18 Sinais que podem indicar que você tem genes neandertais
Segundo estatísticas, entre 1% e 4% do genoma de qualquer pessoa de origem não africana é herdado dos neandertais. Esse tipo de gene é ligeiramente mais presente nos asiáticos em comparação com os europeus. A descoberta foi considerada muito importante pela comunidade científica, já que anteriormente acreditava-se que indivíduos homo sapiens e neandertais (duas espécies diferentes), apesar de terem coexistido na mesma época, não mantinham relações sexuais entre si. Contudo, a presença dos genes neandertais nas pessoas atuais prova o contrário. E precisamos admitir que isso é extremamente intrigante.
O Incrível.club se interessou pelo assunto e descobriu quais as principais características que podem indicar a presença neandertal entre seus ancestrais. A lista completa daquilo que herdamos dessa espécie humana podem ser encontrada em um artigo de um grupo de pesquisadores americanos.
Advertência: os sinais também podem aparecer devido a mutações aleatórias ou por outros motivos.
Você possivelmente tem genes neandertais caso apresente as seguintes características
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Coagulação sanguínea excessiva. As pessoas que possuem o gene correm maior risco de apoplexia, coágulos de sangue e aborto espontâneo. Mas, no passado, tal condição era muito útil: nossos antepassados viviam em condições perigosas e se feriam frequentemente. Felizmente, as feridas cicatrizavam rapidamente.
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Predisposição ao aparecimento de verrugas
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Pele clara. Os neandertais chegaram ao norte do Planeta antes do homo sapiens e logo se adaptaram ao novo ambiente. Já o homo sapiens, ao chegar à região, pegou “emprestados” os genes responsáveis pela cor da pele. Por isso, toda nossa aparência, incluindo a capacidade de nossa pele se bronzear, é um patrimônio deixado por nossos antepassados.
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Predisposição para trabalhar à noite e dormir de dia.
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Poucas probabilidades de contrair lúpus eritematoso.
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Fácil adaptação para viver em grandes altitudes. Se você se sente bem em regiões altas, possivelmente é portador da versão neandertal do gene EPAS1. Ele é comum entre nativos do Tibete e de outras regiões montanhosas.
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Tendência à depressão. Quando o número de genomas neandertais ultrapassa os 2%, a pessoa é mais propensa a sofrer transtornos mentais e alterações de humor.
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Dependência física da nicotina. É importante entender que os neandertais apenas fumavam uma espécie de charuto. Simplesmente, os genes selecionados pela evolução funcionavam naquele ambiente, e agora vivemos em condições completamente diferentes. Portanto, podem surgir algumas anomalias nos mecanismos genéticos antigos.
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Sardas e cabelo ruivo.
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Alta probabilidade de ataque cardíaco. Apenas 1,4% do genoma neandertal é suficiente para aumentar as chances de sofrer ataque cardíaco.
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Transtornos digestivos. Nos neandertais, o mecanismo de digestão de carboidratos era lento e deficiente, já que eles comiam principalmente frutos secos e carne — ou seja, muita proteína. Já o homem atual ingere muitos carboidratos. Por isso, as pessoas cuja digestão se dá de acordo com instruções genéticas antigas costumam sofrer de transtornos digestivos.
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Olfato sensível.
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Intolerância à lactose. O neandertal não possuía o gene LCT, responsável pela digestão correta da lactose. Contudo, isso não é exatamente uma surpresa, já que o gene só surgiu após a domesticação do gado, há cerca de 10 mil anos. E os neandertais já tinham sumido da face da Terra 30 mil anos antes.


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Reações alérgicas. Nosso sistema imunológico protege o corpo das bactérias prejudiciais, dos parasitas e dos fungos. Alguns desses mecanismos são controlados por genes arcaicos. Na pré-história, eles eram extremamente úteis e permitiam a sobrevivência das pessoas, mas nas condições atuais, costumam falhar e reagir diante dos estímulos incorretos. Como resultado, muitas pessoas (especialmente aquelas que vivem em países desenvolvidos e que não têm muito contato com parasitas) apresentam sintomas de alergia a uma grande variedade de substâncias.
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Transtornos da bexiga. Geralmente, acomete pessoas com mal de Parkinson.
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Baixa possibilidade de desenvolver esquizofrenia.
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Propensão à obesidade. Os neandertais tinham a necessidade de comer com muita frequência e de digerir de forma eficiente os alimentos, já que sempre corriam o risco de encarar períodos de fome. No mundo civilizado, tal problema não existe, então a pessoa que herdou esses genes provavelmente possui uma elevada tendência a sofrer de sobrepeso.
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Unhas e cabelos fortes, além de uma pele elástica, graças à queratina, que os neandertais sintetizam de maneira rápida e eficiente.
Você possui alguma das características citadas acima? Sabia que parte da população atual ainda carrega genes neandertais? Comente!
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