Armani, a “Bebê Hulk” que conquistou corações ao desafiar uma condição rara com sua força

Crianças
há 4 dias

Os médicos disseram a uma mãe que sua bebê não sobreviveria, mas ela deu à luz “uma super-heroína”. A extraordinária menina ganhou o apelido brincalhão de “Baby Hulk” devido a uma condição incomum que a levou a um aumento acentuado de seu peito e braços. Vamos saber mais sobre a história mágica dessa adorável criança.

A semelhança de Armani com uma pequena fisiculturista lhe rendeu o apelido engraçado

Armani, que agora tem nove meses, apresenta uma condição rara de nascimento, chamada linfangioma, que a deixou parecendo um bebê fisiculturista. Caracteriza-se pelo desenvolvimento de crescimentos não cancerosos nos vasos linfáticos, os quais são estruturas finas semelhantes a tubos, responsáveis pelo transporte de fluidos pelo corpo.

Como resultado dessa condição, a parte superior do tronco e os braços de Armani sofreram uma hipertrofia significativa, criando uma desproporção notável quando comparados ao resto do corpo. A mãe da bebê, Chelsey, de 33 anos, carinhosamente deu à filha o apelido de “mini Hulk” ao nascer, por sua impressionante semelhança com um mini fisiculturista.

A milagrosa chegada de Armani por cesariana

A condição de Armani, que pode resultar de fatores genéticos ou desequilíbrios hormonais, foi diagnosticada na 17ª semana da gravidez. Ao nascer, Armani pesava 3,5 kg, deixando sua mãe parecendo consideravelmente maior enquanto gestante, com estranhos lhe perguntando se estava esperando trigêmeos.

Apesar de os médicos terem a princípio dado a Armani um prognóstico sombrio de “0%” de chance de sobrevivência, ela desafiou as probabilidades chorando logo após o parto por cesariana com 33 semanas de gestação, demonstrando uma resiliência notável. A Sr.ᵃ Milby, também mãe de duas outras crianças, expressou profunda perturbação emocional ao receber a notícia da condição de sua bebê, lutando para compreender por que sua filha havia sido afetada por essas alterações congênitas nos vasos linfáticos e sofria com isso.

A Sr.ᵃ Milby relatou sua reação inicial ao diagnóstico, afirmando nunca ter se deparado com essa condição médica. Honestamente admitiu ter pesquisado sobre o assunto e não estava particularmente satisfeita com os resultados vistos em algumas imagens.

“Pra ser sincera, quando descobri, fiquei arrasada, com o coração partido. Não entendia o que havia acontecido, o que deu errado, porque tenho outras duas crianças saudáveis, e chorava o tempo todo. Todos os dias perguntava a Deus por quê?”, compartilhou.

A mãe sente-se grata por sua filha e cheia de esperança para o que está por vir

A mãe reconhece que sua bebê tem a sorte de não ter nenhuma deformidade, ao contrário de outros casos que conheceu em suas pesquisas. Expressa admiração pelas crianças que tiveram de enfrentar tais desafios. Também observou que a filha está satisfeita e raramente chora, a menos que queira ser abraçada. E ainda explicou que estão empenhados em fazer tudo o que puderem para proporcionar a melhor vida possível à filha.

A Sr.ᵃ Melby mencionou que Armani tem muito excesso de pele. Acredita que acabará desaparecendo e terá a aparência de um bebê normal. No entanto, prevê cicatrizes significativas resultantes das cirurgias.

Afirmou que a filha recentemente conseguiu rolar e está nos estágios iniciais na tentativa de dizer “mamãe”. Ela acredita que Armani está fazendo um excelente progresso e a descreve como um verdadeiro milagre em suas vidas, enfatizando quão grande é o amor que sentem pela menina.

