5 Mitos e verdades sobre a dopamina que a ciência finalmente pode explicar

Psicologia
4 horas atrás

Quem nunca associou a dopamina a momentos de prazer intenso? Desde recompensas imediatas até aquelas emoções que nos fazem sentir vivos, todos pensamos que sabemos o que esse neurotransmissor faz. Mas e se disséssemos que muitos desses mitos estão totalmente errados? Com base em uma análise da Psychology Today, neste artigo explicamos cinco inverdades nas quais muita gente acredita envolvendo a dopamina. Prepare-se para descobrir os fatos!

O que é dopamina?

A dopamina é um neurotransmissor (e hormônio) fundamental para diversas funções cerebrais, especialmente na motivação e no aprendizado. Embora seja popularmente conhecida como a “hormônio do prazer”, seu papel vai muito além de apenas gerar sensações agradáveis. Ela é liberada quando antecipamos recompensas, como ao alcançar um objetivo ou vivenciar algo prazeroso, motivando-nos a repetir esses comportamentos. Além de sua relação com o prazer, a dopamina também regula outras áreas essenciais do cérebro, como movimento e memória, sendo crucial em muitos aspectos da nossa vida diária. Quando os níveis de dopamina estão muito altos ou baixos, podem estar ligados a distúrbios como TDAH e doença de Parkinson, segundo o portal Cleveland Clinic.

Mito 1: dopamina significa prazer

  • Exemplo: Lembra da primeira vez que você se apaixonou? Aquela sensação de borboletas no estômago ao ver aquela pessoa especial. Isso é, em parte, dopamina.
  • Realidade: A dopamina não é ativada apenas quando algo nos dá prazer. Ela tem um papel muito mais importante: nos ensinar e nos motivar a repetir comportamentos que acreditamos que nos trarão uma recompensa, segundo a Harvard Health Publishing. No caso do amor, a dopamina não só proporciona prazer ao estar perto da pessoa, como também reforça seu comportamento: o cérebro aprende que ver essa pessoa traz recompensas emocionais (como felicidade e conexão), te motivando a se aproximar cada vez mais do ser amado.

Mito 2: mais dopamina, mais felicidade

  • Exemplo: Você compra um celular novo, fica super empolgado e sente uma felicidade intensa por alguns dias. Mas, com o tempo, essa emoção vai desaparecendo.
  • Realidade: A dopamina te impulsiona a buscar recompensas, mas não garante que você será feliz ao alcançá-las. Sabia que a dopamina está mais no processo do que no resultado? O que ela realmente faz é motivar o impulso de conquistar algo, como o celular. Mas, uma vez que chegamos lá, aquela onda de felicidade some rapidamente. Não há garantia de que a recompensa vai te deixar feliz a longo prazo. Segundo um estudo publicado na National Library of Medicine, a dopamina não aumenta a sensação de felicidade, mas potencializa a previsão do prazer associado a um evento futuro.

Mito 3: as redes sociais nos oferecem dopamina a cada “curtida

  • Exemplo: Você posta uma foto no Instagram e, quando as curtidas começam a chegar, sente uma pequena explosão de felicidade.
  • Realidade: A dopamina não é ativada apenas pelo simples fato de receber um “like”. O que realmente vicia nas redes sociais são as surpresas e a incerteza. Na verdade, um estudo publicado na National Library of Medicine sobre neurônios dopaminérgicos indica que a incerteza é um poderoso fator de estresse, e tais neurônios são sensíveis a isso. Neste exemplo, você não sabe quando vai chegar o próximo “like” ou comentário. Isso gera expectativa, e é essa incerteza que ativa a dopamina.

Mito 4: Um “detox” de dopamina pode reiniciar o seu cérebro

  • Exemplo: Você decide fazer um “detox” digital e se abstém de checar suas redes sociais durante um final de semana inteiro.
  • Realidade: Fazer um “detox” de dopamina não elimina a substância, mas ajuda a reajustar seu sistema de recompensas. Se você come doces todos os dias, o cérebro perde a emoção de apreciá-los. Ao limitar a recompensa (neste caso, redes sociais ou açúcar), você passa a valorizar mais essas recompensas quando as tem, poré, a dopamina continua fazendo parte do processo. Segundo a Mental Health America, trata-se de uma mudança na relação com a recompensa; a dopamina não diminui ao evitar atividades que causam estimulação excessiva.

Mito 5: Podemos “hackear” o sistema de dopamina

  • Exemplo: Você decide se recompensar com algo pequeno (como um doce) após cada tarefa concluída.
  • Realidade: Embora pareça que você está “hackeando” o sistema de dopamina, na verdade está usando o reforço positivo para criar um hábito, segundo a análise da Psychology Today. A dopamina reforça o comportamento ao associar as tarefas a uma recompensa. Para que funcione, precisa haver surpresa e novidade no processo, como o docinho te esperando no final.

Na sensação de felicidade, quatro hormônios influenciam: endorfina, dopamina, ocitocina e serotonina. Esses mensageiros químicos são liberados quando realizamos atividades que promovem nosso bem-estar. Mas e se você pudesse potencializar esses hormônios de forma simples e prática no seu dia a dia? Revelamos aqui 18 métodos fáceis para aumentar rapidamente os níveis desses hormônios da felicidade

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