Corridas de táxi que viraram história: 15 relatos que deixaram sua marca

Histórias
9 horas atrás

Viajar de táxi já é algo comum e provavelmente todo mundo que já viajou assim alguma vez deve ter ao menos uma boa história para contar. E não não só os passageiros ganham histórias épicas para contar aos amigos, mas os taxistas também.

  • Uma vez, o transfer da agência de turismo esqueceu de nos buscar. E precisávamos chegar correndo ao aeroporto. Enquanto o transfer voltava para nos buscar, nós íamos de táxi ao encontro dele. Achei tão engraçada a reação do taxista, que era um senhor de uns 45 anos. Ele ficou feliz como uma criança por estar envolvido em uma “aventura” como essa e por precisar perseguir alguém. Durante o trajeto, ele nos contou que, na verdade, não era taxista, mas levava pessoas para evitar passar as férias exagerando em churrascos, no quintal ou pescando. © Chuva de rapazes / ADME
  • Eu estava indo assinar os papéis do divórcio, então chorei o caminho todo. Não conseguia me acalmar, apesar de já ter decidido tudo há tempos. O taxista não aguentou me ver chorando e perguntou o que havia acontecido. Contei tudo, sem esconder nada. Ele suspirou profundamente e então disse: “Homens não largam mulheres ruins porque têm medo de encontrar alguém pior. Mas largam as melhores, porque ainda têm esperança de encontrar algo. Acredite em mim, sei disso por experiência própria, seu marido é um trouxa!” Isso me animou um pouco na hora, e não sei por que, mas a vida deixou de parecer tão terrível de repente. © Caramelo / VK
  • Coloquei meu gato na caixa transportadora e fui de táxi levá-lo ao veterinário. Ele não parava de miar o caminho inteiro, e eu já estava morrendo de vergonha. Quando desci do táxi, pedi desculpas ao motorista: “Moço, me desculpe, por favor, não sei por que meu gato não parava de miar, deve estar assustado”. E então, ele surpresa disse: “Miado? Nossa, nem percebi, tenho um bebê de 8 meses em casa”. © fotrushka / Pikabu
  • O melhor taxista que já tive foi na Sicília. Estávamos de férias em uma pequena cidade. Não havia transporte público, nem turistas, e ninguém falava inglês, alemão ou francês. Com muito esforço, o hotel conseguiu um táxi para nós. E aí chegou o Angelo. Ele nos levou até Marsala. Quando tentei pagar, ele perguntou: “Vocês vão voltar para o hotel?”. “Sim”, respondemos. “Então levo vocês. Nos encontramos aqui em três horas”. Depois, no hotel, ele também não aceitou dinheiro e soltou: “Amanhã vamos a algum lugar?” “Acho que sim”, respondi. E ele disse que passaria para nos buscar às 9h da manhã. E assim passamos uma semana. Ele nos acompanhava em passeios, mostrava pontos turísticos e recomendava lugares para comer. Falava com entusiasmo sobre a Sicília. Antes de irmos embora, ele disse: “Quando foram ao aeroporto podem pagar o quanto quiserem”. Chegando lá, nos despedimos dele, e eu dei um dinheiro a ele. Ele me abraçou com as crianças, emocionado, dizendo que agora éramos amigos. © Aleksandra Shatalina / Facebook
  • Hoje peguei um táxi, e a corrida custou 12 reais. Não estava com sorte: não tinha trocado. Por isso entreguei ao motorista duas notas de 10. Ele disse: “Não tenho troco”. Já estava pensando em resolver com transferência on-line ou trocando dinheiro em algum lugar, mas ele sorriu e, amigavelmente, me devolveu uma das notas de 100, dizendo: “Obrigado, tenha um bom dia”. Apesar da minha insistência em devolver, ele respondeu que não era nada demais e que não ficaria mais pobre por isso. Foi uma rara ocasião em que o taxista me deixou com o troco, e não o contrário. Parece pouco, apenas dois reais, mas a tranquilidade e o bom humor que ganhei valeram muito mais! © DobroFix / Pikabu
  • Uma passageira entra no táxi e já pede:
    — Você tem carregador para Samsung?
    — Como é?
    — Sim, moço, carregador para Samsung.
