Algo inacreditável encontrado sob o gelo da Antártica

Curiosidades
há 1 ano

Você sabia que a NASA explora não apenas estrelas, planetas, galáxias e buracos negros? Difícil de acreditar, mas sim! A agência espacial norte-americana também trabalha em descobertas aqui na Terra. Então, o que os pesquisadores descobriram recentemente? Existe vida sob o gelo? Há pouco tempo, enquanto analisavam dados, notaram algo inacreditável escondido abaixo do gelo da Antártica! E esse achado não muda apenas tudo o que sabemos sobre todo o sistema hídrico da Terra, mas também pode ajudar nas pesquisas sobre a vida no espaço! A existência da humanidade pode depender da compreensão da Antártica e seus segredos! Assim, as descobertas recentes revelam informações vitais sobre a nossa sobrevivência!

Mas antes de continuarmos, vamos ver o quanto você sabe sobre esse lugar no qual só existe gelo até onde seus olhos conseguem ver. A Antártica é um dos continentes do mundo e fica no hemisfério sul. É o quinto maior em termos de área total. E isso significa que tem quase o dobro do tamanho da Oceania. Quer ver meteoritos de verdade? Vá para a Antártica! Devido ao seu clima seco, é um dos melhores locais para observar o espaço. Mas o que é ainda mais incrível é que podem ser vistos meteoritos na superfície branca do continente. Os cientistas já retiraram cerca de 45.000 deles do gelo. E acreditam que podem achar outros 300.000. Como não há muitas rochas terrestres por lá, é fácil identificá-los, graças à cor escura deles. O ambiente desértico e seco também ajuda a preservá-los. Mesmo os que caíram na Terra há mais de um milhão de anos.

E você pode imaginar alguma atividade vulcânica na Antártica? É difícil. Mas este lugar é onde o fogo encontra o gelo! A Antártica Ocidental é o local da maior atividade vulcânica. Os cientistas descobriram recentemente que existem 138 vulcões apenas ali. Uau! Você pensava que a região é sempre fria. Mas não! Suas regiões costeiras podem chegar a 10 graus Celsius. Mas você já se perguntou como seria a Antártica se não houvesse gelo? Pode parecer inimaginável agora, mas nem sempre ela foi coberta por gelo. No entanto, isso foi há 34 milhões de anos. Assim, ninguém poderia dizer como seria a superfície do continente. Mas a NASA mudou isso. A agência espacial gerou simulações no computador e fez o mapa mais preciso até hoje. O que se viu foi incrível! O continente não era plano como parecia. Ele é bastante acidentado, e tem vales, planícies e montanhas altas!

Mas isso não era nada comparado ao que se descobriu sob o gelo! Então o que é? Por favor, que rufem os tambores! A NASA encontrou dois novos lagos subglaciais! E o que é ainda mais legal é que eles foram avistados do espaço! Como pode isso? Se a sua resposta for “satélites de alta tecnologia”, você está certo! Em 2003, a NASA lançou um satélite chamado ICESat, que mediu o balanço de massa do manto de gelo e as alturas das nuvens e aerossóis. O equipamento também ajudou a criar o mapa sem gelo da Antártica. Em 2010, a Agência Espacial Europeia lançou o segundo satélite, o CryoSat-2, para rastrear as mudanças na espessura do gelo. Então, em 2018, a Nasa enviou o terceiro: o ICESat-2, uma continuação do primeiro. Ele mediu a elevação do manto de gelo e a espessura do gelo marinho. Era o instrumento de observação a laser da Terra mais avançado da agência americana, e o que forneceu os dados de mais alta precisão.

E quando isso foi combinado com as informações dos outros satélites, foi possível localizar esses dois novos lagos perto de dois maiores. Mas em primeiro lugar, como é possível que eles existam? A espessura média da maior parte do gelo da Antártica é de aproximadamente 2 km. No entanto, pode chegar a mais de 3 em alguns locais, especialmente durante o inverno. Então, você pode pensar que não há nada lá embaixo. Mas a ciência diz o contrário! Não é possível ver isso a olho nu, mas o gelo do continente está fluindo lenta e constantemente em diferentes direções sob a força de seu peso. No entanto, os cientistas não conseguiram descobrir como a água se movia por muitos anos. Isso começou a mudar em 2007, quando os dados coletados com o ICESat forneceram informações sobre o que se esconde sob a superfície. Eles descobriram pela primeira vez uma rede inteira de lagos de água derretida conectados sob as correntes de gelo de fluxo rápido da Antártica. E havia centenas deles!

