20 Histórias de brasileiros que passaram por poucas e boas quando foram ao exterior

Gente
há 1 ano

Quase sempre quando dizemos a alguém que já viajamos para o exterior e conhecemos países diferentes e cidades novas, a primeira reação que normalmente recebemos é: “Uau, você deve ter tantas histórias de viagens fascinantes para contar”. A verdade é que a maioria das melhores histórias de viagem acontece porque vivenciamos algum perrengue engraçado ou agimos de uma forma muito diferente das pessoas locais, o que pode causar estranhamento.

Seja um perrengue chique, seja choque cultural, há sempre uma história engraçada para contar e, nós, do Incrível.club, descobrimos estes 18 brasileiros que passaram por poucas e boas quando foram ao exterior e decidiram compartilhar seus relatos.

  • Eu pedi durex na papelaria da escola em Portugal. A mulher ficou me olhando como se eu fosse um ET e eu entendi que não tinha, e fui embora. Tempos depois descobri o que realmente tinha pedido. Nem preciso dizer que nunca mais apareci por lá. © Nicole Ferreira / Facebook
  • Eu morei dez anos na Turquia. Nos primeiros seis meses, eu não falava uma palavra de turco. Um dia, fui sozinha ao mercado e avistei umas garrafinhas lindas, com temática infantil, cada uma com um líquido colorido dentro. Achei que fosse suco. Cheguei em casa e, para minha surpresa, descobri que o tal “suco” era uma espécie de pré-shampoo. © Luciana Castro / Facebook
  • Estava na rodoviária de Lisboa e tinha algumas dúvidas sobre a compra da passagem e da viagem propriamente dita, duração, parada e outras mais. Chegando no guichê perguntei: “Bom dia! Posso fazer uma pergunta?” E o atendente respondeu: “Somente uma!” Tirei apenas uma dúvida. © Luís Carlos Lira / Facebook
  • Estava na Itália com mais três amigas, compramos os tickets para ir até Veneza de barco, só que não nos avisaram que tínhamos de validar logo na entrada. O fiscal, percebendo que éramos turistas, foi direto até nós. Apresentamos tranquilamente os bilhetes e ele começou a nos pressionar, dizendo que tínhamos de pagar multa. Resultado: ou pagávamos 60 euros cada uma ou descíamos do barco. Acabamos descendo. © Virley Garcia / Facebook
  • Quando morei na Alemanha não entendia nenhuma palavra nos primeiros dias. Fui no supermercado para comprar pasta de dente. Quando usei, senti um gosto estranho e a boca colando. Foi então que descobri que não tinha comprado pasta de dente e sim cola para a dentadura. © Flavia Andrade / Facebook
  • Eu estava em Beirute, capital do Líbano, e fui comer uma kafta. A barraca parou para mim, mesmo tendo três mulheres à minha frente na fila. Depois fiquei sabendo que o homem tem preferência na hora de comer ou se servir e a mulher deve esperar. Não concordei, mas entendi. © Leandro Salem de Oliveira / Facebook
  • Estava cansado de só comer no Hotel de Paris, por isso resolvi sair à noite à procura de um restaurante com um preço acessível. O mais barato que achei estava mais caro do que no hotel. Me senti completamente enganado achando que lá fora era mais barato. © José Almeida / Facebook
  • Em Portugal, uma vez, quando paguei o bilhete ao motorista, ele perguntou para onde eu iria. Respondi: “Para a casa da Joca (minha amiga)”. Ele ficou irritado e parou o autocarro, e disse que não estava de brincadeira. Perguntou de novo e eu respondi a mesma coisa. A senhora que estava sentada ao meu lado, me perguntou: “Mas onde ela mora?” Foi aí que falei onde era e ele cobrou o valor até a casa dela. No Brasil, pagamos o motorista e ele não pergunta onde você vai. Sei que nesse dia fiquei nervosa, mas contei para minha amiga e ela riu muito. © Orozina Ferreira / Facebook
