20 Pessoas que fazem da falta de noção uma profissão

Histórias
6 horas atrás

No dia a dia, é comum encontrarmos pessoas que parecem achar que o mundo gira em torno delas. Esse tipo de egocentrismo pode gerar irritação, estranhamento ou até conflitos. Nesta seleção, você vai ver casos reais de como diferentes pessoas lidaram com a folgadice alheia. Confira estas histórias e descubra maneiras criativas e firmes de preservar seu espaço sem perder a cabeça.

  • Tenho um parente que ganha cinco vezes mais do que eu e compra um carro novo todo ano. Mas quando vem nos visitar, nem traz um chocolate para as crianças. A cereja do bolo foi quando ele apareceu na casa da minha avó com a namorada e disse: “Vó, tem algo para comer aí?” Eles estavam de carro na cidade, e a minha avó, de ônibus, saiu para comprar comida para eles, e levou até em uma panelinha para eles. No nosso casamento, ele e a namorada nos deram de presente duas canecas, especiarias para chá e uma receita escrita em uma folha de caderno. Agora, em julho, ele vai se casar. Já falei para o meu marido que a gente devia dar para eles as mesmas especiarias para chá e aquelas canecas de vidro transparente. Estão guardadas há cinco anos, sem nunca terem sido abertas. © Elena_Sevas_ / Dzen
  • O irmão do meu marido e a esposa moram em uma casa. Eles convidaram meu filho para um churrasco. Não só ele, a namorada também. Disseram: “Venham, nossas portas estão sempre abertas!” Então, meu filho e a namorada foram visitar esses parentes e levaram um bolo. E realmente havia um churrasco. Só que depois a esposa do meu cunhado começou a reclamar: “A gente convidou por educação, e eles resolveram aparecer mesmo assim?!” E ainda se acham pessoas hospitaleiras e generosas, sempre dizendo para todo mundo: “Nossas portas estão sempre abertas”. © Alfia / Dzen
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  • Ajudei uma colega com um projeto. Ela me trouxe uma caixa de chocolates e depois ficou se gabando dizendo que fez o projeto sozinha. Por mais que eu tentasse provar que também participei, a premiação acabou indo só para ela. Quando estava em casa um dia, bem depois de já ter me demitido da empresa, abri a caixa e encontrei alguns cédulas de dinheiro e uma mensagem, dizendo: “Parabéns para minha querida netinha pelo Dia da Mulher”. Ela simplesmente me deu o presente que havia ganhado da avó! Claro que não devolvi o dinheiro.
  • Minha irmã mais nova de 16 anos adora fotografia. Ela manda muito bem e já começou a receber ofertas de trabalho. Ontem, veio para casa chorando: passou duas horas fotografando uma mulher, depois a noite inteira editando, e recebeu apenas metade do valor combinado. Sugeri uma vingança: devolver o dinheiro e apagar as fotos do serviço em nuvem onde estavam salvas. Minha esperança era que a cliente ainda não tivesse baixado, e foi exatamente o que aconteceu. A mulher fez o maior escândalo, dizendo que ia processá-la, mas minha irmã respondeu que só enviaria as fotos se ela pagasse o valor todo. Até a história se resolver, ela mandou as imagens com uma enorme marca d’água.
  • Certo dia comprávamos bombons no mercado. Chegando em casa, descobrimos que, junto dos bombons inteiros, veio metade de um, mordido por alguém e embrulhado de novo no papel. Pelo visto, a pessoa provou, não gostou e devolveu a outra metade para o meio dos bombons bons. Ora, já que pegou, come tudo! Por que jogar a metade mastigada de volta na caixa? © Sobre tudo e mais um pouco / Dzen
  • Minha chefe no antigo trabalho era uma mulher abastada. A sobrinha dela se casou e teve uma filha, que tinha alergia e asma brônquica: a criança precisava ir à praia todo ano. Minha chefe ajudava financeiramente a sobrinha nas férias, enviando quantias altíssimas. No começo, os parentes apenas aceitavam o dinheiro. Mas nos anos seguintes, já começaram a perguntar se haveria ajuda de novo. Depois, a irmã da minha chefe ficou doente e o marido caiu de uma escada na casa e precisou fazer cirurgia na perna. Então, ela avisou à sobrinha que não poderia mais ajudar, pois precisaria cuidar e tratar outros familiares. A sobrinha surtou: “Como assim, não vai dar dinheiro? Já planejamos as férias contando com ele e prometemos o mar para nossa filha. Você não tem pena da criança? Como você é insensível!” Minha chefe, sem perder tempo, bloqueou o número dela. © OlgaLeo / Pikabu
  • Comprei um apartamento recentemente, financiado. Os vizinhos descobriram que sou eletricista. Uma senhora do apartamento em frente começou a me encher toda semana com os problemas dela. Primeiro, pediu para arrumar uma tomada. Alguém tinha instalado o suporte da tomada todo torto, parecia que estava sendo segurado pela sorte. Tive de fazer direito: passei gesso na parede, ajeitei tudo com cuidado. Uma semana depois, a mesma vizinha trouxe a “cafeteira elétrica para dar uma olhada”. Troquei o fio e ela voltou a funcionar. Depois pediu para eu pendurar um lustre, também fiz. E tudo bem se ao menos ela tivesse me oferecido um chá, um café ou um petisco, mas nada.