    E me estendeu o celular. Respondi: “Nossa, você está com sorte, tenho aqui um carregador para seu Samsung”. Ela pareceu estar incomodada com algo, me entregou o celular e ficou resmungando, como se dissesse “ai, que taxista burro” e coisas do tipo. Aí eu respondi: “Olha, é que essa é a primeira vez que pedem para Samsung, no meu carro só entram pessoas com iPhone 12”. Ela ficou calada o resto do percurso. © Jermontaz / Pikabu
  • Moro em um bairro humilde da cidade. Chamei um táxi para voltar para casa à noite, pois tenho medo de ir andando sozinha, e ainda estava chovendo. Ele chegou ao quarteirão, mas não pôde chegar perto da entrada do prédio, pois havia muitos carros parados em frente. Ao me ver o meu desespero se instalando, ele sugeriu me acompanhar até a entrada para eu não ficar preocupada. Nunca na vida encontrei um taxista de 50 anos tão cavalheiro como ele. Ele abriu a porta do carro para mim, estendeu a mão para eu sair e me acompanhou com um guarda-chuva. © Caramelo / VK
  • Minha filha estava no 9º ano da escola, e saiu para as aulas de manhã. Alguns minutos depois, ela me ligou chorando dizendo: “Estou na porta, abre aqui para mim”. O que aconteceu foi que ela foi atravessar a rua, escorreu, caiu e torceu o tornozelo. Naquela hora um taxista passou ao lado e parou o veículo. Ele a ajudou a levantar e a trouxe para casa, depois foi embora enquanto eu a ajudava a entrar. Embora tivesse tentado oferecer dinheiro a ele pela ajuda, ele recusou. © Nina Kalinkina / Facebook
  • Certa vez entrei em um táxi, e o motorista era um jovem rapaz. Era o segundo dia dele trabalhando, e ele tinha acabado de tirar a carteira. Eu mesma tinha começado a dirigir há uns seis meses, então foi algo que era para ser: ajudei-o a navegar pelas ruas, dei dicas disso e daquilo. Chegamos ao destino, e ele soltou: “Você não poderia me acompanhar por alguns dias, e eu pago a você? Com você não fico com medo de dirigir” © Svetlana Danilova / Facebook
  • Jamais esquecerei um taxista, que, em um momento bastante difícil para mim, me levou tarde da noite até uma cidadezinha no interior onde morava minha amiga. Eu tinha pouco dinheiro e ninguém aceitava me levar por aquele valor, queriam o dobro. Acenei com as mãos sem muita esperança. Um carro parou: “Entre, vamos”, disse o motorista sorridente. Expliquei: “Moço, você entendeu qual é o endereço? É em outra cidade!” Ele apenas respondeu: “Sim, entendi”. Não parávamos de conversar durante a viagem, que rapaz simpático, alegre e boa gente. Ele não só me levou até lá, mas tornou a viagem muito agradável. Lembro dele até hoje. © Natália Ostrovskaia / Facebook
  • Levei minha filha para o campeonato mundial de caratê, que estava ocorrendo em Manchester. O taxista nos deixou na frente do hotel e foi embora com nossa mala. Dentro dela estavam o quimono para a competição e outras coisas importantes. Por sorte, ele foi muito amável e voltou 10 minutos depois. Naquele campeonato, minha filha ganhou a medalha de prata. © Alena Alena / Facebook
  • Viajar sem saber inglês. Meu filho e eu chegamos a Bangkok à noite, o aeroporto estava quase vazio e não havia táxis na rua. Antes, tinham me dito que todo aeroporto tinha um balcão de táxis. Encontrei o balcão, entreguei à funcionária uma cópia da reserva do hotel e, na base de gestos, mostrei que não entendia inglês. Ela pareceu entender e mostrou o valor em uma calculadora. Achei caro, mas era tarde, estávamos cansados. Aceitei. Logo, um rapaz com uniforme preto apareceu, pegou minha bagagem e praticamente correu para a saída. Fui atrás. Ao chegar à rua, vi que ele estava colocando nossas coisas em uma limusine branca. Só então entendi por que o valor da corrida era tão alto. Mas foi tranquilo, viajamos no conforto, com ar-condicionado, assistindo televisão em um monitor enorme. © Pavel Mahutov / Facebook
