18 Histórias de professores cujas atitudes permanecem um mistério até hoje

Histórias
há 1 mês

Infelizmente, nem todo mundo tem boas lembranças dos tempos de escola. Sempre tem aquele professor mala que dá aula de um jeito bem duvidoso. E aí, a galera acaba sofrendo com estresse toda vez que tem aula com ele, porque nunca dá pra saber o que esse professor vai aprontar. Aqui vão 18 histórias de vida real. Ah, e no final tem um relato sobre uma professora que conseguiu de um jeito bem diferente fazer os alunos curtirem literatura.

  • Uma vez, eu estava passando em frente à escola onde estudei e resolvi entrar pra bater um papo com a professora responsável pela minha turma. Quando cheguei lá, ela estava conversando com uma colega e escutei algo assim: “O Ivan é um grosso, então vou dar nota 3 pra ele no exame. Já a Pietra é super esperta e me ajudou no conserto da sala, então vou dar a nota máxima pra ela.” Só pra deixar claro, isso foi antes do ENEM, quando a nota da escola fazia diferença no vestibular. Depois disso, fiquei meio desanimado e nunca mais voltei à minha antiga escola. © SweetKairos / Pikabu
  • Na minha época de escola, tinha uma professora de matemática que fazia a gente levantar no começo de toda aula. E só deixava sentar depois que o aluno acertasse uma pergunta de matemática. Como eu não era lá muito bom em matemática, passava a maior parte das aulas em pé, igual a um soldado em posição de sentido. © talesofentrapment / Reddit
  • Uma vez, ganhei um brinquedo como prêmio numa rifa da turma. Mas a professora confiscou ele pra sempre porque eu estava brincando com ele durante o recreio (!) no parquinho. Eu estava na 3ª série. © HooksAU / Reddit
  • A sogra da inha cunhada tem seis filhos. Um dos filhos dela tinha uma professora que, de vez em quando, rasgava os cadernos dele. A última coisa que ela rasgou foi o diário escolar. A sogra da minha cunhada perdeu a paciência e decidiu não comprar um novo diário. Uns dias depois, chamaram ela na escola e perguntaram por que o menino não tinha diário. Ela respondeu: “Ué, rasgaram. Desculpa, mas eu não imprimo dinheiro pra ficar comprando caderno e diário toda hora.” Sobre o diário, a professora explicou que rasgou porque não tinha sido preenchido por uma semana. Agora, por que ela rasgava os cadernos, isso ninguém explicou. © I / ADME
  • Na aula de desenho técnico, o professor sempre corrigia minhas linhas com uma caneta, como se estivessem erradas. Só depois descobri que meus pais, que são engenheiros de projeto, checavam meus trabalhos antes. © zengali / Pikabu
  • Isso aconteceu na aula de inglês, no 9º ano. O professor, por algum motivo, não gostava muito de mim. Ok, eu era meio nerd, mas sempre respeitei o cara. Um dia, tivemos um exercício em que precisávamos usar 12 palavras do dicionário. Quando terminei, fui lá e entreguei minha tarefa. Logo depois, o professor diz pra sala inteira: “Olha só, esse aqui usou só 11 palavras! Nem sabe contar!” E continuou nesse tom. Mas eu tinha certeza de que usei 12, porque revisei várias vezes. Então, fui até ele e, na frente de todo mundo, contei em voz alta: “1, 2, 3... 11, 12” e voltei pro meu lugar. Claro que a galera riu, e o rosto do professor ficou vermelho na hora. © Autor desconhecido / Reddit
  • Eu estava no 5º ano quando meus pais se divorciaram. Um dia, passei mal na escola, e justo nesse dia, a professora de matemática me chamou pra ir ao quadro. Eu estava enjoada, sem entender nada, e ela disse pra turma inteira: “Dá pra ver que é filha de pais divorciados, ninguém cuida de você.” Depois disso, a turma toda começou a me zoar. Isso continuou até que um dos valentões passou pela mesma situação: o pai dele saiu de casa pra ficar com outra mulher e esqueceu do filho. Aí, de repente, todo mundo começou a ter pena dele, enquanto eu só sentia satisfação. Um dia, na frente de todos, dei os parabéns pra ele por entrar no “clube dos abandonados”, como ele me chamava. O garoto começou a chorar. Pode ter sido uma atitude feia, mas na hora me senti muito melhor.© Overheard — Estão falando de você aqui / VK
  • Até hoje lembro do professor Ivan, que dava aula de artes no 1º ano. Na primeira aula, a gente tinha que desenhar um arco-íris. Eu me esforcei muito, sempre amei desenhar e meu trabalho ficou melhor que o da maioria dos meus colegas. Quando ele devolveu meu desenho, tinha um 3 (nota ruim) porque, segundo ele, eu tinha “me esforçado demais”. Depois disso, perdi o gosto por desenhar... E agora, mais velha, tenho pena daquela versão pequena de mim. Como é que se dá um 3 pra uma criança de 7 anos por desenhar um arco-íris?! © Ealf / Pikabu