    Recentemente, ela apareceu na minha porta reclamando: “Quem vai colar o papel de parede no quarto agora? Você mexeu na tomada, passou gesso, e ficou feio”. Fiquei pasmo com a cara de pau. Perguntei se era só um pedaço ou o quarto todo. Por um instante ela sorriu e disse que queria o quarto inteiro. Aí eu simplesmente saí do apartamento dela. Agora ela nem me cumprimenta mais. © admin / y-story
  • No parque da cidade há uma área fechada com mesa e banquinhos para realizar celebrações. Fomos convidados pelos parentes para a festa de aniversário do filho deles lá. Havia cerca de 15 adultos e 6 crianças. Contrataram animadores, personagens fantasiados e um cara para fazer o churrasco. Os animadores entretinham a criançada, e eu percebi que o número de crianças dobrou. Olhei ao redor e vi três mães do lado de fora do cercado, esperando pelos filhos. Tive de pedir para elas irem embora, antes mesmo de a gente sentar para comer. Aí as mães começaram a gritar: “Qual é o problema de vocês? Não se importam com as crianças?” E ainda desejaram tudo de ruim para o aniversariante. O que fazer com gente assim? Não dá para sair no braço, né? © Midnaiht / Pikabu
  • Peguei uma van e sentei ao lado do motorista. Entre a gente tinha uma caixa grande com compartimentos para moedas, ou seja, não tinha lugar na frente. Em uma das paradas, uma moça de uns 20 anos abriu a porta, olhou pra mim calada, e eu para o motorista perguntei: “É sua?” Ele balançou a cabeça dizendo que não. Então falei para ela:
    — Aqui não tem lugar.
    Ela respondeu:
    — Então sente no salão.
    Fiquei meio pasmo com a ousadia e só arregalei os olhos. Ela insistiu:
    — Quero sentar aqui, você que troque de lugar!
    Não consegui responder nada, só fechei a porta da van. A moça ficou na parada. Depois de me recuperar do choque, perguntei para o motorista:
    — O que foi aquilo?
    Ele explicou que surgiu uma galera que não tem dinheiro pra táxi, mas também não quer ficar no meio da multidão, então só ficam grudados na frente das vans. Fiquei chocado em saber que há pessoas assim. © vorchunGKH / Pikabu
  • No meu último emprego, havia uma senhora preguiçosa que estava sempre cuidando do filho e transferindo suas tarefas para outras pessoas. Desde que ela estivesse sozinha em um grupo de homens, isso parecia funcionar. Depois, contratamos outra engenheira. Ela não tolerou essa troca de tarefas e reclamou com os superiores. A primeira começou a atacar a segunda dizendo: “Você tem marido, eu não tenho ninguém para me ajudar!”. Em resposta, ela disse: “Então você é tão preguiçosa que nem sequer se esforça para manter um relacionamento?!” Genial, eu achei. © Steelsopr / Pikabu
  • Namorei uma garota por um mês. Ela tinha problemas financeiros, e certa vez comprei um casaco bom para ela. A reação inicial: alegria, lágrimas, “Você é demais!” e tal. Seis meses se passaram. Nesse tempo, ajudei com dinheiro, comprei eletrodomésticos para casa dela, resolvi umas coisas do trabalho. Depois fomos viajar para o Egito, tudo por minha conta. Assim que chegamos, ela começou a exigir um celular novo, mesmo que o dela estivesse funcionando bem. Falei que o dinheiro para diversão acabou e que não dava para isso agora. E ainda soltei: “Olha, eu mesmo uso um celular até pior que o seu”. E aí veio a resposta que ficou comigo para sempre: “E daí? Você é você, e eu sou eu”. No dia seguinte, terminamos. © eskeldp / Pikabu
  • Eu estava usando um site de relacionamentos e deixei claro no perfil que procurava alguém sem filhos. Conheci uma mulher e ela logo sugeriu nos encontrarmos em um café. Cheguei lá e a vi sentada com uma criança de uns 6 ou 7 anos. Me aproximei e falei: “Ah, então vocês estão em dois!” E ela, toda orgulhosa: “Sim!” — olhando para ver minha reação. Então eu disse: “Bom, significa que tem um de sobra, e esse de sobra sou eu!” Virei as costas e fui embora, ignorando os gritos dela. Depois, recebi no site a mensagem: “Você é um idiota! Não podia ter pagado uma pizza e um sorvete para a criança pelo menos?!” Bloqueei ela em todos os lugares, mas ainda assim ela tentou me escrever várias vezes de contas diferentes. © OMEGARET / Pikabu
  • Moro com meu marido e nosso filho no meu apartamento de um quarto, que comprei antes do casamento. Não tem varanda. Eu seco as roupas no banheiro e a quantidade de roupa suja é sempre grande. Como meu marido precisa lavar as roupas todos os dias (ele é treinador, usa roupas esportivas e não precisa passar), ele costuma lavar na casa dos pais, que têm um apartamento enorme, com varanda aquecida e muito espaço.