A gravidez e o parto extremamente desafiadores da Sr.ᵃ Milby

A mãe descreveu sua gravidez dizendo que seu corpo indicava a necessidade de trazer o bebê ao mundo. Afirmou que estava perto de atingir quase 90 quilos e que sua saúde se deteriorava em ritmo acelerado. Também mencionou o sofrimento diário, as dificuldades para dormir e o enfrentamento constante de doenças graves.

A Sr.ᵃ Milby esclareceu que sua decisão de fazer o parto com 33 semanas baseou-se no fato de seu corpo ter sinalizado um desligamento. Explicou ainda que, a cada dia, a vida se tornava progressivamente mais exigente, afetando até as tarefas básicas e sua capacidade de respirar devido ao extremo desconforto. Além disso, necessitou de drenagem contínua de fluidos do estômago.

A mãe amorosa relatou o momento emocionante do nascimento de Armani: “Para a surpresa de todos, ela chegou chorando, e todos na sala se emocionaram. Ninguém sabia o que ia acontecer. É uma história muito mágica”.

Para seu pai, Blake, que não teve permissão para entrar na sala de parto, o processo foi incrivelmente difícil. Relembrou: “Eu me lembro de estar sentado do lado de fora, no corredor. Eles me levaram de volta para o parto e, enquanto administravam a epidural, eu já estava lá fora, andando pelo corredor, apenas rezando.”

O parto representou um desafio significativo para a Sr.ᵃ Milby. Mesmo assim, afirma que tudo valeu a pena quando viu o rosto de sua bebê. Contou que lhe deram algo para ajudá-la a se acalmar, pois havia tido um ataque de pânico. Lembrou seu estado de angústia, gritando e chorando, e descreveu a si própria como estando em uma condição caótica e terrível.

No entanto, ressaltou que sua bebê surpreendeu a todos e desafiou as expectativas. Ao vê-la pela primeira vez, admitiu ter derramado ainda mais lágrimas, pois nunca havia visto ninguém com aquela aparência. Ficou genuinamente chocada, mas, ao mesmo tempo, sentiu-se grata.

Após o nascimento, Armani e sua família foram transferidos para Cincinnati, a mais de 160 quilômetros de distância, para uma internação de três meses em um hospital especializado, onde a bebê começou sua recuperação. A Sr.ᵃ Milby também compartilhou os desafios enfrentados com a depressão pós-parto e sua determinação em permanecer forte por Armani e seus outros dois filhos. Descreveu sua jornada como uma montanha-russa, reconhecendo as dificuldades diárias.

A condição de Armani pode ser melhorada graças aos próximos procedimentos cirúrgicos

Atualmente, está agendado um procedimento cirúrgico para remover os vasos linfáticos excedentes e normalizar o tamanho dos braços e do peito. Nos próximos anos, precisará de uma cirurgia subsequente para remover qualquer excesso de pele residual em seu corpo.

Durante os procedimentos cirúrgicos, os médicos extirparão o tecido linfático anormal para facilitar a drenagem de fluidos do corpo, evitando seu acúmulo. Em seguida, também poderá se submeter a um tratamento conhecido como escleroterapia. O procedimento envolve a injeção de uma medicação especializada no corpo, induzindo irritação e cicatrizes no tecido linfático anormal, causando seu encolhimento e colapso.

Como uma parte do excesso de fluido já foi drenada de seus braços, sua mãe agora se refere à bebê, brincando, como “molenga”. Comentou: “Agora ela está mole; eu a chamo de minha bebê molenga. Está se saindo muito bem”. Desejamos à princesinha uma recuperação rápida e uma vida feliz com sua família amorosa.

Histórias como a de Armani nos desafiam a abraçar a beleza e a diversidade humana, redefinindo nossa compreensão do que significa ser verdadeiramente extraordinário. E aqui está a história de outra garotinha, apelidada “Voldemort”, com uma característica física que a distingue de qualquer outro bebê que conhecemos.

Imagem de capa chelseymilby / TikTok

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