16 Relatos de situações constrangedoras que vão ficar marcados na memória de seus protagonistas para sempre
Todo mundo, pelo menos uma vez na vida, já se sentiu tão envergonhado em uma situação a ponto de querer desaparecer, desejando mais do que nunca poder apagar as memórias do momento. Mas na realidade acontece o contrário — essas situações embaraçosas ficam guardadas por anos em nossas memórias. A sabedoria está em transformá-las em boas risadas, afastando assim a negatividade.
Nós, do Incrível.club, estamos prontos para compartilhar com você 16 relatos de pessoas que conseguiram superar a vergonha e rir das situações constrangedoras que vivenciaram. Acompanhe!
- Eu cresci em uma cidade pequena nos arredores de Moscou. Um belo dia fui para Moscou sozinho, sem meus pais. E o verdadeiro objetivo do passeio — ir no McDonald’s. Todo mundo sabe que uma das principais vantagens do “Méqui” é seu banheiro sempre limpo, bem iluminado e espaçoso. Então, nesse dia fui ao banheiro, fiz tudo que precisava, e na saída vi uma folha pendurada na porta com uma lista com nomes, horários e assinaturas. Na época eu não sabia que isso era para marcar os horários de limpeza do ambiente, e fiz a primeira coisa que veio em minha cabeça — escrevi meu nome, a hora e assinei. Hoje em dia só posso rir e imaginar a cara dos funcionários quando viram isso. © ctin / Pikabu
- Era a primeira vez que eu estava andando de ônibus na minha nova cidade. Pedi para o motorista parar, e só depois disso percebi que tinha confundido a estação, e que aquela não era a minha. Fiquei com tanta vergonha na hora, que apenas sai calada e depois ainda tive que andar 1h debaixo de chuva até em casa. © potential_penguin / Reddit
- Na época era jovem, e levei uma mulher para casa comigo depois de um Happy Hour após o trabalho. Já era tarde da noite, entramos em casa, tiramos os calçados, e fomos para meu quarto em silêncio e no escuro (na época morava com minha mãe). Decidi então voltar e esconder as botas da garota, afinal, minha mãe iria sair para trabalhar na manhã seguinte e nem iria notar nada. E assim eu as escondi bem, para que ela não pudesse achá-las de jeito nenhum. Pela manhã, quando acordamos, escutei minha mãe reclamando na cozinha. Fui até lá e comecei a conversar com ela, como quem não quer nada, até bocejei.
— Bom dia, dormiu bem? — Eu disse.
— Sim sim, você vai tomar café?
— Não, vou dormir mais um pouco.
— Ah, você viu minhas botas? Elas estavam perto da porta, mas lá só tem umas que nunca vi na vida, e não consigo encontrar as minhas.
Minha mãe ficou esperando com uma cara de paisagem até que eu a entregasse suas botas, que troquei e escondi por engano. Nós não falamos sobre essa situação. © MasterPovar / Pikabu - Estava no segundo ano do Fundamental. Na época, minha professora de inglês adorava cortes de cabelo bem curtos, e um dia veio nos dar aula com a parte de trás da cabeça raspada. Esse estilo de cabelo me pareceu bem peculiar, e decidi elogiá-la. Me aproximei da professora e falei para toda a turma ouvir: “Tia Larissa, eu adorei a sua traseira raspada”. Não falei “sua cabeça” ou “a parte traseira de sua cabeça”, apenas “sua traseira”! Ainda bem que eu pelo menos apontei para a parte de trás da cabeça. Tia Larissa ficou um pouco envergonhada, e me respondeu tímida: “Obrigada”. © Andrew1991 / Pikabu
- Eu precisei de 2 anos para entender que o elevador do meu prédio tinha câmeras de vigilância, e que os porteiros realmente observavam todas as imagens delas. Os coitados tiveram que ver minhas danças doidas no elevador por meses. © reddit
