19 Relatos de leitores do Incrível sobre crianças travessas cuja imaginação não tem limites

Quando se trata de imaginação e criatividade, as crianças são incomparáveis. Elas sempre encontram algo para fazer e sabem como se entreter, mas essa habilidade tem suas desvantagens. Os pequenos travessos lutam contra o tédio de todas as maneiras possíveis, e com a ajuda de qualquer coisa que estiver à mão: comida, utensílios de cozinha, maquiagem da mamãe e até documentos importantes.

Nós, do Incrível.club, entendemos uma coisa: quanto mais silenciosamente uma criança brinca, mais alto os adultos gritam depois. E as histórias de nossos leitores sobre as traquinagens infantis ilustram isso da melhor maneira.

• Em 1951, quando minha mãe tinha 4 anos, meu avô trouxe para ela um casaco lindo cor de pérola com acabamento de cetim. Ela imediatamente o colocou e saiu para brincar no quintal. Meia hora depois, uma vizinha contou que viu minha mãe escorregando em uma pilha de carvão. Não foi possível salvar o casaco. © Ольга Савченко / Facebook

• Um conhecido adormeceu perto da lareira enquanto o seu filho brincava no tapete. Quando acordou, viu o filho tirando de um envelope a última nota de 100 dólares. Ele queimou cerca de mil dólares. © Катерина Цыганок / Facebook

• Minha filha adorava pintar o rosto com meus batons e enfiar o dedo neles, até que um dia, encontrou um batom com extrato de pimenta. Ela correu, gritando “Está ardendo!” Esperei por dez minutos, e depois a lavei. Desde aquele dia, todos meus batons estão sãos e salvos. © Елена Терновская / Facebook

• Certa vez, fui negligente e deixei a minha bolsa aberta. Minha filha de 2 anos encontrou meu passaporte e desenhou na minha foto de uma forma bem “artística”. Por um ano, continuei usando-o, pois tinha páginas suficientes. Todos que viam davam boas risadas. Um ano depois, quando minha filha viu de novo o passaporte, perguntou o que havia acontecido. Bem, eu disse que uma bebê travessa tinha pintado para mim. Uma hora depois, ela encontrou o passaporte (dessa vez na bolsa fechada), arrancou a foto, trouxe para mim e falou: “Olha como eu consertei tudo”. Foi então que tive de emitir um documento novo! © Олеся Хрянина-Зелинская / Facebook

• Temos três filhos, o mais velho tem quase 5, o mais novo — quase 2. Ontem, eles encontraram um marcador permanente e pintaram toda a nossa cozinha, que era branca. Já nos acostumamos com o fato de que os mais novos gostam de jogar os pratos de comida como se fossem frisbee e que vários mouses já foram por descarga abaixo... mas por essa não esperávamos. © Nora Mickelsson / Facebook

• Um dia, uma amiga veio me visitar, e estava com um relógio de pulso do seu pai. Ela começou a se gabar de que o relógio era resistente à água. Eu sugeri verificar e colocá-lo na sopa que estava no fogão. Descobrimos que ele não era projetado para ser fervido. © Рина Лекомцев / Facebook

• Numa linda manhã de verão, acordei, entrei na sala e vi meu filho de 2 anos cantando, derramando azeite no sofá, no tapete e nos travesseiros. © Linda Palermo / Facebook

• Minha filha tinha cerca de 2 anos. Estávamos todos reunidos na sala de estar, assistindo à TV. Em algum momento, notei que ela tinha sumido. Fomos procurá-la e a encontramos sentada na cozinha ao lado da geladeira aberta. Ela tirou todos os ovos e quebrou quase 20. Eu passei a noite inteira limpando a cozinha, esfregando as paredes, geladeira, móveis, pisos. © Оксана Ден / Facebook

• Meu marido e eu tínhamos acabado de renovar o hall de entrada e saímos para o jardim para comer alguma coisa. Enquanto isso, nossos filhos de 4 e 5 anos pegaram uma escova de banheiro e cobriram todas as paredes com a cola que tinha restado. Explicação: “Para o papel de parede não descolar”. © Светлана Максимова / Facebook

