7 Vezes em que os figurinistas vacilaram feio e a gente percebeu

Curiosidades
5 horas atrás

Os personagens de filmes costumam usar trajes e penteados pseudo-históricos. Mas mesmo os protagonistas de contos de fadas não podem estar vestidos de qualquer jeito. Imagine só a clássica Branca de Neve usando um quimono japonês — seria um absurdo, não é? Todos temos em mente uma imagem padrão: princesas em corpetes e saias volumosas, príncipes em casacos elegantes. Claro, existem detalhes que diferenciam cada um — por exemplo, Bela é de um conto francês, enquanto Branca de Neve vem de uma história alemã. Dê uma olhada nos bônus e você vai entender direitinho essas diferenças!

O espartilho vai direto sobre o corpo em The Tudors

A jovem no retrato à direita — presumivelmente uma dama de companhia da rainha Elizabeth I — está vestida com um traje luxuoso, muito semelhante ao que Anne Boleyn usa em The Tudors. No entanto, na série, a personagem interpretada por Natalie Dormer usa o espartilho diretamente sobre a pele, sem a tradicional camisola por baixo.

Como se pode notar, até os homens nesse seriado ignoram as roupas de baixo. Só resta sentir pena dos atores, já que, com o uso frequente, o tecido grosso provavelmente ficou impregnado de suor e oleosidade da pele — e é bem improvável que todas as cenas tenham sido gravadas em uma única tomada.

Botas em vez de sapatos em Anônimo

Os figurinistas vestem os personagens com botas, que eles usam tanto na sala do trono quanto no quarto. No entanto, na realidade, os homens usavam esse tipo de calçado apenas para cavalgar e, em ambientes internos, preferiam sapatos, exibindo suas panturrilhas bem moldadas em meias para impressionar as damas. Provavelmente, os cineastas acreditam que as botas conferem mais masculinidade ao personagem. Já para os figurantes e personagens mais velhos, eles acabam cedendo e colocam sapatos, como no filme Anônimo.

Joias inventadas em Elizabeth: A Era de Ouro

Na verdade, Elizabeth I nunca prendeu uma flor como essa no cabelo — isso é fruto da imaginação do figurinista, assim como o adorno de cabeça na segunda foto.

E aqui está como o penteado da rainha aparece nos retratos.

Modelo do gibão em Anônimo

Os homens realmente usavam gibões de couro no século XVI. No entanto, eles não se pareciam em nada com as extravagantes jaquetas de motoqueiro que vemos em Anônimo.

Mãos sem luvas em Orgulho e Preconceito

O livro Orgulho e Preconceito foi escrito na última década do século XVIII. O que realmente chama a atenção é o fato de a personagem de Keira Knightley não usar luvas, um acessório obrigatório para as damas naquela época. Talvez os criadores do filme tenham feito isso de propósito para destacar o espírito livre da protagonista. No entanto, os espectadores mais atentos vão notar que a dama à direita também está sem luvas!

Corte de cabelo curto em A Coroa Vazia

É estranho ver Benedict Cumberbatch interpretando o rei Ricardo III com um corte de cabelo curto. Ainda mais quando podemos comparar o personagem no filme com o verdadeiro monarca retratado em pinturas históricas.

Ausência de calças largas em O Sultão

Aqui temos uma ilustração estilizada de uma jovem turca. Ela usa calças largas (sharovary), uma blusa e uma sobreposição. O forro de pele na roupa superior indica que ela pertence a uma classe social abastada. No entanto, em Século Magnífico (Muhteşem Yüzyıl), as moradoras do harém aparecem usando vestidos (com algo parecido com corpetes) e não há nenhum sinal das tradicionais calças largas.

Bônus nº 1: modelagem e tecido em A Bela e a Fera

“Presume-se que a história se passa no século XVIII, mas o vestido amarelo da Bela não tem nada daquela época, além do fato de ser longo”, ironiza a historiadora da moda Bernadette Banner. Na década de 1740, a moda valorizava quadris volumosos, criados por armações usadas sob a saia. Ou seja, o formato do vestido seria completamente diferente.

Além disso, os tecidos da época eram bem diferentes e mais pesados, como seda grossa, brocado e tafetá — nada daqueles babados leves e esvoaçantes feitos de chiffon.

As mulheres também usavam espartilhos que achatavam o busto, criando uma linha reta, enquanto o espartilho da Bela foi feito com um design completamente diferente.

Bônus nº 2: pescoço à mostra em Espelho, Espelho Meu

Ainda há debates sobre a origem dessa história, já que enredos semelhantes existem em várias culturas ao redor do mundo. No entanto, acredita-se que a versão clássica de Branca de Neve, como a conhecemos, seja um conto alemão. Uma das teorias sugere que a personagem foi inspirada na condessa Margaretha von Waldeck, que viveu no século XVI. No retrato acima está sua contemporânea, a princesa Sibylla von Cleve. A coroa de flor de laranjeira que Sibylla usa simboliza um traje de noiva.

Sim, o filme Espelho, Espelho Meu (2012) não busca ser historicamente fiel, mas mesmo assim, o vestido da protagonista na tela não se parece em nada com o que uma princesa real usaria naquela época.

Acha que já viu de tudo? Pense de novo! Selecionamos 15 filmes incríveis que passaram despercebidos, mas que vão surpreender até os cinéfilos mais experientes. Prepare a pipoca e descubra essas verdadeiras joias escondidas do cinema!

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