Mulher de 68 anos mostrou o antes e depois da cirurgia plástica e deixou a internet incrédula

A indústria da moda vem passando por transformações importantes, impulsionadas por figuras que desafiam padrões e ampliam a ideia do que é beleza e representatividade. Neste artigo, reunimos modelos que estão deixando sua marca justamente por romper com o convencional. E ao final, um bônus: um desfile em que o conceito de apoio entre mulheres foi levado ao pé da letra — e à passarela.
Marsha Elle é cantora, compositora, modelo biônica e palestrante motivacional, inspiradora de muitas pessoas, com sua vida como amputada. Marsha nasceu com uma rara condição chamada deficiência femoral proximal focal, motivo pelo qual passou por uma amputação ainda jovem. Apesar de tudo, ela usa suas redes para promover a inclusão de pessoas com deficiência e a positividade corporal. Também lançou músicas que transmitem mensagens de esperança e capacitação.
Mara Martin chamou a atenção do mundo ao fazer uma declaração poderosa na passarela de um desfile da Sports Illustrated. Enquanto desfilava, amamentou com confiança sua bebê, gerando manchetes e provocando discussões sobre maternidade e empoderamento. “Sou muito grata por poder compartilhar essa mensagem e, com sorte, normalizar a amamentação, mostrando que as mulheres PODEM FAZER ABSOLUTAMENTE TUDO!”, declarou mais tarde a modelo, sobre o evento.
Diandra Forrest é uma modelo afro-americana com albinismo que está rompendo barreiras e ampliando a definição de beleza. Ela se tornou um divisor de águas na indústria da moda, na qual deixou sua marca. Diandra falou abertamente sobre seu albinismo, sua rotina de cuidados com o cabelo, e o quão confortável se sente em sua própria pele. Também se tornou a primeira modelo com albinismo a lançar sua própria grande campanha de beleza.
A modelo, que teve dificuldades para encontrar a base adequada ao seu tom de pele, usa de sua plataforma para incentivar as pessoas a enxergarem a beleza além das aparências.
Sem querer, uma professora universitária de 69 anos tornou-se um “ícone acidental”, quando decidiu se dedicar apaixonadamente ao seu interesse por moda, criando seu próprio blog. Para sua surpresa, alguns fotógrafos a confundiram com uma participante da Semana de Moda de Nova York, alçando-a rapidamente à fama. Slater desafiou as expectativas assinando com agência de modelos Elite, sendo capa de revistas renomadas e arrasando nas passarelas, tudo isso na casa dos 60 anos.
“Sou apenas uma pessoa comum que se reinventou aos 61 anos”, descreve-se humildemente, personificando o poder da transformação pessoal e da determinação.
Lauren Wasser tinha 24 anos quando suas pernas foram afetadas pela síndrome do choque tóxico (TSS na sigla em inglês) e tiveram de ser amputadas, primeiro a direita, depois, a esquerda. Filha de um casal de modelos, ela havia decidido seguir os passos dos pais. Após um período de depressão e de tentar lidar com seu novo corpo, Lauren decidiu continuar sua carreira, tentando torná-la mais inclusiva. Desde então, desfilou com suas próteses douradas em inúmeras passarelas.
Kate Grant, de 24 anos, tornou-se a primeira modelo com síndrome de Down a assinar, no ano passado, um contrato com uma agência de modelos, na Irlanda do Norte. A carreira bem-sucedida de Grant na indústria da moda começou ao vencer um concurso, com 19 anos. Desde então, desfilou na Semana de Moda de Londres e se tornou ativista por um mundo fashion mais inclusivo. “Uso minha plataforma para aumentar a conscientização da inclusão de pessoas com deficiências ou habilidades. Uso minha voz para as pessoas que não têm o mesmo privilégio.”
Jillian Mercado, apesar de sua condição de distrofia muscular e do uso de cadeira de rodas, perseguiu corajosamente suas aspirações profissionais e defendeu a representatividade na indústria da moda. Além de sua imagem impactante nas capas de várias revistas, ela usa suas mídias sociais para difundir informações sobre as deficiências. Também deu um passo monumental ao estrear nas passarelas da Semana de Moda de New York, quebrando barreiras e inspirando pessoas com seu maravilhoso exemplo.
A modelo Sophia Hadjipanteli desafia os padrões de beleza convencionais com sua monocelha. Apesar dos comentários negativos e das críticas recebidas na internet, ela segue abraçando seu visual único e o usa como resposta poderosa aos padrões tóxicos de beleza.
O estilista Rick Owens surpreendeu ao colocar modelos carregando outras modelos como se fossem mochilas. A ideia era representar apoio, cuidado e até o ato de dar à luz. Segundo Owens, era uma metáfora sobre como as mulheres muitas vezes carregam o peso dos outros — emocional e fisicamente. A cena foi intensa, marcante e levantou reflexões sobre força e empoderamento feminino.
Modelos que quebram padrões no mundo da moda são agentes de mudança e inspiração, pois desafiam as normas preestabelecidas de beleza, gênero e estilo, abrindo espaço para uma maior representatividade e diversidade na indústria. Ao recusarem conformar-se com os estereótipos convencionais, encorajam as pessoas a abraçar sua singularidade e autoexpressão. Suas trajetórias não apenas redefinem a estética da moda, como estimulam uma conversa mais profunda sobre inclusão e aceitação.