  • Minha esposa, quando era criança, mudou de escola no meio do último ano letivo. O professor de matemática dela queria que ela fizesse todas as atividades em classe que tinha perdido, além de todas as tarefas normais que iam surgir. Depois de várias semanas tentando, sem sucesso, convencer o professor a mudar essa decisão absurda, minha esposa desistiu da escola. E olha que ela era uma aluna nota 10 até então. © NotATroll_ipromise / Reddit
  • Tínhamos uma professora de física “genial”. O esquema de aula dela era assim: 3 ou 4 aulas copiando o conteúdo dela no quadro. Depois, vinha uma prova, em que a gente tinha que escrever tudo exatamente como ela tinha dito. Se fugisse uma palavrinha do texto original, já era um 2 (nota ruim). A prova era feita um aluno por vez nas 6 primeiras carteiras da sala. Normalmente, essas carteiras ficavam vazias até ela chegar, e aí ela escolhia alguém pra fazer a prova, de propósito ou sorteio. Um dia, ela entra, vê as carteiras vazias e solta: “Ninguém quer fazer? Então todo mundo tira 2!” Na vez seguinte, 6 alunos sentaram pra fazer a prova, e ela diz: “Só aceito dos voluntários, o resto da classe vai tirar 2”. Ela continuou com essa palhaçada até que nossa professora principal reclamou com o diretor, que finalmente deu um basta na “genialidade” dessa professora. © Evil Doctor / ADME
  • A professora de matemática me deu um exercício pra resolver na frente de toda a turma. Fiz tudo certinho, achando que estava certo. Depois que ela corrigiu, começou a me zoar sem motivo por uns bons 5 minutos e, no final, ainda me deu uma nota ruim. Em seguida, ela foi mostrar pra turma como resolver o exercício… e fez exatamente do jeito que eu tinha feito antes! Meus colegas apontaram isso pra ela, e ela só disse: “Ah, é que vocês me distraíram.” © Autor desconhecido / Reddit
  • Quando eu era criança, era super agitada, mas bem esperta. Isso não agradava muito a professora do fundamental, porque tudo tinha que ser do jeito dela, na risca. Ela tinha uns alunos favoritos, que sentavam nas primeiras fileiras e recebiam mais atenção. O problema começou mesmo quando, no 2º ano, minha visão piorou. O médico me deu um 'receituário' pra eu sentar na primeira fileira do meio, mas a professora me colocou na primeira fileira do canto e, depois, na sexta do meio. Pedi pra sentar onde o médico sugeriu e ela respondeu: 'Os melhores alunos sentam na frente. Você tem que merecer o lugar'. Contei pro meu pai. Ele me olhou por um instante, ficou em silêncio e, sem falar nada, me levou de volta à sala, mas pediu pra eu esperar no corredor. Até hoje não sei o que ele disse pra ela, mas no dia seguinte o problema estava resolvido. © Liev39 / Pikabu
  • Minha prima passou por uma situação complicada no ensino fundamental. A professora pegou ranço dela e, em um momento, chegou ao ponto de insultá-la na frente da turma, rasgar o caderno dela e jogar na cara dela. Quando o pai da minha prima soube, ele foi direto na escola, e no final das contas, foi a professora que teve que pedir desculpas. Depois disso, até as notas da minha prima melhoraram. © Autor desconhecido / Reddit
  • Tivemos uma professora de literatura que acabava com qualquer possibilidade de pensamento criativo, imaginação e reflexão. Ela não deixava a gente pensar por conta própria. Depois de cada tema, a gente tinha que escrever uma redação sobre o que entendemos. Se usássemos nossas próprias palavras, a nota era 2 ou 3. Mas, se repetíssemos o que ela falava nas aulas, a nota era 5. No começo, eu não entendi, mas depois peguei o jeito e só escrevia o que ela dizia, aí virei a aluna favorita. Mas eu queria expressar meus próprios pensamentos e sentimentos, só que ela cortava isso pela raiz. © Irina Muratova / ADME
  • Existe uma categoria “mágica” de professores que baixam as notas dos alunos pra “incentivá-los a estudar mais”. O professor de química do meu filho mais velho era assim. Ele não tinha nada pessoal contra meu filho, só dava notas baixas pra todo mundo, dizendo que “química é a rainha das ciências”. Na cabeça dele, os alunos tinham que entender química quase como no primeiro ano de faculdade. Depois de um escândalo, ele trocou as notas de 3 para 4. © aglotkov / Pikabu
