8 Passos para formar uma menina livre e dona da própria vida

Crianças
10 horas atrás

A criação de uma criança é um processo bastante trabalhoso e delicado do ponto de vista psicológico. Às vezes, uma palavra dita sem pensar pode confundir ou magoar. E criar uma menina tem suas particularidades. Afinal, “boa menina” é uma expressão comum, mas o significado por trás dela não é o mesmo para todos. Hoje, essa expressão cada vez mais significa não “conveniente”, mas “autossuficiente”. Decidimos descobrir quais princípios de criação podem ajudar a educar uma menina não apenas feliz, mas livre de estereótipos e bem-sucedida segundo suas próprias medidas.

Incentive sua filha a ajudar nas tarefas domésticas

E não para que ela saiba fazer qualquer trabalho doméstico quando adulta, afinal hoje em dia ajuda em casa é algo muito comum. Mas para que a menina aprenda a valorizar qualquer atividade e a colaboração. Não importa qual seja a tarefa: tirar o lixo, lavar a louça, passear com o cachorro ou dobrar roupas. O mais importante é que isso ensina responsabilidade.

Julie Lythcott-Haims, reitora de calouros da Universidade de Stanford e autora do livro “Como criar um adulto”, acredita: “Se as crianças não lavam a louça, significa que alguém está fazendo isso por elas. E, portanto, elas se livram não apenas do trabalho, mas também da consciência de que o trabalho precisa ser feito e que cada um de nós deve contribuir para tornar o mundo melhor”.

Elogie as meninas da maneira certa

O postulado de que o mundo interior é mais importante que a aparência parece óbvio. Mas quando se trata de meninas, todos elogiam primeiro a beleza, como se fosse sua principal qualidade. Especialistas recomendam dar atenção primeiro às ideias da filha, sua criatividade, comportamento, e só depois — à aparência. Isso não significa que você não pode dizer que ela é linda: eu mesma digo isso às minhas várias vezes ao dia. Mas só depois de elogiá-las por algo mais importante.

Elogiar a criança pelo talento ou inteligência também não é a melhor opção. Nessa situação, você está elogiando sua filha por algo que não depende dela e que ela não pode controlar. Pesquisadores recomendam elogiar pelo esforço feito para alcançar um resultado. Isso incentiva o desenvolvimento contínuo e o empenho maior.

Permita que ela discuta com você

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“Boas meninas” sempre ouvem a mãe e não discutem. Mas será que a mãe está sempre certa? E mesmo que esteja, por que a criança deve obrigatoriamente concordar? Agora, sendo mãe, entendo que muitas vezes estou errada e dificilmente deixarei de errar no futuro. Sendo assim, por que minha palavra deve ser a única correta?

Especialistas acreditam que a menina deve ser capaz de se opor a você para aprender a fazer o mesmo com colegas, professores, namorado ou futuros chefes. Ao conduzir uma discussão racional com a criança, você a ensina não só a dizer “não”, mas a argumentar sua posição. E, aliás, provavelmente você mesma aprenderá muito.

Dê a ela a oportunidade de escolher

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No mundo moderno, é necessário tomar decisões rapidamente, e para muitos isso é difícil porque não foram ensinados desde pequenos. Tento dar aos meus filhos o direito de escolher sempre que possível. Com menos de 2 anos, eles já podem decidir qual brinquedo comprar, de que cor será o vestido, o que tomar no café da manhã.

No futuro, eles escolherão seus próprios hobbies e atividades. Sim, provavelmente abandonarão muitas escolhas, mas é melhor tentar e desistir do que não tentar e se arrepender a vida toda. Além disso, como as crianças descobrirão o que gostam ou não sem experimentar?

Incentive-a a resolver problemas sozinha

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Tenho muita vontade de proteger meus filhos de qualquer problema, mas terei que lutar contra isso. Permitir que a criança lide com uma situação difícil significa não apenas ensaiar roteiros da vida adulta, mas também ensiná-la a assumir responsabilidade por suas decisões.

A autora do best-seller internacional Como Criar uma Pessoa de Sucesso, Esther Wojcicki, acredita que os pais de hoje exageram na superproteção. Como resultado, surgiu uma geração inteira que não está acostumada a assumir responsabilidades. Muitos jovens simplesmente não sabem que são capazes de resolver problemas sem ajuda dos pais.

“Eu ensino em Stanford. E o que vejo? Um grande número de pais se mudou para Stanford para ajudar seus ‘bebês’. Gostaria que fosse piada, mas é verdade! Não entra na minha cabeça: eles se mudaram, mudaram toda a vida deles porque os filhos entraram na universidade! Pais russos me lembram enormes máquinas removedoras de neve: estão prontos para limpar o caminho dos filhos para que eles nem precisem enfrentar dificuldades. E o mais assustador: as crianças sabem disso. Mais ainda, contam com isso”, diz Esther.

E sabe, eu confio nela. Ela tem três filhas: a mais velha é CEO do YouTube (44ª na lista das Mulheres Autossuficientes da América 2019 da Forbes), a do meio lidera a empresa de testes genéticos 23andMe (33ª na mesma lista), e a caçula é professora de pediatria na Universidade da Califórnia.

Leia para ela da maneira certa

Às vezes os pais leem livros para os filhos mecanicamente, de tão cansados que estão, sem prestar atenção ao conteúdo. E as meninas se entediam. Mas queremos envolver as filhas no processo, para que se interessem pelos livros e, consequentemente, pelo conhecimento.

Especialistas recomendam a leitura ativa, permitindo que a criança participe não apenas como ouvinte passiva. Você pode, por exemplo, pedir que ela leia alguns trechos, perguntar como ela acha que a história vai se desenrolar ou o que faria no lugar do personagem. Se a menina ainda for pequena, peça que vire as páginas para você.

Conte histórias para ela

Sim, hoje em dia contos de fadas costumam ser criticados porque retratam modelos de comportamento ultrapassados e muitos exemplos de discriminação de personalidade no sentido moderno. Mas, primeiro, contos de fadas são simplesmente incríveis. E segundo, sempre é possível enxergar outros significados neles. Por exemplo, o sucesso veio para Cinderela quando ela se cansou de ser obediente.

Apoie suas atividades e talentos

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O que a criança gosta de fazer pode se tornar sua profissão no futuro. Para a menina, é importante o apoio e a possibilidade de se concentrar no que realmente gosta. Se tentar fazer dela uma “faz-tudo” e dispersar seus esforços, você pode perder o principal talento dela.

Especialistas recomendam que os pais, ao orientar a carreira dos filhos, ajudem no processo de tomada de decisão, mas não ditem regras, deem liberdade e tempo para desenvolver suas habilidades, forneçam motivação para crescer e alcançar objetivos, incentivem seus interesses e ambições, e cultivem autoconfiança.

Você não precisa ser um milionário para dar ao seu filho uma educação milionária. A diferença está nos valores e nas lições do dia a dia. Reunimos 10 princípios seguidos por famílias ricas que você pode começar a aplicar hoje mesmo. Dê ao seu filho a base para um futuro brilhante.

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