• Quando eu era criança, sempre ficava com a filha da minha madrinha maquiando as nossas bonecas, enquanto nossos pais festejavam algo em casa. Ainda me lembro da expressão no rosto da minha madrinha ao descobrir que a boneca loira se transformou em morena com a ajuda do rímel francês que ela conseguiu graças a um esforço incrível (eram os anos 80). © Инна Вайзер / Facebook

• Minha filha jogou todas as colheres, garfos e outros utensílios pela varanda. Conseguimos detê-la antes que jogasse o moedor de carne... © Елена Грачева / Facebook

• Nosso amigo contou como ficou em casa com os sobrinhos e adormeceu. Quando acordou, tudo ao seu redor estava branco. Os sobrinhos brincavam de “inverno” e espalharam detergente em pó por todo o apartamento. E de uma caixa enorme. Foi bem difícil limpar o chão, pois havia uma quantidade infinita de espuma. Bem, pelo menos ficou limpo. Já a mobília... © Натали Александрова / Facebook

• Eu tinha 2 anos e estava passando uns dias na casa da minha avó. Meus pais já vinham me pegar, e minha avó estava ocupada na cozinha. Tinha um bolo com glacê rosa na mesa. Depois de um tempo, minha avó entra na sala, e se depara com o tapete chinês feito à mão coberto com o creme do bolo. Eu gentilmente espalhei o glacê no tapete. Meu pai teve de levá-lo para a lavanderia. © Гия Бакурадзе / Facebook

• Uma funcionária contou que, quando era criança, seu pai trouxe para casa creme de avelã, que na época era algo raro. Para evitar que as crianças comessem tudo antes do tempo, ele disse que era massa para vedar vidros. Então, elas resolveram ajudar os pais a selar as janelas, com creme de avelã. © Татьяна Мешка / Facebook

• Quando criança, encurtei o vestido da minha mãe. Ela disse que não o usava porque era muito comprido, por isso eu apenas “ajudei”. Mamãe não brigou comigo, mas também não ficou muito feliz. © Svetlana Putkaradze / Facebook

• Eu tinha cerca de 7 anos. No Dia da Mulher, minha mãe ganhou um coelhinho de lembrança no trabalho, era na década de 80. Na parte inferior do coelho, havia algum tipo de agulha ou arame — e, aparentemente, toda a estrutura se apoiava nele. Na TV estava passando patinação artística, que eu gostava muito. Comecei a brincar com o coelho e o coloquei para “patinar” no sofá, mas depois percebi que as teclas do piano eram brancas como o gelo, e eu ainda poderia fazer uma música. À noite, minha mãe resolveu tocar um pouco, e eu levei uma bronca. Coitadinho do meu pai: teve de polir todas as teclas. © Алёна Кремленкова / Facebook

• Aos 10 anos, encontrei um frasco de tinta marrom. Achei que não devíamos desperdiçá-la e pintei a maçaneta da porta do banheiro. Ficou lindo, e ainda deu tempo de secar. Só que minha mãe foi ao banheiro e abriu a porta com as mãos molhadas. Como eu ia saber que tinta guache sai com água? © Татьяна Мешка / Facebook

• Na minha infância, como não havia uma variedade de doces bons, minha mãe comprava dois quilos de bombons e os escondia até o Natal no guarda-roupa, na prateleira de baixo. Minha irmã e eu encontramos, comemos tudo, sujamos o rosto do nosso cachorro (um pequeno bichon frisé) com chocolate e espalhamos as embalagens pelo chão. Em suma, colocamos toda a culpa no cachorro. E sim, a mamãe sabia que fomos nós. © Елена Тишкина / Facebook

• Quando eu tinha 4 anos, minha mãe e eu fomos ao mercado comprar cabeças de frango para ela fazer sopa. Minha mãe me deu uma tarefa importante: “Vá até àquela senhora e pergunte se ela tem cabeças de frango”. No caminho, acabei me distraindo e me embananei toda com a pergunta que acabou perdendo o ponto de interrogação. Me aproximei da vendedora e, com toda seriedade, disse: “A senhora tem cérebro de galinha”. Segundo as lembranças da minha mãe, a vendedora ficou tão furiosa que tivemos de sair correndo do mercado. © Михаил Ющенко / Facebook

E você, também gostava de testar a paciência de seus pais quando era criança? Ou seus filhos fazem isso melhor?