9 Mitos nos quais os filmes românticos nos fazem acreditar, e como podem prejudicar a relação

Nada mais gostoso do que assistir a uma bela produção da Disney, ou a um delicioso filme romântico e mergulhar, ainda que por duas horas, em um maravilhoso mundo de fantasia, esquecendo de todos os problemas e obrigações. No entanto, segundo um estudo, nem todos os ensinamentos dos filmes românticos devem ser levados ao pé da letra, já que alguns estão carregados de ideias perigosas, que podem influenciar negativamente o nosso relacionamento.

Hoje, o Incrível.club vai falar sobre alguns mitos que esses filmes costumam mostrar. Confira com atenção, para que eles não afetem a sua relação.

1. O que tiver de ser, será

Exemplos: Diário de uma Paixão (2004), How I Met Your Mother (2005-2014)

A ideia de encontrar uma alma gêmea costuma ser muito apreciada por quem acredita no destino. Contudo, uma situação como essa pode levar a pessoa a se comportar de maneira passiva em relação à vida. Além disso, segundo alguns psicólogos, pode levar as pessoas a viver relacionamentos muito curtos, visto que elas desistem da relação por qualquer problema. Um comportamento desse tipo faz as pessoas pensarem que não estão no comando de suas próprias vidas amorosas.

2. Um olhar é suficiente

Exemplos: Titanic (1997), Amor, Sublime Amor (1961)

“Amor à primeira vista” é uma ideia bastante conveniente para os cineastas porque ajuda a economizar um bom tempo de filme. Entretanto, embora baste apenas uma troca de olhares para achar alguém bonito, criar uma conexão um pouco mais profunda é algo que leva um tempo maior.

3. As brigas são sinal de paixão

Exemplos: Diário de uma Paixão (2004)

De acordo com profissionais da indústria cinematográfica, às vezes, as brigas intensas entre os personagens são apenas uma forma de fazer o espectador entender que há um conflito na história contada. É natural que um casal não pense sempre da mesma forma e tenha algumas desavenças, mas gritar, quebrar coisas, ou sair dirigindo descontroladamente não são atitudes muito comuns. Mais do que uma desavença, um comportamento como esse parece um sinal de que a pessoa tem problemas em controlar a própria raiva.

4. Um cavaleiro vai aparecer e me salvar

Exemplos: Uma Linda Mulher (1990), Encontro de Amor (2002)

Geralmente, nos filmes, encontrar um companheiro é apresentado como a solução para todos os problemas. Em alguns casos, o amor se revela apenas como algo que melhora a vida da personagem, o que é perfeitamente possível, mas essa ideia pode levar algumas pessoas a pensar que suas vidas nunca estarão completas sem um parceiro. Segundo um estudo, estar solteiro significa ter mais tempo para interações sociais, portanto, mais felicidade.

Alguns exemplos exagerados costumam colocar um homem rico que aparece para salvar uma mulher, oferecendo um futuro feliz ao seu lado. Além dos muitos problemas relacionados à desigualdade de gênero, esses casos costumam ser rasos e não olham de maneira séria e real para os impactos da desigualdade na longevidade de um relacionamento.

5. A personalidade de um é perfeita para a do outro

Exemplos: Como Perder um Homem em 10 Dias (2003), 10 Coisas que Eu Odeio em Você (1999)

Em alguns filmes, a mentira não significa necessariamente um problema. Ou seja, uma pessoa mente e ainda assim a relação acaba bem, o que é um pouco estranho quando pensamos na vida real. Sobre isso, os psicólogos afirmam que as mentiras que os parceiros contam um para o outro, tiram autenticidade da relação, causam desconforto em quase todos os familiares e podem até provocar problemas de saúde.

6. Não há nada que o amor não possa resolver

Exemplos: A Bela e a Fera (1991), Amor a Toda Prova (2011)

Existem muitos exemplos de histórias de pessoas que mudam o comportamento de seus parceiros; inclusive há aquelas que não querem saber de relacionamento sério, porque adoram se sentir livres, e de repente mudam de ideia. Projetar nossos desejos na vida dos outros é um comportamento passivo-agressivo que ultrapassa alguns limites, e que não deveria ter espaço em relacionamentos saudáveis.

7. Uma transformação é tudo o que você precisa

Exemplos: Cinderela (1950), O Diário da Princesa (2001), Ela é Demais (1999)

Esse tópico, também muito presente no cinema, nos leva a pensar que mudar o penteado e colocar um pouco de maquiagem (não podemos nos esquecer da boa e velha máscara facial com pepinos nos olhos) são estratégias infalíveis para atrair a pessoa amada. Claro que não há nada de errado em querer mudar a nossa aparência, mas isso não deveria ser feito para impressionar os outros.

8. Se fazer de difícil realmente funciona

Exemplos: Friends (1994-2004), Orgulho e Preconceito (2005)

Em primeiro lugar, esse mito vai contra a regra do “não é não”, ou “meu corpo, minhas regras”. Além disso, ao mostrar uma pessoa dizendo “não” e a outra insistindo, o filme acaba incentivando um comportamento persecutório, que é geralmente mostrado nos filmes como algo romântico, mas pode ser assustador na vida real. Sem contar que, um comportamento como esse costuma atrair pessoas com problemas para assumir compromissos.

9. Podemos ser amigos

Exemplos: Celeste e Jesse Para Sempre (2012), Simplesmente Amor (2003)

É sempre muito complicado entender que um relacionamento, ao qual dedicamos tanto tempo e tanto esforço, não deu certo. Por isso é difícil aceitar que a outra pessoa se transformou em uma amiga, sobretudo quando quem terminou foi ela. Muitas vezes, o mais indicado é que os dois fiquem longe um do outro, para que o término não influencie futuros relacionamentos. Psicólogos recomendam esperar de 6 a 12 meses antes de começar uma amizade com um ou uma ex.

Você concorda com esses mitos? E que outros detalhes sobre relacionamentos acha que os filmes costumam exagerar?