhecida como a senhora da cidade que andava de bicicleta para todos os lugares quase sem roupa, pois só usava shorts e um top curto!” No entanto, após um mês de radioterapia, a saúde de Julie começou a melhorar lentamente, e a experiência também teve outro efeito colateral inesperado

Fã de academias na juventude, a professora de educação física se deu conta que buscava uma mudança de ritmo, optando por trocar exercícios de alto impacto por caminhadas no campo.

Inspirada a ajustar sua própria rotina, ela se sentiu motivada para criar a InStepp, uma faixa específica para caminhadas. Desenvolvendo mais de 30 modelos experimentais, ela diz que esse processo a ajudou a recuperar a autoestima e manter a forma.

O produto já está à venda na Internet, e a aposentada o utiliza durante suas férias na Croácia e na Cornualha. Não quero parecer um cordeiro vestido de cordeiro, então geralmente cubro os braços e as pernas, mas ainda assim gosto de ficar bonita“, disse ela, acrescentando: “Passei a vida inteira exibindo meu corpo, não por ser vaidosa, mas por me sentir bem”.

Julie ainda comentou: “Tenho dois filhos adultos, uma neta de 2 anos e um segundo neto a caminho. Nenhum deles me deu a desculpa para parecer, ouso dizer, uma ’mãe’”.

As diferenças entre a juventude e a maturidade são evidentes nas prioridades que cultivamos ao longo da vida. Enquanto na adolescência buscamos popularidade e aventuras noturnas, na fase adulta passamos a valorizar círculos íntimos de amizade e noites de sono reparadoras. Essa transformação revela não apenas uma mudança de interesses, mas também uma profunda reavaliação do que realmente nos traz satisfação e bem-estar.

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