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A criação de uma criança é um processo bastante trabalhoso e delicado do ponto de vista psicológico. Às vezes, uma palavra dita sem pensar pode confundir ou magoar. E criar uma menina tem suas particularidades. Afinal, “boa menina” é uma expressão comum, mas o significado por trás dela não é o mesmo para todos. Hoje, essa expressão cada vez mais significa não “conveniente”, mas “autossuficiente”. Decidimos descobrir quais princípios de criação podem ajudar a educar uma menina não apenas feliz, mas livre de estereótipos e bem-sucedida segundo suas próprias medidas.
E não para que ela saiba fazer qualquer trabalho doméstico quando adulta, afinal hoje em dia ajuda em casa é algo muito comum. Mas para que a menina aprenda a valorizar qualquer atividade e a colaboração. Não importa qual seja a tarefa: tirar o lixo, lavar a louça, passear com o cachorro ou dobrar roupas. O mais importante é que isso ensina responsabilidade.
Julie Lythcott-Haims, reitora de calouros da Universidade de Stanford e autora do livro “Como criar um adulto”, acredita: “Se as crianças não lavam a louça, significa que alguém está fazendo isso por elas. E, portanto, elas se livram não apenas do trabalho, mas também da consciência de que o trabalho precisa ser feito e que cada um de nós deve contribuir para tornar o mundo melhor”.
O postulado de que o mundo interior é mais importante que a aparência parece óbvio. Mas quando se trata de meninas, todos elogiam primeiro a beleza, como se fosse sua principal qualidade. Especialistas recomendam dar atenção primeiro às ideias da filha, sua criatividade, comportamento, e só depois — à aparência. Isso não significa que você não pode dizer que ela é linda: eu mesma digo isso às minhas várias vezes ao dia. Mas só depois de elogiá-las por algo mais importante.
Elogiar a criança pelo talento ou inteligência também não é a melhor opção. Nessa situação, você está elogiando sua filha por algo que não depende dela e que ela não pode controlar. Pesquisadores recomendam elogiar pelo esforço feito para alcançar um resultado. Isso incentiva o desenvolvimento contínuo e o empenho maior.
“Boas meninas” sempre ouvem a mãe e não discutem. Mas será que a mãe está sempre certa? E mesmo que esteja, por que a criança deve obrigatoriamente concordar? Agora, sendo mãe, entendo que muitas vezes estou errada e dificilmente deixarei de errar no futuro. Sendo assim, por que minha palavra deve ser a única correta?
Especialistas acreditam que a menina deve ser capaz de se opor a você para aprender a fazer o mesmo com colegas, professores, namorado ou futuros chefes. Ao conduzir uma discussão racional com a criança, você a ensina não só a dizer “não”, mas a argumentar sua posição. E, aliás, provavelmente você mesma aprenderá muito.
No mundo moderno, é necessário tomar decisões rapidamente, e para muitos isso é difícil porque não foram ensinados desde pequenos. Tento dar aos meus filhos o direito de escolher sempre que possível. Com menos de 2 anos, eles já podem decidir qual brinquedo comprar, de que cor será o vestido, o que tomar no café da manhã.
No futuro, eles escolherão seus próprios hobbies e atividades. Sim, provavelmente abandonarão muitas escolhas, mas é melhor tentar e desistir do que não tentar e se arrepender a vida toda. Além disso, como as crianças descobrirão o que gostam ou não sem experimentar?
Tenho muita vontade de proteger meus filhos de qualquer problema, mas terei que lutar contra isso. Permitir que a criança lide com uma situação difícil significa não apenas ensaiar roteiros da vida adulta, mas também ensiná-la a assumir responsabilidade por suas decisões.
A autora do best-seller internacional Como Criar uma Pessoa de Sucesso, Esther Wojcicki, acredita que os pais de hoje exageram na superproteção. Como resultado, surgiu uma geração inteira que não está acostumada a assumir responsabilidades. Muitos jovens simplesmente não sabem que são capazes de resolver problemas sem ajuda dos pais.
“Eu ensino em Stanford. E o que vejo? Um grande número de pais se mudou para Stanford para ajudar seus ‘bebês’. Gostaria que fosse piada, mas é verdade! Não entra na minha cabeça: eles se mudaram, mudaram toda a vida deles porque os filhos entraram na universidade! Pais russos me lembram enormes máquinas removedoras de neve: estão prontos para limpar o caminho dos filhos para que eles nem precisem enfrentar dificuldades. E o mais assustador: as crianças sabem disso. Mais ainda, contam com isso”, diz Esther.
E sabe, eu confio nela. Ela tem três filhas: a mais velha é CEO do YouTube (44ª na lista das Mulheres Autossuficientes da América 2019 da Forbes), a do meio lidera a empresa de testes genéticos 23andMe (33ª na mesma lista), e a caçula é professora de pediatria na Universidade da Califórnia.
Às vezes os pais leem livros para os filhos mecanicamente, de tão cansados que estão, sem prestar atenção ao conteúdo. E as meninas se entediam. Mas queremos envolver as filhas no processo, para que se interessem pelos livros e, consequentemente, pelo conhecimento.
Especialistas recomendam a leitura ativa, permitindo que a criança participe não apenas como ouvinte passiva. Você pode, por exemplo, pedir que ela leia alguns trechos, perguntar como ela acha que a história vai se desenrolar ou o que faria no lugar do personagem. Se a menina ainda for pequena, peça que vire as páginas para você.
Sim, hoje em dia contos de fadas costumam ser criticados porque retratam modelos de comportamento ultrapassados e muitos exemplos de discriminação de personalidade no sentido moderno. Mas, primeiro, contos de fadas são simplesmente incríveis. E segundo, sempre é possível enxergar outros significados neles. Por exemplo, o sucesso veio para Cinderela quando ela se cansou de ser obediente.
O que a criança gosta de fazer pode se tornar sua profissão no futuro. Para a menina, é importante o apoio e a possibilidade de se concentrar no que realmente gosta. Se tentar fazer dela uma “faz-tudo” e dispersar seus esforços, você pode perder o principal talento dela.
Especialistas recomendam que os pais, ao orientar a carreira dos filhos, ajudem no processo de tomada de decisão, mas não ditem regras, deem liberdade e tempo para desenvolver suas habilidades, forneçam motivação para crescer e alcançar objetivos, incentivem seus interesses e ambições, e cultivem autoconfiança.
Você não precisa ser um milionário para dar ao seu filho uma educação milionária. A diferença está nos valores e nas lições do dia a dia. Reunimos 10 princípios seguidos por famílias ricas que você pode começar a aplicar hoje mesmo. Dê ao seu filho a base para um futuro brilhante.