9 Coisas comuns que podem causar mais prejuízos do que benefícios ao seu filho
Pais e mães procuram criar seus filhos corretamente, mas até mesmo os mais responsáveis podem cometer erros. A armadilha é que, muitas vezes, coisas comuns escondem riscos e perigos inesperados. Por exemplo, os cotonetes parecem absolutamente inofensivos, mas um movimento em falso pode causar uma verdadeira tragédia. E o principal ingrediente da comida de bebê, a semolina, tem contraindicações médicas para os pequenos. Neste post vamos falar sobre quais coisas comuns podem ter um impacto negativo na saúde das crianças.
O Incrível.club aconselha a procurar orientação dos profissionais de saúde, seja um pediatra ou nutricionista infantil, a fim de não arriscar e armar-se com informações sobre como não prejudicar uma criança, cercando-a com o cuidado diário.
1. Chupetas
A chupeta pode ser muito útil nos primeiros 6 meses da vida do bebê. Nesse período, tem um efeito calmante e até analgésico. No entanto, passado esse tempo, é melhor parar de usá-la.
Os médicos assinalam os seguintes efeitos negativos do uso da chupeta:
- doenças infecciosas frequentes, incluindo fúngicas e intestinais;
- alta chance de contrair otite média;
- formação no futuro de uma mordida incorreta.
O que fazer:
Após seis meses, os dentes do bebê começam a crescer, por isso será melhor substituir a chupeta
por um mordedor.
2. Comida inadequada
Muitos alimentos que são tradicionalmente considerados úteis para bebês são, na verdade, absolutamente inadequados para um pequeno organismo. No sistema digestivo do bebê ainda não se formou uma microflora forte o suficiente para lidar com muitos tipos de produtos, entre eles:
- mel;
- mingau de semolina e aveia;
- laticínios e produtos de leite fermentado;
- sucos;
- frutas e bagas azedas (pêssegos, mirtilos, uvas, etc.);
- alguns vegetais e folhas verdes: brócolis, beterraba, feijão, ervilha, etc.;
- nozes e manteiga de amendoim;
- alguns tipos de peixe e todos os frutos do mar.
Os riscos podem se manifestar de diferentes maneiras: de reações alérgicas a problemas graves de estômago e intestino. Por exemplo, a semolina é um glúten para cuja digestão o bebê simplesmente não possui as enzimas necessárias. E o mel pode conter esporos de bactérias que são seguras para adultos, mas em crianças pequenas causam botulismo.
O que fazer:
Não se apresse em introduzir os produtos mencionados na dieta do bebê. O melhor momento para fazê-lo é depois que ele já tiver completado 1 ano.
3. Roupa incorreta
Roupas cotidianas são uma fonte de perigos ocultos que não estamos acostumados a considerar. Nós erramos, porque até as crianças menores passam a maior parte do tempo vestidas. Portanto, é importante que suas roupas não sejam apenas confortáveis, mas também seguras para sua saúde.
Atenção especial deve ser dada a:
- quantidade de pequenos detalhes funcionais, que não deve ser maior que o necessário;
- todos os botões e controles deslizantes dos zíperes, que devem ser firmes;
- não colocar detalhes decorativos de grande volume, como pérolas, lantejoulas, miçangas, etc.;
- em vez de laços e tiras de tecido, há velcro e botões;
- as roupas devem ser do tamanho correto, não pressionar nada e não apertar muito em
qualquer lugar; - a parte inferior da peça não deve ter etiquetas grandes e ásperas que podem roçar a pele e causar dor.
O que fazer:
Escolha roupas para crianças tendo em conta estas recomendações.
4. Fraldas
É difícil superestimar o conforto do uso de fraldas descartáveis modernas. Sabe-se que é preciso esperar entre 12 e 18 meses para que os bebês possam controlar suas necessidades naturais.
Os médicos aconselham começar a ensinar a criança a usar o penico com 1 ano e meio no máximo. Isso significa que o uso de fraldas deve parar neste momento, caso contrário o bebê simplesmente não terá motivação para se conter.
Além disso, o uso prolongado de fraldas esconde os seguintes riscos:
- erupções cutâneas e dermatites devido ao atrito constante;
- reações alérgicas ao material;
- influência negativa nas habilidades de andar por causa do grande volume da fralda.
Também não devemos esquecer o problema ecológico gerado pela utilização deste tipo de material.
O que fazer:
Tente reduzir o uso de fraldas ao mínimo, tanto em quantidade quanto em tempo de uso de cada uma. Não atrase a interrupção do uso de fraldas.
5. Cotonetes
Os cotonetes foram reconhecidos pelos médicos em todo o mundo como um produto nocivo e perigoso para a saúde. E, no entanto, os pais não resistem à tentação de escavar os ouvidos de crianças muito pequenas. Fazer isso é categoricamente contraindicado.
O uso de cotonetes para limpar as orelhas em condições caseiras pode causar:
- trauma mecânico no ouvido interno, incluindo consequências graves que podem levar à perda auditiva completa;
- formação forçada de tampões sulfúricos, já que no processo de limpeza a cera é simplesmente compactada na profundidade da orelha;
- otite frequente.
A proibição se aplica tanto a crianças quanto a adultos. Os médicos alertam: não entre na profundidade do ouvido, não procure uma remoção radical de cerume. Sua presença é necessária para o bom funcionamento do aparelho auditivo e protege-o de fatores externos negativos.
O que fazer:
Lavar as orelhas com espuma enquanto toma uma ducha ou banho de imersão, e depois secar com uma toalha, é mais que suficiente para preservar a limpeza. Se você realmente quiser, passe o cotonete apenas pelas áreas externas da orelha.
