19 Pessoas que descobriram que as melhores histórias não cabem na mala

Visitar novos lugares é uma experiência memorável por si só. Conhecer pessoas, aprender sobre os pontos turísticos e as peculiaridades da cultura local deixa uma marca indelével na memória. Mas, às vezes, nessas viagens, ocorrem eventos que podem ofuscar todas as outras impressões.

• Um dia decidi viajar de moto sozinho. Lá estava eu, percorrendo uma estrada deserta, quando percebi pessoas paradas ao longo do caminho, todas sérias e imóveis como postes. Quanto mais eu avançava, mais dessas pessoas apareciam. Na minha cabeça, cenas de filmes de terror começaram a pipocar. Meus nervos estavam à flor da pele quando, de repente, todos começaram a se virar e me encarar com olhares nada amigáveis. Acelerei para o próximo vilarejo o mais rápido que pude. Só depois descobri que eles estavam aguardando um desfile local, reunidos de forma cerimonial à beira da estrada. E lá estava eu, o intruso acelerando minha moto, arruinando o clima do evento. Agora entendo por que aqueles olhares furiosos!© WhenTardigradesFly / Reddit
• Tava viajando sozinho pelo Vietnã, mó mochilão. Precisava atravessar um rio e entrei numa balsa público ali na região do delta. De repente, começo a reparar que a galera a bordo tava toda arrumada, numa vibe superanimada e com uma cara de quem não era dali. Uns 15 minutos depois, começam a aparecer uns garçons servindo uns drinks pra galera. Quando eu fui pegar um copo também, um dos caras me olhou meio estranho e a ficha começou a cair: aquilo não era uma balsa pública, era tipo um barco de alguém dando uma festa. Dei um jeito de explicar que tinha entrado no lugar errado e me deixaram na ilha mais próxima. © Autor desconhecido / Reddit
• Viajando de boa pela Europa, perdi o ferry da Holanda pra Inglaterra. Já era tarde, fiquei preso numa cidadezinha e não tinha pra onde ir. Um casal super gente boa que tava por ali me perguntou se eu precisava de ajuda e me ofereceu um lugar pra dormir. Me deram até janta e pagaram um táxi pra mim na manhã seguinte. Agradeci um montão e segui viagem. Quando finalmente cheguei na Inglaterra e fui visitar a Abadia de Westminster em Londres, escuto alguém me chamando. E adivinha? Era o mesmo casal holandês! Acredita que a gente se encontrou com as mesmas pessoas com 5 dias de diferença, em dois países diferentes, numa cidade com uns 8 milhões de habitantes? © SunsetB / Reddit
• Desde pequena, meu sonho era ver uma baleia de verdade, assim, ao vivo. Recentemente, meu marido me deu de presente uma viagem pra Noruega. Lá, ele me propôs fazer um passeio pra ver as baleias. Quase morri de alegria! Chegando na agência que oferecia o passeio, o guia começou a tentar nos dissuadir, porque naquela época não tinha baleia nem por perto na baía. Mas a gente insistiu e ele topou ir mesmo assim. Depois de ficar plantado lá no frio da baía por uma hora, a gente já tava meio chateado e resolveu voltar. Quando a gente já tava virando o barco, vejo uns movimentos na água e, do nada, surge uma baleia! E pra completar, ela tava com um filhotinho! Fiquei mais feliz que pinto no lixo. © Caramel / VK