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Eu tenho 2 filhos — um de 19 e um de 4 anos. O mais velho é estudante universitário e mora praticamente com a avó. Ontem me sentia como se fosse adoecer. Por isso pensei em voltar para casa mais cedo e descansar enquanto ninguém chegasse. Em casa, tomei um remédio, bebi uma xícara de chá quente com limão, me enrolei no cobertor e dormi na minha cama. Então, do nada, algo pesado caiu em cima de mim — eu acordei gritando feito doida e ouvi gritos em resposta. Olhei ao redor — e vi uma mulher sem roupa. Ela gritava desesperada, e ao seu lado estava meu filho. Enquanto ele saiu correndo do quarto, a garota se agarrou ao lençol e ficou se escondendo atrás dele, sem parar de gritar por nenhum instante. Todos estávamos muito constrangidos e assustados. E então eu cai na gargalhada. Meu filho depois me explicou que estava namorando com aquela garota. Ele deve ter pensado: “Vou levar ela em casa enquanto minha mãe está no trabalho e o apartamento está vazio”. Naquele dia, acabaram entrando no meu quarto — afinal, lá é confortável, e caíram em cima de mim no calor do momento. Mas eu sobrevivi, acalmei os dois, e no fim acabamos na cozinha comendo torta com chá. © anna918273 / Pikabu
- Estava limpando a casa e encontrei as pistolas de brinquedo dos meus filhos. Eu peguei elas e comecei a fingir que era a Lara Croft, fazendo várias poses heroicas. Um tempo depois eu me virei e percebi que meu marido esteve me observando durante todo esse tempo, e estava com uma cara de: “Que está acontecendo?” © waywardkitty / reddit
- Igor Stroganoff, desculpe! Descobri apenas hoje seu verdadeiro sobrenome, ao digitar manualmente o seu endereço de e-mail. Por 6 meses toda a empresa pensava que seu sobrenome era... Desculpe. © KenGooo / Pikabu
- Recentemente minha mãe me mandou ir pegar uma câmera fotográfica com uma amiga. Eu estava muito concentrada para não errar o andar nem o apartamento dela, e decidi subir pelas escadas. E quando pensei que tinha chegado, havia uma porta aberta no corredor, que pensei que só poderia ser para mim. Entrei e falei bem alto: “Olá! Eu cheguei!” E um homem desconhecido, só de cueca, saiu do banheiro e veio me cumprimentar. Foi nesse momento que eu olhei ao redor e percebi que tinha confundido o andar e estava no apartamento errado. Fugi correndo de lá mais rápido que um guepardo e vermelha de vergonha, mas ainda consegui ouvir o homem dizer: “Como assim... qualquer coisa só entrar...” © nenaviwuintegral / Pikabu
- Quando era adolescente, na metade dos anos 90, eu ganhei um videogame de presente dos meus pais. Depois disso, eu simplesmente não conseguia parar de jogar, e por isso meus pais começaram a esconder o cabo de alimentação da fonte do console, para que assim eu pudesse estudar também. Todo dia, depois de chegar em casa da escola, eu começava a procurar o cabo. Geralmente, precisava de 10 a 20 minutos para achá-lo, e depois de jogar por horas, eu colocava ele de novo cuidadosamente no mesmo lugar. À noite, quando meus pais chegavam do trabalho, eu pedia para me darem o cabo para que eu pudesse jogar, já que tinha passado o dia inteiro supostamente estudando e fazendo tarefas. Um belo dia, ao voltar do colégio, eu não consegui encontrar o cabo de jeito nenhum. Procurei por mais de duas horas. Pensei então que um dos meus pais o tivesse levado para o trabalho. Liguei para minha mãe, e ela disse que não sabia de nada. Então, telefonei para meu pai. Ele me perguntou se eu tinha feito as tarefas e perguntou que matérias específicas eu tinha estudado. E, claro, eu menti. No fim meu pai disse: “O cabo está na caixa com os seus livros da escola”. Esse foi o momento mais constrangedor da minha vida. © Syavik / Pikabu
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Eu tinha por volta dos 5 anos de idade, e minha irmã era estudante universitária. Um dia uma colega de turma dela veio em nossa casa. Ela era gordinha, com o nariz arredondado e as maçãs do rosto bem proeminentes e redondas. Nós 3 estávamos sentadas bebendo chá, quando eu olhei para a menina e disse: “Jussara, você parece com um porquinho”. Ela deu um sorriso envergonhado, ficou tímida, e continuamos a beber nosso chá. Que vergonha! Na época não me veio a cabeça que comparar uma mulher com um porco não é nada elegante. Mais tarde minha irmã me explicou isso.