  • Sempre adorei livros de fantasia. Quando eu tinha uns 11 anos, estava lendo “O Senhor dos Anéis” e “As Crônicas de Thomas Covenant”. Um dia, uma professora zombou desses livros na frente da classe inteira, e também de mim por lê-los. Depois disso, nunca mais contei pra ninguém que lia fantasia, até completar 20 anos. Agora, fantasia é um gênero totalmente normal, o que é ótimo. © Autor desconhecido / Reddit
  • No 5º ano, uma professora gritou comigo por usar uma lapiseira em vez de um lápis de madeira, e foi numa página que ela nunca iria nem ler! © Irina Muratova / ADME
  • Vou lhe contar como me tornei um aluno “C”. Até a sexta série, eu estudava na 4 e na 5. Então, novos professores de algumas matérias chegaram à nossa escola. Uma das novas professoras não gostou de mim à primeira vista, jogou cadernos em mim, gritou e me expulsou da sala de aula se eu virasse a cabeça para a carteira vizinha. Ela me importunava com tudo: eu lia com a entonação errada, levantava a mão da maneira errada, ousava perguntar de novo se não estivesse ouvindo. Durante um ano, fiquei atormentado e com medo dela. No final do ano, ela me informou que minha nota estava entre 3 e 4 e que, se eu escrevesse uma redação ruim, estaria arruinado. Foi o que ela disse: “que se dane”.
    Escrevi a redação por 3 dias, me esforcei muito e a reescrevi várias vezes. Uma redação sobre “meu livro favorito”. Escolhi a história “Alice’s Journey”, de Kir Bulychev. Esperei com medo pelo resultado e, no final, recebi o trabalho, todo corrigido com pasta vermelha. E uma nota de 4/3. Observei suas correções e fiquei chocado. Em todos os lugares, ela corrigiu os sobrenomes dos personagens. O capitão Poloskov, na opinião dela, deveria ser PoloZkov. Planet Tin Man deveria ser Homem de Lata. Durante toda a aula, ela me envergonhou, dizendo na frente de toda a classe, na lousa, que não saber o sobrenome de um herói é nojento. Minhas tímidas tentativas de contestar foram respondidas com uma mordaça. E, é claro, ela me deu um C no ano. No dia seguinte, levei o livro para a escola e mostrei a ela que havia escrito o sobrenome do capitão e o nome do planeta corretamente. Ela fez uma careta e perguntou, infeliz: “Agora tenho de corrigir minha nota no diário? De qualquer forma, você não sabe mais do que um C”.
    Houve casos desagradáveis com a professora de matemática, bem como casos de preconceito contra mim.... De modo geral, a 6ª série virou minha ideia de escola e professores de cabeça para baixo. Eu tinha tanto medo de cometer erros que comecei a faltar às aulas. Assim, gradualmente parei de entender alguns tópicos e finalmente fiquei com trigêmeos. A propósito, passei nos exames finais melhor do que muitas pessoas, mas ainda assim tirei C em meu certificado nas principais matérias.... Já se passaram 30 anos e ainda me sinto ressentido com esses professores. Eles não estão mais vivos, e eu sou adulto, já me formei há muito tempo no instituto, tenho uma profissão e sou bastante requisitado no mercado de trabalho. Parece que é possível perdoá-los. Mas eu não consigo, minha ofensa é muito forte, não entendo como um adulto, um professor, pode humilhar e ofender uma criança. O que havia de errado comigo para que essas duas mulheres não gostassem tanto de mim? Ou havia algo de errado com elas? Perguntas sem respostas, infelizmente. © Erisalia / Pikabu

Bônus. Este é o tipo de aula de literatura que gostaríamos de ter

  • Minha professora de literatura na escola organizava “noites de poesia”. Quando estudávamos algum poeta e chegava a hora de decorar um poema à escolha, movíamos todas as carteiras para formar um círculo, ela fechava as cortinas, acendia velas, colocava uma música suave e ficávamos por uma hora e meia lendo poesias. E tudo era voluntário, ninguém era chamado à força, um terminava e o outro começava. © Elena Makarova / ADME

Nem só de histórias ruins vive a vida escolar! Se você acha que escola é só bronca de professor, tá na hora de relembrar o lado divertido. Confira essas 15 histórias que vão te fazer lembrar por que esse período da vida sempre deixa saudade — seja pelas amizades, pelas aventuras ou até pelas matérias preferidas

Imagem de capa Liev39 / Pikabu

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