• Eu e uma amiga estávamos passeando numa floresta tropical, na fronteira do Brasil com a Argentina, perto das Cataratas do Iguaçu. A paisagem era de cair o queixo, e a gente tava se divertindo horrores, até que eu ouvi um grito atrás de mim. Acontece que minha amiga quis tirar uma foto de algo fora da trilha e deu de cara com uma teia de aranha. Mas não era qualquer teia, era uma rede gigante, esticada entre as árvores. Ela ficou toda coberta de fios grudentos. A gente conseguiu limpar ela da teia, depois ficamos aliviadas que não tinha nenhuma aranha por perto. Imagina o tamanho da criatura! © Autor desconhecido / Reddit
• Sem querer, quase fiquei noiva de um cara no Vietnã. Eu tava explorando uma vilazinha e parei pra comer num restaurantezinho. Um cara chegou em mim e começou a falar alguma coisa num inglês bem enrolado. Cinco minutos depois, ele me pergunta: "Você casou comigo?". Eu respondi: "Não". Ele pensou um pouco e perguntou de novo: "Você vai casar comigo?". Achei que ele tava brincando, afinal, a gente se conhecia fazia cinco minutos, então eu só respondi que sim, na zoeira. Mas ele não tava brincando! Na hora, ele começou a gritar um monte de coisa em vietnamita, pegou na minha mão e começou a balançar ela no ar. Em poucos minutos, dezenas de pessoas nos cercaram, me parabenizando, sorrindo e apertando minha mão. Depois, ele me levou pra casa dele pra conhecer meus "futuros parentes". Acabei com o coração do pobre coitado quando fui embora pra outra cidade no dia seguinte. © quailgirl / Reddit
• Meu pai me contou que no final dos anos 70 ele foi pra Noruega. Sem muita grana, ele alugou um quartinho num porão. O lugar era horrível, mas pelo menos era num bairro legal. Pra não ficar mofando dentro de casa à noite, ele saía pra passear todo dia e sempre encontrava um senhorzinho simpático que passeava com o cachorro. Eles sempre se cumprimentavam e trocavam umas palavras sobre qualquer coisa. Imagina o choque do meu pai quando, depois de muitos meses, ele descobriu que aquele senhorzinho era ninguém menos que o rei da Noruega!. © RightWhenWrong / Reddit
• Numa viagem, fiquei hospedado num hotel. No quarto tinha uma chaleira elétrica e resolvi fazer um chazinho depois da viagem. Abro a chaleira pra colocar água e vejo uns pedaços de legumes e temperos grudados dentro. Alguém teve a brilhante ideia de fazer sopa na chaleira! Dá pra acreditar? Em que diabos as pessoas pensam? © Autor desconhecido / Reddit

• Fomos passar férias na Suíça com a família toda. Chegamos numa cidadezinha alpina super aconchegante. Do lado tinha um campo lindo e, logo atrás, uma montanha não muito alta com uma estradinha em zigue-zague. De repente, a gente vê tipo uma cabine de vidro lá no alto. Chegamos mais perto e ficamos de boca aberta. Era um chuveiro de verdade! Todo de vidro, transparente, lá no topo da montanha com vista pra cidade. A gente nunca entendeu o que aquilo tava fazendo ali© Ruth E Smith / Quora
• Em 1978, eu tava mochilando pela Escócia, atravessando a Ilha de Skye a pé. Já era bem tarde quando cheguei na costa, onde esperava encontrar um albergue que tava marcado no meu mapa. Só que, quando finalmente cheguei lá, descobri que o albergue tinha pegado fogo um ano antes e eu nem sabia! Pra não dormir na rua, tive que atravessar a ilha de novo pra achar um lugar pra ficar. Quando cheguei no ponto mais alto da minha rota, o sol tava quase se pondo no mar. De onde eu tava, dava pra ver toda a ponta noroeste da ilha entrando no mar, e o céu começando a ficar vermelho. Uma vista incrível, atemporal e linda de doer, que ficou ainda mais perfeita com uma ave de rapina enorme planando sobre a montanha e a água © Frank Stevens / Quora
• Nunca vou esquecer desse voo. Eu tava voltando de uma viagem pra Shenzhen de avião, sentado na fileira da saída de emergência. A aeromoça passou um tempão me explicando as normas padrão, e eu só confirmei com a cabeça que tinha entendido. Antes de virar as costas, ela soltou: "E só mais uma coisa, por favor, impeça qualquer um de abrir a porta de emergência". Na hora, me caiu a ficha do tamanho da minha responsabilidade. © Chiang Scala / Quora
• O maior choque cultural que eu já tive foi quando a gente foi pra Alemanha numa excursão da escola. A gente tinha 3 horas livres e nos levaram pra um shoppingzão. Nada demais, a gente tem shoppings assim na Sérvia também. Mas quando eu fui no banheiro, tomei um susto daqueles. O assento do vaso sanitário girava, o que já era estranho. Mas quando eu apertei a descarga, ouvi um barulho robótico sinistro e vi o vaso começando a girar, como se estivesse se limpando sozinho. Foi ao mesmo tempo muito legal e assustador. © Milorad Botić / Quora