- Na época estava no terceiro ano como estudante no Instituto Militar. Um dia, eu estava segurando o cordão que organiza o limite do espaço da parada militar em formaturas, para impedir que os pais muito emocionados acabem atrapalhando o desfile para tirar fotos. E foi então que uma mãe veio até mim e pediu que eu gravasse quando seu filho passasse desfilando. E eu decidi ajudá-la. Quando o pelotão do filho dela estava se aproximando, ela me deu a câmera, e eu comecei a gravar. A companhia passou por mim, e eu gravei tudo de um ângulo perfeito. Quando chegou ao fim da apresentação, eu pressionei o botão para parar a gravação, e só então percebi, que tinha na verdade apertado o botão para começar a gravar de fato. Até então eu só estava segurando o aparelho, que não estava gravando nada. Nunca fiquei tão envergonhado na minha vida. Eu devolvi a câmera para a mãe do garoto, e fingi normalidade. Fico imaginando a surpresa dela, quando depois foi assistir a gravação e não achou nada na câmera... © alexpiton / Pikabu
- Eu estava viajando de Moscou para Vladivostok de trem, ou seja, cruzando toda a Rússia de uma ponta a outra. Eu comprei o espaço de cima na cabine aberta com 2 beliches uma de frente para a outra. Durante os 7 dias de viagem eu tive que subir diversas vezes para o meu lugar no beliche, e isso acaba virando um costume. Quando cheguei na minha cidade natal, sai para comemorar com meus amigos, e acabei festejando demais. Na manhã seguinte acordei todo torto deitado no corredor da minha casa. Meus pais vieram, me cutucaram e começaram a rir. Na hora eu não estava entendendo nada. Até que percebi que a prateleira que ficava no corredor estava toda quebrada no chão (vale ressaltar que ela ficava a uma altura de 2 metros). Acontece que quando eu voltei para casa, eu tentei subir nessa prateleira, pensando que estava subindo na beliche do trem, pedindo para que meus pais, que acordaram com o barulho, tentassem me ajudar a escalá-la. No fim eu quase consegui, mas ela acabou quebrando. Depois disso eu tentei não beber mais depois de fazer viagens longas de trem. © oldingt / Pikabu
- Quando eu era estudante universitária, um dia, bem no meio do semestre, eu acabei entrando em uma sala de aula errada. Eu não conhecia nenhum dos estudantes, mas apenas pensei que meus colegas de sempre estivessem atrasados. 5 minutos depois eu entendi que não estava na aula de álgebra, mas na de espanhol. Eu fiquei muito tímida, e acabei ficando lá sentada até que o último estudante tivesse saído da sala depois do fim da aula. © pighalf / Reddit
- Uma noite eu estava voltando para casa. Era inverno, estava tudo congelado. Uma hora decidi cortar caminho, passando por um prédio abandonado. E quando estou passando por trás do edifício, vejo que havia uma pessoa sentada no meio da neve. Eu me aproximo dela, aparentemente estava bem e era um cara qualquer. Mas como estava escuro, não conseguia distinguir direito. Pensei: “Certamente deve estar bêbado”. Eu me aproximei e disse:
— Moço, não pode ficar sentado assim aqui fora, você vai congelar. Vá para casa.
O cara apenas ficou calado.
— Moço, qual seu nome? Eu posso ajudá-lo a ir para casa.
O cara continuava calado, e se afastava. E então eu cheguei bem perto, queria ver o rosto dele, para ver quem era, mas então ele o cobriu com seu chapéu. Eu tentei tirar o chapéu dele, mas ele o segurava com muita força. E eu disse:
— Me diga pelo menos o seu nome, e eu ligo para algum parente seu, para que eles venham buscá-lo.
E então ele pareceu ganhar vida, e falou num tom totalmente sóbrio:
— Senhora, por favor me deixe! Eu estou fazendo o número 2! © OleGuNn / Pikabu - Moro na Coréia do Sul. Uma vez fiquei em um hotel por alguns dias, e surgiu um furúnculo no meu pé. Eu como uma pessoa já mais velha e adepta dos costumes antigos, apliquei meu gel de arnica Doutorzinho, que levo sempre comigo, cobri o local lesionado com um curativo e fui dormir. Pela manhã descobri que o curativo tinha se soltado, e que o gel verde-escuro tinha sujado o lençol branco do hotel. Pensei: “Ah, sem problemas, vão mudar a roupa de cama”. Quando voltei à noite, vi que realmente tinham trocado a roupa de cama, mas tinham adicionado uma camada impermeável debaixo dos lençóis, e... tinham deixado uma fralda em cima da mesa de cabeceira. Vergonha mortal! © johninge / Pikabu
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