A glaciologista Helen Amanda Fricker, do Instituto de Oceanografia Scripps, acredita que as mudanças de elevação medidas pelo ICESat aconteceram por causa da dinâmica desses lagos. Eles não retinham a água do degelo estaticamente. Em vez disso, enchiam e drenavam continuamente ao longo do tempo através de um sistema de vias navegáveis. E enquanto faziam isso, o gelo acima subia e descia. Mas para onde eles drenam? Para o oceano, claro! E muito! Um estudo recente de coautoria de Fricker descobriu que a drenagem de um lago inundou até 750 bilhões de litros no oceano em apenas três dias. Inúmeros mistérios sobre como a natureza funciona ainda estão esperando para serem resolvidos. Mas a descoberta dos dois novos lagos dará aos cientistas uma imagem melhor de quão rápido a camada de gelo da Antártica mudará à medida que o clima ficar mais quente e como isso afetará as correntes oceânicas globais e o aumento do nível do mar.

O ciclo de enchimento e drenagem dos lagos também faz com que o manto de gelo sofra rachaduras e fendas. Assim, as informações que eles encontrarem nesses novos lagos também lhes darão uma melhor compreensão dos danos na superfície do gelo. E ainda poderão avaliar como esse sistema de enchimento e drenagem influencia na velocidade com que o gelo desliza para os oceanos e mares. Isso significa que podem avaliar como a água doce adicionada pode alterar os ecossistemas marinhos. Essa descoberta pode sugerir ainda se há vida sob o gelo. Uau! Os cientistas perfuraram cerca de 1.070 metros de gelo e descobriram que as amostras de água retiradas de um dos lagos continham aproximadamente 10.000 células bacterianas por mililitro. Um número tão alto de vida bacteriana é um bom sinal, pois isso significa que as águas geladas também podem suportar formas de vida superiores, como microanimais. E um desses novos lagos pode até ser o lar deles!

Mas o mais empolgante é que os novos lagos podem ajudar a entender se a vida em outros planetas é possível! Os cientistas acreditam que qualquer forma dela abaixo da superfície congelada de Marte pode seguir os padrões observados nos lagos da Antártica. Então, existe a possibilidade de encontrarem novas informações críticas sobre o tipo de vida que pode ter existido no Planeta Vermelho. No entanto, você não gostaria de estar lá durante o inverno. A temperatura mais baixa na Terra que se pode experimentar é de cerca de menos 89 graus. Em 2010, houve uma temperatura ainda mais baixa, de aproximadamente menos 93 graus. E a sensação desse frio pode ser muito pior devido aos ventos fortes e secos. Você sabia que o tamanho da superfície de gelo na Antártica também muda ao longo do ano? Ela tem cerca de 3 milhões de quilômetros quadrados durante o verão. Mas no inverno aumenta para 19 milhões de quilômetros quadrados.

No entanto, apesar da mudança, ela continua a ser o maior pedaço de gelo da Terra. Desculpe, Ártico, você perdeu...
Você conhece estes pinguins fofos? Considere esses animais os habitantes locais, pois não há população nativa na Antártica. É uma terra de ninguém, pois não pertence a nenhum país. Mas você sabe quem realmente são os donos? Cinco espécies diferentes de pinguins, focas e orcas. Haha. Apesar das duras condições do continente, você pode visitá-lo como turista para fins de pesca e pesquisa. Cerca de cinco mil pessoas residem ali durante o verão em estações de pesquisa. Mas quando chega o inverno, o número cai para cerca de mil. O manto de gelo do continente representa 70% das reservas de água doce do mundo. Imagine o que aconteceria se ele derretesse! Os níveis globais do mar aumentariam em quase 60 metros!

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