20+ Histórias reais que mostram que a mentira tem perna curta
Às vezes mentimos para nos livrar de uma situação constrangedora; outras, para deliberadamente para enganar alguém e, em alguns casos, só queremos fazer uma piada. Mas essas histórias, aparentemente doces, podem ganhar outra dimensão e se transformar em problema.
O Incrível.club valoriza o humor dos brincalhões e sempre teve empatia por aqueles que foram pegos em suas próprias armadilhas. Apresentamos aqui algumas histórias contadas na rede social Reddit que mostram que as mentiras podem acabar mal.
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Enquanto pendurava um cartaz de Clube da Luta, meu colega de quarto me perguntou se eu gostava daquele filme. Eu respondi que sim. Durante os anos seguintes tivemos muitas conversas sobre esse filme. Mas a verdade é que eu nunca assisti ao filme. Afinal, eu estava curioso para saber quanto tempo levaria para ele descobrir a mentira. Eu ainda não vi o filme, mas conheço o enredo muito bem graças às nossas muitas horas de debates a respeito.
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Um colega de trabalho tem uma voz baixa e um forte sotaque. Uma vez não consegui discernir uma palavra durante uma conversa, então apontei para o meu ouvido, sugerindo que eu era surdo. Desde então, quando estamos conversando, ele sempre pronuncia cada palavra de forma clara se assegurando de que estou olhando para ele enquanto conversamos. Isso já faz um ano, e não tenho ideia de como vou contar a verdade a ele.
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Quando minha filha tinha dois anos, adorava decorar minhas roupas com pequenos adesivos. Um dia colou uma no formato de um coração que, aparentemente, caiu durante o dia. Quando fui buscá-la no jardim de infância, ela percebeu a ausência e perguntou onde estava. Eu não queria desapontá-la dizendo que tinha perdido, então inventei que um pássaro tinha roubado meu adesivo. Agora minha filha está com quatro anos e tem medo de pássaros que roubam adesivos.
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Quando estava na universidade, meu pai me deu mil dólares com a condição de eu não comprar uma moto. Mas comprei uma motocicleta de mil dólares, sofri um acidente com ela e quebrei a perna. Já faz 10 anos e até hoje digo a todos que quebrei a perna andando de skate.
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Em meu trabalho, disse à minha chefe, em tom de brincadeira, que era judeu e que não podia comer o que ela tinha trazido (bacon). Fiquei nesse emprego por um par de anos e ela me enviava e continua a me enviar cartões postais em todo Chanuká (Festa das Luzes judaica). Eu tinha na época 16 anos e agora estou com 28! E toda vez que ela me encontra na cidade em uma loja, pergunta se seu último cartão postal chegou. Toda vez, educadamente, agradeço.
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Uma vez perguntei ao meu irmão mais velho quais eram os ingredientes de um cachorro-quente. Ele respondeu que, às sextas-feiras (em nossa escola, os cachorros-quentes eram servidos exatamente no final da semana), na sala de jantar recolhiam sobras de comida, moendo tudo para fazer as salsichas do hot dog. Pois é; acreditei nisso durante quatro anos! Ainda me sinto estranho quando como um.
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No primeiro dia da universidade, uma garota se aproximou e perguntou: “Ah, então você decidiu não entrar em outra universidade?” Um pouco perdida, disse que não. Nós conversamos e rapidamente nos tornamos boas amigas e hoje ela é a madrinha da minha filha. Eu ainda não consegui achar o momento certo para confessar que naquele primeiro dia de aula ela me confundiu com outra pessoa e que toda a nossa amizade pode estar baseada em uma mentira.
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Há muito tempo meu pai acredita que sou um playboy. Ele sempre se sente lisonjeado com a ideia de que seu filho goza de grande sucesso entre as mulheres. No entanto, eu tenho quase 30 anos e nunca ousei me aproximar de uma mulher para convidá-la para sair. Se meu pai descobrir o estado real das coisas, talvez fique desapontado, então continuo mantendo viva sua ilusão.
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No colégio, saí com uma garota. Convidei-a para ir para a minha casa e sugeri que ela tomasse alguma coisa. Eu trouxe duas xícaras enormes de chá. Ela me perguntou por que eu não usava xícaras comuns. Na verdade, essas xícaras enormes estavam mais perto, mas respondi que sempre bebo chá em xícaras grandes. Então durante os dois anos seguintes que eu saí com ela, tive de tomar chá sozinho em xícaras grandes. Eu as odeio!