  • Na Suíça, eu perdi meu Iphone X em um carro de um cliente nosso que era estrangeiro. Eu liguei para ele dar uma olhada no carro, mas não encontrou nada. Seis meses depois, ligaram para meu escritório e me avisaram que o celular foi encontrado. O carro dele foi levado para a manutenção e o mecânico foi que o encontro. Eu o recuperei e acabei oferecendo de presente para minha esposa. © Jean Patrick Magnenat / Facebook
  • Estava em uma estação de metrô em Paris, tarde da noite. Só minha filha e eu. Naquela época, as estações estavam em reforma, mas a nossa ainda não estava em obras, era feia e escura. De repente, do meio das sombras, surgiu um homem com um sobretudo e veio andando devagar em direção a nós. Quase infartei! Esperei pelo pior, mas ele continuou andando, passou por nós como se fôssemos invisíveis e seguiu seu caminho. Estava frio, mas chegamos a suar, de tanto medo. © Rose Fávero / Facebook
  • Me mudei para a Flórida, sem saber inglês ainda, e na minha primeira compra vi umas latinhas que estavam na prateleira com um desenho grande de sardinhas. Comprei logo quatro delas. Chegando em casa, abri uma e era patê. Aí percebi uma carinha bem pequena na lata e concluí que era comida para gato. Voltei ao supermercado e eles me devolveram o dinheiro, até mesmo com a latinha aberta. © Fauzer Castro / Facebook
  • Quando morava na Alemanha, sempre enfeitava minha casa com flores naturais que comprava na floricultura. Uma vez, passeando de bicicleta no campo, vi uma plantação de girassóis e meu ex-marido falou: “Vai lá comprar umas!” Eu perguntei “E paga onde?” Ele respondeu: “Selbst schneiden, selbst bezahlen”, que em português, quer dizer: “Você mesmo corta, você mesmo paga”. Tinha um barril para colocar o dinheiro. © Rose Santos / Facebook
  • Estava em Paris e fui a um restaurante para almoçar. O garçom veio com o cardápio e eu perguntei qual era a sugestão dele. A resposta que ele me deu foi: “A senhora que vai comer e eu que vou sugerir?” © Anna Beatriz Lima Gonçalves / Facebook
  • Estava em Portugal e perguntei ao recepcionista do hotel se havia internet, pois era dia da cerimônia do Oscar e eu queria assistir. Ao chegar no quarto fiquei tentando entrar na internet para acessar o site. Tentei inúmeras vezes até que desisti. No dia seguinte, fui à recepção reclamar que não havia conseguido e indaguei: “Poxa, não consegui entrar na internet”. O recepcionista respondeu: “Pois nós temos, só não está funcionando, mas temos sim!” © Rodrigo Jacques Clark / Facebook
  • Cheguei em Paris de manhã bem cedo e fui a um bistrô tomar o café da manhã. Pedi um croissant com queijo, ao que o garçom respondeu: “Madame, você está na França. Aqui não comemos croissant com queijo. Quer simples ou com chocolate?” © Malu Lia / Facebook
  • Estava no Chile e precisei pegar um táxi. Vi um, acenei, ele parou e eu entrei. Mais adiante, outra pessoa acenou, ele parou e essa pessoa também entrou. Então, mais uma e outra. Acontece que lá os táxis são compartilhados, assim como os ônibus no Brasil. Eles têm rotas a seguir e vão parando até estarem lotados. Bizarro 😂 © Marcus Vinícius Rangel Antunes / Facebook
  • Fui a Paris com uma amiga e, quando fomos ao Arco do Triunfo, ficamos procurando um semáforo para atravessar. Olhamos, olhamos e nada. Então, cruzamos a rua com os motoristas gritando pra gente. Ao chegar do outro lado, vimos que havia uma entrada subterrânea. Quase morremos de vergonha! 🤣 © Eda Simoes / Facebook

Conte-nos o perrengue mais chique que você já vivenciou, viajando para o exterior ou até mesmo dentro do Brasil.

Observação: Este artigo foi atualizado em Outubro de 2022 para corrigir o material de origem e/ou imprecisões factuais.

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Durex. A marca de fita adesiva faz parte daquelas palavras que já estão enraizadas no vocabulário brasileiro. Em Portugal, ela significa camisinha"... Fui pesquisar porque eu não sabia o significado 😅. Deixo aqui para quem não souber também.

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