Modelo que perdeu os lábios em ataque de pitbull compartilha sua jornada de recuperação
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Existe um grande debate sobre o uso da mamadeira. Enquanto algumas pessoas garantem que não existe nada de errado em alimentar os bebês assim, outras dizem que o uso da mamadeira poderia levar a consequências não muito favoráveis. Por isso, pesquisadores de todo o mundo começaram a estudar mais sobre isso, para desmentir alguns mitos que foram transmitidos de geração em geração.
O Incrível.club fez uma seleção dos mitos mais comuns e das conclusões apresentadas pelos diferentes estudos a esse respeito.
Falso. Após analisar os hábitos alimentares de 6.750 crianças, um grupo de pesquisadores concluiu que a obesidade aos 5 anos e meio está relacionada ao uso prolongado da mamadeira (como prolongado, os pesquisadores se referem ao uso da mamadeira após os primeiros 24 meses de vida). Desse total, 22,3% tinham um peso maior do que o recomendado para a idade. Isso acontece porque em torno de 18,9% tomavam mamadeira antes de dormir, e o resto a usava durante o dia como uma ferramenta para relaxar. Os pesquisadores disseram que se uma criança de 24 meses toma quase 250 ml de leite antes de dormir, ela já está preenchendo aproximadamente 12% de suas necessidades calóricas diárias.
Falso. Um estudo avaliou os hábitos alimentares de crianças cujas mães as motivavam a tomar toda a mamadeira. Aos 6 anos, elas não sabiam controlar a alimentação, já que estavam acostumadas a beber tudo; ou seja, continuavam comendo mesmo quando não queriam. Os especialistas recomendam que os pais se deixem guiar pelo apetite da criança; o importante, portanto, é a autorregulação — a criança deve comer até se sentir satisfeita.
Falso. Segundo uma pesquisa, a mamadeira não é a responsável por isso, mas o seu conteúdo e os momentos em que ela é usada. 4 de 7 estudos revelaram que o uso de mamadeira entre os 18 e os 60 meses está relacionado com um maior risco do aparecimento de cáries em comparação com as crianças que mamaram no peito. Também é importante olhar para os hábitos alimentares, já que as crianças que dormem com a mamadeira têm maiores riscos de desenvolver problemas nos dentes.
Depende. Um estudo avaliou as causas das cólicas em 97 crianças que se alimentavam ou com mamadeira ou no peito. Após duas semanas de análise, 16% dos bebês que mamaram no peito e 43% dos que foram alimentados com fórmula tiveram cólicas intensas. Contudo, após 6 semanas de estudo, os bebês que mamaram no peito choraram em média 40 minutos a mais por dia do que os que tomaram fórmula na mamadeira. Além disso, 31% dos bebês que mamaram no peito choraram por mais de 3 horas por dia, enquanto que apenas 12% dos bebês que tomaram fórmula apresentaram o mesmo comportamento.
Depende. O uso da mamadeira exige alguns cuidados: elas devem, por exemplo, ser lavadas e esterilizadas. A amamentação, por outro lado, não requer esses cuidados, a não ser que a mãe opte por tirar leite e usar a mamadeira.
Depende. A sucção, além dos hormônios, se encarrega de estimular a produção de leite. Contudo, se a mãe opta pela mamadeira, o leite materno não vai fermentar e o peito não vai ficar machucado. Se a mãe trabalha e deixa a criança em uma creche, o melhor a fazer é extrair leite para não interromper a produção.
Falso. Um estudo revelou que a amamentação não é a única maneira de se criar um vínculo com o bebê. Segundo o estudo, as mulheres que amamentam realmente criam um vínculo com seus filhos, mas elas ficam muito cansadas e às vezes até deprimidas. O uso da mamadeira também envolve contato de pele e proximidade psicológica, outras maneiras igualmente fortes de intensificar o contato entre mãe e filho.
Qual é a sua opinião sobre o uso da mamadeira? Até que idade você acha que a mamadeira deve ser usada? Compartilhe nos comentários!