• Eu tava viajando com um amigo pela Índia. Ele nunca tinha ido pra lá antes e não sacava uns paranauês de lá. A gente foi num restaurante local e pediu um pratão completo. A comida lá serviam numa folha de bananeira. Meu amigo nunca tinha visto isso, ficou meio bolado, mas sei lá porque não perguntou nada. Quando a gente terminou de comer, pedi pra ele ficar na mesa olhando nossas coisas. Quando eu volto, o cara tava lá, tristão, mastigando a folha de bananeira, mó cara de quem não tava curtindo. Tadinho, ele achou que a folha era parte da comida, não o "prato" © Yash Mehta / Quora
• Aconteceu comigo na Itália, lá em 1982. Chegando lá, precisei trocar dinheiro por liras. Achei uma casa de câmbio, mas tinha uma fila enorme, cheia de senhoras e senhorinhas italianas. As mulheres não respeitavam a fila nem um pouco. Ficavam se empurrando e discutindo, e eu lá, quietinho, sem saber o que fazer. Nisso, um cara, que era britânico, chegou em mim, riu e falou: "Desse jeito, você vai ficar aqui até anoitecer". Eu perguntei o que eu devia fazer, e ele respondeu: "Dobra os braços, bota os cotovelos pra frente e vai com tudo". Obedeci e, devagarinho, mas com firmeza, consegui chegar no caixa. Nenhuma vovó italiana se machucou, e eu finalmente troquei meu dinheiro. Valeu, camarada © Jeff Franz-Lien / Quora
• Fui pra Tailândia uns anos atrás. Lugar incrível, mas me meti em cada uma! No primeiro dia, já peguei uma insolação, depois briguei com um gibão. No meio da viagem, fomos pra um lago com uns peixes gigantes, diziam que eram pré-históricos. Eles amarravam um peixinho numa vara com barbante, jogava na água, e a criatura engolia. Só que a minha quase me levou junto quando puxou a isca. Mas o passeio na cachoeira foi o mais engraçado, porque eu capotei de cima até embaixo. © Overheard / VK
• Isso aconteceu no Irã. Eu tava hospedado num hotel e, quando desci pra tomar café da manhã, não achava o açúcar em lugar nenhum. Perguntei pro garçom onde tava o açúcar, e ele apontou pra uns potinhos com uns cubinhos de açúcar dentro. Eu nunca tinha visto aquilo, tava acostumado com açúcar em pote pra pegar com colher. Peguei um cubo e joguei no chá, tentei dissolver, mas nada. O garçom viu meu sofrimento e falou que eu tava fazendo errado. Aparentemente, não era pra jogar o açúcar na xícara, era pra botar na boca e tomar o chá junto. © Shifa Mujahid / Quora

• Durante as férias na Turquia, peguei mania de nadar de manhã, lá pelas 7 ou 8 horas. E um dia desses, tô eu nadando, olhando os peixinhos, a areia, as conchinhas, tudo normal, quando me deu um estalo de olhar em volta. Viro a cabeça e vejo uma tartaruga marinha gigante! Bateu um negócio, fiquei meio em choque, olhei pra ela, ela olhou pra mim, e no segundo seguinte eu já tava nadando de volta pra areia. Não sei por que me assustei tanto, a tartaruga nem ligou pra mim, mas nunca nadei tão rápido na vida. © Podsheshano / VK
• A gente tava de férias no Vietnã. As cadeiras de praia eram pagas. Chega uma senhora de uns 60 anos e pergunta: "Posso ficar aqui perto?". A gente não entendeu muito bem, mas falamos que podia, claro. Aí, pra economizar, a mulher simplesmente se jogou do lado da nossa cadeira, na sombra do nosso guarda-sol. E ficou lá o dia inteiro! Ainda por cima, de vez em quando pedia pra gente falar mais baixo, porque estávamos atrapalhando ela. A pessoa tem dinheiro pra viajar pra um lugar caro desses, mas não tem pra pagar uma cadeira na praia, fala sério! © Podsheshano / VK
• Recentemente, fui pra Tailândia com a minha esposa. A gente reservou um passeio pra Ilha da Banana, um paraíso. Areia fininha, parecendo farinha, um monte de lugar lindo, igual de cartão postal, uma vista incrível. Mas foi só entrar no mar que o conto de fadas acabou. Uma montanha de lixo, garrafas e, pra ser sincero, um monte de bijuteria vagabunda perdida. A gente ainda tinha umas três horas antes de ir embora da ilha... Então, pegamos uns sacos de lixo grandões (ainda bem que o "lixão" no fundo do mar era cheio de coisa) e ficamos mergulhando pra catar o lixo, juntando tudo e jogando nas lixeiras na areia. Tinha até que "brigar" com uns bichos marinhos pra pegar algumas latas, porque eles já tinham feito delas a casa deles. Tanto os turistas quanto o pessoal de lá ficavam olhando a gente com uma cara de interrogação, alguns até apontavam pra cabeça, tipo "malucos". Depois, quando nosso grupo tava indo embora da ilha, ouvi o guia falando que a ilha ia ser "fechada" por um ano pra "dar um descanso" pra praia... Não entendo, não seria melhor conscientizar os turistas pra não jogarem lixo? Ou dar uns brindes pra quem juntasse uns sacos de lixo? Mas, no geral, as férias foram boas.. © Chamber № 6 / VK
  

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