    Ontem ele fez um escândalo dizendo que a mãe dele estava cansada de lavar as roupas dele e reclamou de ter de lavar sempre na casa dos pais. Eu disse que, se quer resolver isso, tem que nos providenciar um apartamento maior para vivermos com nosso filho e lavar as roupas lá. E que ele deveria ser grato por morar comigo, sem estarmos pagando financiamento.
    Depois, minha sogra me ligou com a mesma reclamação. Respondi que sempre usam meu marido em tudo o que precisam enquanto eu fico sozinha cuidando do bebê, e ninguém lembra que ele tem esposa. Mas para lavar roupa, de repente lembram que a esposa existe. Aí me disseram que eu “não sou ninguém e não tenho importância”. Eu respondi que posso até não ser ninguém, mas o filhinho dela mora no meu apartamento. Se não estão satisfeitos, que deem um apartamento para ele ou que ele mesmo nos providencie um, e só depois venham reclamar. Tem gente que realmente perde a noção! © Overheard / VK
  • Moro em um prédio onde, depois das 20h, só dá para entrar com a chave da porta de entrada. Uma vizinha minha vive esquecendo a chave e todo dia bate na minha janela para eu abrir para ela. Já abri a porta duas vezes, mas não sou porteiro! Então avisei que não ia mais deixar ela entrar. Hoje à noite, ela saiu para passear com o cachorro e, como de costume, não levou a chave. Começou a bater na minha janela e tocar a campainha. Desliguei a campainha e continuei assistindo a meu filme. Fui deixando o tempo passar. Quase meia-noite, acabei deixando ela entrar, porque não consigo dormir sabendo que ela está lá fora, e o cachorro também não tem culpa. Mas avisei que, da próxima vez, vou chamar a polícia dizendo que tem alguém tentando arrombar minha janela e deixar que eles resolvam. Espero que, depois de ter passado algumas horas ao ar livre, ela entenda que precisa lembrar de levar a chave. © THROWRA1900482 / Reddit
  • Meu irmão tem três filhos, de 6 a 10 anos. Alguns meses atrás, ele perguntou se eles poderiam passar o fim de semana na minha casa, porque ele e a esposa queriam descansar, e eu aceitei. Pensei que seria uma boa oportunidade para passar mais tempo com meus sobrinhos e me aproximar deles. Mas aquele fim de semana virou um pesadelo! As crianças quebraram coisas, derrubaram uma jarra da minha falecida avó, derramaram suco no meu sofá branco e até rabiscaram as paredes com canetinha. Tentei controlar a situação, mas eles simplesmente me ignoravam. Quando contei ao meu irmão o que os filhos dele aprontaram, ele apenas riu e disse: “Criança é assim mesmo”. E nem mencionou sequer ressarcir o meu prejuízo. Tudo bem, deixei pra lá. Dias atrás, ele voltou a pedir que eu ficasse com as crianças no fim de semana, mas recusei, lembrando-o como foi da última vez. Meu irmão ficou furioso: “As crianças só estavam sendo crianças, não é motivo para puni-las!” Nossos pais ficaram do lado dele e disseram que eu preciso amadurecer e ajudar meu irmão com os filhos. Mas será que eu não tenho o direito de dizer não? © maddiexlopezz / Reddit
  • Ontem, uma mãe folgada entrou na nossa loja e pegou um monte de produtos pequenos. Chegou no caixa e despejou tudo na esteira. Eu fui passando e já tinha dado quatro sacolas cheias, mais de 5 mil reais. Então, ela soltou: “Quanto deu aí? Eu só tenho 2 mil! E agora, o que a gente vai fazer?” Fiquei chocada com a pergunta. Falei: “Olha, vou cancelar a compra toda, você escolhe o que precisa e eu passo só o que der 2 mil”. E ela: “Mas eu preciso de tudo! Posso te pagar depois o que faltar? Ou você podia fazer um agrado para uma mamãe e eu te mando um vídeo do meu filhinho comendo a papinha!” Não foi só a fila que ficou boquiaberta, eu já estava pronta para ir morar em Marte só para não ver mais gente assim. Imagina, amanhã vou no mercado da esquina e digo: “Me dá essa galinha de graça, eu sou mãe, e te mando um vídeo meu comendo ela!” No fim, ela me xingou e foi embora. Pelo menos a fila ficou feliz, porque tudo se resolveu mais rápido. © Trabalho com comércio! / VK
