EU SOU DOIDO P PROVAR ESSAS COMIDAS
17 Pratos europeus diferentes que são tradicionais em seus países
Viajar para outro país é o sonho de muitos, porque significa descobrir um lugar a partir de sua cultura, arte e comidas deliciosas ou, às vezes, um tanto incomuns. Da Itália conhecemos lasanha ou pizzas, da Bélgica suas batatas fritas e da Holanda seus waffles, mas há outros pratos no cardápio que são completamente diferentes e muito apreciados.
O Incrível.club traz hoje os pratos menos conhecidos de diferentes países da Europa para que você possa conhecê-los e mantê-los em seu radar gastronômico.
1. Hákarl: tubarão fermentado (Islândia)
Trata-se de uma carne fermentada de tubarão da Groenlândia, consumida desde a era viking.
Os animais são decapitados e enterrados num buraco por 6 a 12 semanas para drenar os elementos venenosos não adequados ao consumo, e então cortados em filés e finalmente pendurados por meses para secar.
Quando as partes do animal ficam completamente marrons, significa que o Hákarl está pronto para ser consumido. Dizem que demora muito tempo a adaptar-se ao sabor e aroma deste prato típico, mas é uma iguaria que não se pode deixar de experimentar.
2. Kokoreç: intestinos de ovelha (Turquia)
Para aqueles que gostam de comer outras partes de carne animal, certamente o Kokoreç não será um problema. É um prato feito com intestino de ovelha ou porco, que é então assado e geralmente acompanhado de bebidas ou comida de rua.
É tão tradicional que os locais o degustam de manhã e não recomendam comer em qualquer estabelecimento, pois há uma preparação que requer cuidados de um profissional.
3. Casu Marzu: queijo com larvas (Itália)
Embora a Itália seja reconhecida graças a sabores tão conhecidos como pizza, massa, lasanha e muitas sobremesas, o queijo Casu Marzu é tudo o que, talvez, você nunca tenha imaginado.
O chamado queijo podre é originário da Sardenha, onde se pensou em encher o queijo de ovelha com larvas de insetos vivos, para que os vermes o fermentassem para o estado de decomposição.
Aqueles que experimentaram esta aventura dizem que o queijo tem uma textura espumosa e que comê-lo com vermes realça o sabor.
4. Haggis: órgãos de ovelha (Escócia)
Embora seu nome não seja um bom presságio, quem conhece ou já experimentou este prato diz que seu sabor é delicioso.
Haggis são órgãos de ovelhas dentro de um saco feito do estômago do animal, especiarias, cebola e aveia, que se ferve para depois consumir. Seu acompanhamento ideal é com wisky, e os locais preferem comer na noite de Burns, em 25 de janeiro.
5. Kholodets: gelatina de carne (Rússia)
Outro prato pouco comum ao nosso paladar é o Kholodets, ou gelatina de carne. É uma massa gelatinosa obtida resfriando-se o caldo com pedaços de carne. É conhecido desde o século XVI e geralmente preparado com carne (incluindo pés, rabos e pedaços de carne) ou carne de porco (orelhas, rabos e pernas). É tradicionalmente servido com molho de rabanete ou mostarda.
A tradição diz que é ideal para comê-lo durante as festividades de inverno, mas há quem o prepare em qualquer época do ano.
6. Veriohukainen: panquecas de sangue de porco (Finlândia)
Você já comeu deliciosas panquecas com mel ou xarope de bordo, ovos mexidos, bacon e frutas? É incrível! Mas na Finlândia eles foram mais ousados e criaram o Veriohukainen (panquecas de sangue de porco) também conhecido como Blödplattar na Suécia, ou Blodpannekake na Noruega.
Sua preparação conta com ingredientes como sangue batido, cerveja, farinha de centeio, cebola, manteiga e especiarias. O acompanhamento não fica nada a dever e costuma ter carne de porco ou de rena, salada ou frutas vermelhas e maçã.
7. Filhotes de enguia (Espanha)
Os filhotes de enguia são uma das comidas mais caras da Espanha e, embora quase não tenham nenhum sabor, o mais estranho e peculiar é o seu preço, que chega a 1.000 euros por quilo.
A preparação mais clássica do prato é a que leva alho, pimentão e azeite de oliva. Outra maneira de comê-lo é com saladas, peixes ou frutos do mar. Em alguns cantos da Espanha, preparam-no para o cardápio de Natal ou para o Dia de São Sebastião.
8. Surströmming: arenque fermentado (Suécia)
Surströmming é o arenque fermentado por 6 meses, que tem um sabor bastante ácido. Segundo um estudo japonês, abrir uma lata deste prato emana “um dos odores mais fétidos do mundo”.
A origem do produto surgiu no século XVI e tem um processo químico e de produção muito complexo. Seu acompanhamento pode ser com saladas ou batatas, e também pode ser comido no café da manhã com leite ou como aperitivo com cerveja.
O mais importante entre as recomendações é comer ao ar livre para o cheiro não ficar impregnado.
9. Testículos (Alemanha, Suíça, Espanha, Croácia e outros)
Os testículos de touro têm uma história peculiar de um “suposto” valor afrodisíaco. Para muitos, é simplesmente uma iguaria culinária. Este prato é difícil de encontrar e preparado como recheio de empanadas, para assados, ceviches ou sopas. Os historiadores acreditam que os testículos de touro foram a principal causa de uma indigestão que matou sofrida pelo rei de Castela e Leão, Fernando, o Católico, no século XV.