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Um de meus melhores amigos tem um filho pequeno. A criança acredita seriamente que meu nome é “Senhor”. Essa piada foi feita pelo pai, não por mim. O menino tem hoje seis anos e meu amigo e eu nos perguntamos quando ele vai perceber essa pequena fraude.
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Por alguma razão desconhecida, eu disse para uma amiga na universidade que era daltônico. Agora ela sempre ri de mim sobre o fato de eu não poder distinguir o vermelho do rosa e muitas vezes gosta de apontar objetos dessas cores. Eu criei tudo isso apenas para parecer a pessoa mais original da vida dela.
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Durante vários anos trabalhei em um restaurante de verão. Muitas vezes éramos visitados por um homem careca de barba que sempre me cumprimentava e me chamava pelo nome. Eu deveria ter perguntado seu nome, mas, em vez disso, preferi fingir que o conhecia. Passaram-se quatro anos e nossas conversas evoluíram e até hoje não sei o nome do cara.
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Pensei que seria divertido dizer para uma garota na escola que eu tinha um irmão gêmeo. O que eu não imaginava era que ela iria se apaixonar por mim e acreditar em cada uma das minhas palavras. Ela ainda me pergunta como tudo está indo com ele, embora não o conheça — claro, afinal, ele não existe. Enfim, digo que ele é casado e vive em outro país.
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Certa vez disse ao meu filho de dois anos que o ketchup era produzido pelos “pássaros ketchups” e confirmei essa afirmação com uma história fantástica, mas bem pensada. Hoje meu filho tem 17 anos e fala ainda sobre os “pássaros do ketchup”. O garoto, claro, conhece toda a verdade, mas às vezes a brincadeira continua.
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Minha filha de sete anos perguntou por que minha irmã e eu temos nomes tão longos e meu irmão Sean, um tão curto. Eu disse a ela que Sean é um diminutivo de Seanhampthomson, e pedi ao meu irmão para continuar com a brincadeira. Minha filha contou isso na escola, mas a professora não acreditou e até perguntou à minha filha sobre isso na minha frente. Para não envergonhar minha garotinha, eu disse que era tudo verdade. Minha filha já tem 13 anos e penso com horror o que vai ser quando ela descobrir a verdade.
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Me mudei para a casa de Steve três meses depois do início do nosso relacionamento, simplesmente porque menti para ele dizendo que tinham me expulsado do meu apartamento e que não tinha para onde ir. Na verdade, eu simplesmente realmente queria morar com ele.
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Quando conheci meu futuro marido, ele soltou alguma piada sobre loiras. Bem, naquela época todas as mulheres tingiam o cabelo de loiro. Eu fiquei com raiva e falei que aquela era a minha cor natural. Pensei que veria esse cara pela primeira e última vez em minha vida... quando começamos a morar juntos, eu vivia tingindo minhas raízes para que ele não notasse que eu não era loira. Hoje nós temos um filho e tinjo meu cabelo com um tom cada vez mais escuro, semelhante à minha cor natural. Meu marido disse recentemente: “Nossa, como seu cabelo escureceu desde que nos conhecemos”.
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Nos mudamos para um novo lugar e ouvi meu novo vizinho me chamar de “Chris”. Este não é o meu nome, não tem nada a ver. Mas, não sei por que, acabei me aproximando dele e o cumprimentei (já que eu não tinha certeza de que o tivesse ouvido bem). Então ele me chamou de Chris na frente da minha esposa e ela ficou surpresa e não corrigiu. Nós nos tornamos amigos e em todos esses seis anos eu continuei a ser Chris para ele. Nos mudamos daquela casa, mas todo Natal recebo seus cartões postais: “Para Chris”.
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Meu amigo, há alguns meses foi a um bar e achou que seria divertido falar com sotaque de Portugal para convencer as pessoas de que era português. Pobre, até hoje ele esbarra com essas pessoas no bar e é forçado a manter a mentirinha constantemente viva. Alguns até se tornaram seus amigos. Ele os adora e gostaria de ser honesto com os caras, mas hoje em dia já é incapaz de confessar a verdade.
Talvez você também tenha acreditado em alguma história que tenha começado como uma piada. Em caso afirmativo, conte suas experiências nos comentários.