6. Incenso e velas aromáticas
A aromaterapia não tem eficácia comprovada no tratamento de qualquer tipo de doença, mas sabe-se que diferentes aromas ajudam a animar ou, ao contrário, a relaxar.
Velas aromáticas e incensos que queimam com emissão de fumaça são os meios mais inapropriados de relaxamento em uma casa onde há crianças. O que dizer sobre crianças pequenas, se até adultos podem ser expostos a tais efeitos desagradáveis de aromaterapia como:
- dificuldade para respirar;
- reações alérgicas;
- alto risco de desenvolver asma brônquica.
O que fazer:
A aromaterapia não é contraindicada para crianças, mas para ser realizada devem ser usados óleos essenciais. Antes de aplicar qualquer novo óleo, é importante realizar um teste de alergia.
7. Artigos infantis de segunda mão
Criar uma criança não é barato. Muitas vezes, os pais têm que procurar maneiras de poupar dinheiro, e comprar coisas infantis usadas parece uma boa ideia. No entanto, nem todas essas coisas são seguras para as crianças.
Lembre-se que você não deve comprar os seguintes itens de segunda mão:
- sapatos: mesmo depois de alguns dias de uso, o sapato se adapta ao primeiro proprietário e pode afetar a configuração do pé do novo usuário;
- chapéus e cachecóis: algumas roupas usadas são seguras, mas não os chapéus e cachecóis que, mesmo após a lavagem, podem ser infectados, por exemplo, por piolhos;
- pratos infantis e copos: assim como os produtos de higiene pessoal, os talheres infantis devem ser novos e estritamente individuais;
- colchões, travesseiros e cobertores: embora a compra de uma cadeira de balanço ou berço não seja proibida, o colchão e a roupa de cama devem ser completamente novos, já que a desinfecção completa desses itens em condições de moradia é impossível;
- móveis macios e brinquedos de pelúcia: só é possível desinfetá-los em uma lavagem a seco, que muitas vezes acaba sendo mais cara do que comprar o artigo novo.
O que fazer:
Ao comprar itens de segunda mão, inspecione-os cuidadosamente em busca de danos. Recuse-se a comprar produtos que estão em uso há muito tempo.
8. Brinquedos interativos
Supõe-se que os brinquedos interativos, como os que emitem luzes, movem-se, fazem sons, mostram imagens e vídeos e falem em vários idiomas ao mesmo tempo ajudam a criança em seu desenvolvimento. Mas estudos mostram que esses dispositivos sofisticados produzem justamente o efeito oposto.
Em comparação com os brinquedos comuns, os interativos são prejudiciais porque:
- dispersam a atenção por causa do uso simultâneo de muitos fatores irritantes;
- criam somente uma aparência de comunicação: enquanto o brinquedo fala muito, a criança fala cada vez menos;
- faz a criança memorizar sem pensar, em vez de analisar.
O que fazer:
Dê preferência a brinquedos mais tradicionais, como bonecas, carros e bloquinhos de montar ou encaixar. Divida as funções de um brinquedo multifuncional: um instrumento que faça música, um carrinho que responda pelos movimentos e jogos de tabuleiro, para exercitar a lógica.
Em vez de delegar suas responsabilidades a um gato falante de plástico, brinque e converse com a criança você mesmo.
9. Transporte infantil
Scooters, skates e especialmente bicicletas devem ser selecionados de acordo com a idade da criança e, consequentemente, com seus parâmetros físicos. Uma bicicleta de tamanho e composição inadequados pode ser perigosa para a criança e não apenas em termos de lesões. Uma postura errada inevitavelmente afetará o corpo da criança em constante formação.
Transporte infantil não é algo em que se deva economizar. Serão prejudiciais:
- bicicletas e scooters muito grandes;
- os que já são claramente pequenos demais para a criança.
O que fazer:
O veículo da criança deve ser substituído à medida que ela cresce. Recomenda-se escolher uma bicicleta de acordo com o comprimento das pernas: quando elas são esticadas com a criança acomodada no assento, não devem tocar o chão com todo o pé. O correto é que o pequeno só consiga apoiar a ponta dos pés no chão.
Bônus: artigos infantis inúteis
Estes produtos infantis não apresentam nenhum perigo oculto e não causarão dano algum aos pequenos. No entanto, eles também não trazem nenhum benefício.
As mães compartilham suas opiniões na internet sobre compras que, em vez de facilitarem suas vidas, estão acumulando poeira nas prateleiras e ocupando espaço nos armários. Entre eles, as primeiras posições são ocupadas por:
- esterilizador de mamadeiras: basta usar água fervente;
- aquecedor de mamadeiras: a fórmula infantil é preparada apenas uma vez; enquanto está quente, a mamadeira permanece quente e, se a mistura esfriar, ela não deve mais ser aquecida;
- termômetro de chupeta: as crianças cospem o estranho plástico da boca;
- banheira com adaptador: fica rapidamente pequena para o bebê e ocupa muito espaço onde quer que esteja guardada;
- sistema de reciclagem de fraldas: uma cesta com resíduos mal cheirosos não deve ser colocada no quarto de um bebê;
- babá eletrônica: é um objeto realmente desnecessário em um apartamento.
E, talvez, o item infantil mais inútil: um aquecedor para lenços umedecidos. Este dispositivo eletrônico enorme e caro executa uma função que as palmas quentes de suas mãos ou um simples aquecedor de ambiente podem fazer facilmente.
E quais produtos infantis você considera inúteis e até prejudiciais para as crianças?