10. Pferderostbraten: assado de cavalo (Alemanha)
A Alemanha tem uma cultura muito particular em relação ao consumo de carne de cavalo. A partir dela, vários produtos são preparados, como o Sauerbraten, condimento que faz parte dos ingredientes para preparar a carne de cavalo. Há também o Rosswurst, salsichas de carne de cavalo, e o Pferderostbraten, o assado.
Não é fácil encontrar os filés do animal, mas existem lojas especializadas que vendem exclusivamente a carne, os Pferdemetzgereien.
Comer carne de cavalo continua sendo uma questão polêmica hoje em alguns países, como a Inglaterra, que, apesar de produzir a carne, evita consumi-la, pois vê o cavalo como animal de estimação e não como alimento.
11. Cristas de galo (Espanha)
Outro prato pouco habitual da culinária espanhola são as cristas de galo. Poucos são os que podem saboreá-los, pois têm uma textura gelatinosa muito semelhante ao pé de porco e quem não o experimentou, pode não gostar.
Apesar do estranho, verificou-se que é uma carne com baixo teor calórico e que é melhor acompanhada de legumes e arroz. Também tem muitas formas de preparo, mas o ideal é cozinhá-la com muitos legumes, azeite e sal.
Por muitos anos acreditou-se que esta comida era muito tentadora para Leonardo da Vinci, e que ele fez uma receita em seu livro sobre técnicas culinárias “Codex romanoff”. No entanto, o chef Koketo desmentiu o fato totalmente numa pesquisa que realizou.
12. Salchicha de Andouillette (França)
Andouillette é um embutido feito com o intestino e estômago de porco ou vitela. É um prato muito tradicional em algumas regiões da França, como Lyon, Troyes, Cambrai, Rouen e outras.
Há quase 20 anos, o consumo desse embutido de vitela foi proibido devido à doença da vaca louca, e substituído pelo da carne suína, até que em 2015 o consumo de vitela voltou a ser permitido.
O prato transborda um aroma e sabor intensos e perfumado com álcool ou vinho, é rico em gordura e geralmente vendido cozido para ser preparado na grelha, no forno ou numa frigideira.
13. Molho Cibreo (Itália)
O Cibreo é um molho de fígados de frango, ovos e outros restos do mesmo animal, bastante popular em Florença.
Foram muitos membros da realeza que degustaram o prato, sendo Catarina de ’Medici a mais conhecida, que tentou exportar o molho para a França, mas não teve sucesso. A rainha também chegou a ter uma indigestão perigosa por exceder o consumo do Cibreo.
14. Patsas (Grécia)
Patsas vem da antiga Esparta e consiste numa espécie de cozido com cascos de bezerro e o estômago do animal. É um prato muito nutritivo e evoluiu progressivamente ao ponto de ser possível uma encomenda personalizada com ingredientes tradicionais, carne picadinha ou em pedaços grandes e extratos de óleos de páprica, vinagre e temperos.
Acredita-se que o prato tenha alto teor de colágeno, que ajuda no rejuvenescimento. Além disso, alguns médicos o recomendam como alimento após cirurgias ortopédicas.
15. Czernina: sopa de sangue de pato (Polônia)
A Czernina é uma sopa típica polonesa, feita a partir de caldo e sangue de pato. Devido ao seu sabor forte, os poloneses geralmente adicionam açúcar, xarope ou mel. Também inclui macarrão ou batatas e pode ser encontrado em qualquer restaurante de comida local. Uma curiosidade do prato é que a czernina preta era servida ao namorado como aceitação do pedido de casamento. Caso contrário, e como motivo de rejeição ao pedido, o noivo era recebido com uma czernina dourada, ou seja, uma sopa sem o sangue do pato.
16. Lard: gordura de porco (Eslováquia)
Lard é a banha de porco muito popular na Eslováquia, tanto que qualquer bar ou pub a oferecem como acompahamento de aperitivos. Muitas pessoas no país fazem sua própria preparação, guardando a gordura do bacon ou da carne de porco num pote e deixando-a por uma ou várias
noites na geladeira.
17. Lutefisk: peixe com soda cáustica (Noruega)
O Lutefisk é um prato muito popular na Noruega e tem um preparo incrível: a primeira coisa é deixar o peixe na água durante 6 dias (a água deve ser trocada). Posteriormente, ele é embebido em cloro por mais 2 dias, para que possa inchar, diminuir proteínas e gerar uma espécie de gelatina.
Uma vez terminada a primeira parte, o peixe fica em modo cáustico, o que equivale ao perigo máximo e não comestível. Então, para que se possa comer, é necessário outro tratamento de 4 ou 6 dias a mais de imersão em água. As pessoas que se deleitam com o prato costumam acompanhá-lo com batatas ou salada.
Sem dúvida, na gastronomia tudo é válido. É por isso que toda comida, por mais diferente que seja, merece uma chance. Você conhece outro prato exótico e diferente que vale a pena tentar? Conte pra gente nos comentários!
Comentários
q NOJOOOOOOOOOOOOOOO kkkkk queijo com larva n da n kkkkkk
Até q eu fiquei com vontade de provar o tubarão fermentado
Prefiro ficar no meu arroz com feijao, carne e salada...kkkkkkkkk, não sou tão aventureira assim...kkkk

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