  • Certa vez peguei um táxi para ir ao trabalho. O motorista, sem abrir a janela, fez sinal para eu ficar em silêncio e apontou para que eu sentasse no banco de trás. Achei estranho, mas estava com pressa, então entrei no carro. Notei que, no banco da frente, em uma cadeirinha rosa, coberta com um cobertorzinho rosa, dormia uma bebezinha toda rosadinha, de uns 3 a 5 meses de idade. O motorista pediu desculpas em voz baixa, dizendo que não tinha com quem deixá-la e que, por isso, estava dirigindo com ela. © Anna Geller-Gorbashov / Facebook
  • Eu e minhas amigas tínhamos uns 17 anos quando pegamos um táxi de rua para ir a uma discoteca. Uma delas não parava de falar o caminho inteiro tentando impressionar o motorista bonito, contando como já estávamos quase terminando a universidade e tudo mais. A outra ficou ouvindo e, de repente, disse em voz alta, para que o motorista escutasse: “Tudo isso é muito interessante, mas por que você está chamando nossa escola de universidade?” © Tatiana Novitski / Facebook
  • Há um parque enorme do outro lado da rua, em frente ao meu prédio. Era umas 2h da manhã quando peguei um táxi para casa. Já estávamos quase chegando, faltava apenas virar para entrar no pátio do prédio, quando o motorista parou o carro de repente e saiu correndo. Fiquei em choque, sem saber o que fazer. Ele voltou com um ouriço na mão. Descobri que o bichinho estava atravessando a rua. O motorista ficou tão feliz em resgatar o animalzinho, e eu também. © Ekaterina Shpak / Facebook
  • Nós nos mudamos para outro bairro da cidade, mas decidimos não trocar a escola do meu filho. De manhã, precisamos ir de táxi, já que ônibus e vans estão sempre lotados nesse horário. Depois do Ano-Novo, estávamos indo para a escola como de costume. Chamamos um táxi, sentamos no banco de trás, e o motorista, com um sorriso, pergunta: “De quem é esse carrinho?” e entrega ao meu filho um brinquedo. Olhei e percebi que era o nosso carrinho, que tínhamos procurado desesperadamente meses atrás. O que posso dizer? Fiquei chocada, sem palavras, mas ganhei uma dose enorme de alegria para o dia inteiro! © Irina Karpus Kriganutsa / Facebook
  • Ontem virei um fenômeno da internet. Um taxista, há alguns dias, filmou discretamente tudo o que eu fazia no banco de trás e postou nas redes sociais! Nos comentários, me chamaram de a mulher que vive no táxi. Tudo isso porque eu faço minha maquiagem dentro do carro, já que estou sempre atrasada para o trabalho. O trajeto dura 45 minutos, então entro no táxi com bobes no cabelo, faço máscara facial, arrumo o cabelo e me maquio. Para mim, é normal e uma ótima economia de tempo. © Caramelo / VK
  • Fui ao hospital visitar minha filha após uma cirurgia, mas acabaram liberando ela para voltar para casa. Decidimos ir de táxi. Primeiro, o motorista foi para a saída errada, mesmo tendo dado o endereço certo. Depois, passou a viagem inteira falando sobre suas amantes e sua esposa. No final, começou a perguntar se nós tínhamos marido ou amantes. Sem combinar, respondemos juntas: “Os dois.” Ele finalmente ficou em silêncio. Porém, quando estávamos saindo do carro, perguntou: “Ninguém vai deixar o número do telefone?” É por isso que prefiro viagens silenciosas. © Elena Vodomerova / Facebook
  • Uma vez, peguei um táxi com um motorista idoso. Ele foi o primeiro, em todo o tempo que ando de táxis, a pedir para eu colocar o cinto de segurança, mesmo no banco de trás. Fiquei um pouco surpresa, mas achei ótimo. Então, no primeiro semáforo, ele tirou de algum lugar uma revista de palavras cruzadas e começou a resolver enquanto o sinal estava vermelho.

Como os relatos acima mostram, viagens de táxi são definitivamente imprevisíveis, mas reviravoltas inesperadas não acontecem apenas com taxistas. Por isso, preparamos uma seleção especial com lições de vida surpreendentes pelas quais ninguém esperava.

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