  • Terminei com meu namorado por causa de uma viagem de férias que não aconteceu. Quer dizer, não aconteceu para ele: eu fui, ele não. A gente namorava há quase cinco anos, sem planos de casar, e assim estava bom para mim. Ele tinha dois filhos do casamento anterior, então eu também não tinha pressa de assumir algo mais sério. Ele era muito presente na vida deles: passeava, comprava presentes caros, remédios, pagava cursos e atividades. Ou seja, muito dinheiro dele ia para essa família. Nós morávamos no meu apartamento pequeno e sempre dividíamos as despesas de casa, mercado e lazer meio a meio. Fazia tempo que queríamos viajar para algum lugar de praia, então começamos a juntar dinheiro quase um ano antes, cada um guardando a sua parte. Quando chegou a hora de comprar o pacote, ele me veio com a notícia de que não tinha dinheiro. Tinha pagado uma viagem para os filhos irem ao mar e comprado mais presentes para eles. E ainda achou que eu ia pagar a parte dele ou que a gente iria para outro lugar mais barato com o meu dinheiro. Pois eu fui sozinha! Nem liguei para ele durante a viagem e, quando voltei, ele já tinha tirado as coisas dele do meu apartamento. Não me arrependo de nada! © Como nós terminamos... / VK
  • Eu e minha amiga compramos fast food antes de embarcar no voo. Entramos no avião e devoramos tudo, sobrando só um pouco de batata frita. Uma garotinha ficava correndo pelo corredor para lá e para cá. Ela chegou perto e disse: “Minha mãe falou que vocês vão me dar o meu cheeseburger!” Minha amiga, que é super gentil, ofereceu batata frita, mas a menina gritou: “Não, eu quero cheeseburger!” Explicamos que não tínhamos mais, e ela saiu berrando: “Mãããe, elas não vão me dar nadaaa!” Depois disso, não vimos mais a pequena até o fim do voo. Só que, na saída do avião, a mãe dela nos parou e soltou: “Vocês são muito egoístas! Podiam ter dividido com a criança, não custava nada!” Será que eu perdi a parte do manual de voo que diz que a gente é obrigado a comprar um cheeseburger extra para filhos de estranhos no avião? © tuna_tofu / Reddit
  • Fizemos a instalação de água encanada no sítio. Dividindo entre quatro vizinhos, saiu uma bolada de dinheiro no total. Aí apareceu uma vizinha pedindo para se ligar à nossa rede de graça, justificando que tem três filhos. Tudo bem... se não fosse o detalhe de que o mais novo desses “três filhos” já tem 35 anos, e o carro mais simples dessa família é um Toyota RAV4. © Anna Shvets / Dzen
  • Meu marido estava brincando no parquinho com o nosso filho e esqueceu de pegar nossos brinquedos da caixa de areia. Voltei para buscar e vi uma mulher com uma menina saindo rápido do parquinho carregando o nosso baldinho. Corri atrás dela e falei:
    — Com licença, mas isso é meu.
    — Não, é meu!
    Fiquei tão chocada com a cara de pau dela que fiquei sem reação. Peguei o baldinho das mãos dela e disse:
    — Não, é nosso! Olha, aqui tem adesivos, meu filho mesmo colou, e nas ancinhos ainda tem o pedaço da etiqueta de preço.
    Ela respondeu que aquele baldinho valia só três centavos e que não brigaria por isso; que podia comprar outro. Aí eu já fiquei irritada e falei: se você pode comprar, por que está levando coisa dos outros?
    Depois disso, ela me empurrou o brinquedo na mão e foi embora, dizendo pra menina que eu sou uma tia má por ter pegado o baldinho. Gente, até agora estou em choque. © speakformakarone / Pikabu

Parece que algumas pessoas simplesmente precisam de uma pequena dose de bondade na vida — algo que outras pessoas têm de sobra.

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