16 Histórias sobre professores injustos que não deveriam ter escolhido trabalhar com crianças

Gente
há 6 meses

As crianças passam a maior parte do dia na escola. Por isso, educadores de qualquer matéria acabam tendo enorme influência na formação de seus alunos, inclusive em termos de comportamento e escolhas de vida no futuro. Algumas pessoas têm a sorte de terem tido excelente professores, que as inspiraram a atingir sucesso na vida. Outras, por outro lado, não tiveram a mesma sorte. E a seleção de hoje é sobre o último grupo.

  • Minha tia chamou minha mãe e eu para irmos ao nascimento da neta dela. Eu estudava no 4º ano, então minha mãe escreveu um pedido para a diretoria e fui liberada por alguns dias. Quando voltei, logo na primeira aula, a professora pediu para eu ficar de pé enquanto ela me repreendia na frente de toda a classe. Até hoje lembro das palavras dela: “Bem, preguiçosinha, foi ver um bebê nascer, então? Ajudou os médicos na hora do parto, foi? Conseguiu assistir ao evento todo em vez de vir para a aula?” A classe inteira riu, e eu fiquei sem reação com o rosto todo vermelho de vergonha e um nó na garganta. © Overheard / Ideer
  • No nosso bairro no interior, o professor do ensino fundamental, que dava aula sobre o meio ambiente, nos disse que o interior se diferenciava da cidade porque no interior há casas de um andar, enquanto nas cidades há mais de um andar nas casas. Uma criança levantou a mão e disse que morava em uma casa de dois andares, e o professor apenas soltou: “E daí?” © Asya Barskaya / ADME
  • Quando eu trabalhava em uma escola, lembro-me de um incidente com um aluno do 7º ano, que foi apresentado por um colega, que estava indo trabalhar em outro local, como “a cria do inferno”. Após as primeiras aulas, porém, vi um menino bonzinho e inteligente. Ele se aproximou e perguntou: “Eu tenho alguma chance?” Não entendi sobre o que ele estava falando e pedi que explicasse. Ele respondeu que queria aprender inglês e que o professor anterior disse que ele nunca aprenderia nada “com aquele cérebro e comportamento”. Ele soltou essa e ficou parado com o olhar mais triste, esperando a minha reação. Meu coração partiu, e eu disse que ele conseguiria, sim, e que não deveria escutar bobagens dos outros. Na próxima aula, ele sentou na primeira fileira, começou a participar ativamente, saiu das notas baixas para as notas altas. No fim do ano, ele veio até me abraçar e agradecer por eu ter acreditado nele. © amorselov / Twitter
  • No ensino médio, por conta do erro mais bobo, a professora de matemática me envergonhou na frente de toda a classe, me deu uma bronca enorme, junto de um X bem grande, e disse que minha mãe deveria procurar ajuda de tutores para eu ter alguma chance. Apesar disso, passei no vestibular com nota alta e entrei em uma das melhores universidades da cidade. © genasdaughter / Twitter
  • Para a maioria das pessoas, a “primeira professora ou professor” é alguém que evoca boas lembranças e nostalgia, mas não para mim. Lembro-me apenas de uma professora que sempre humilhava as crianças e até os pais delas. Minha irmã e eu estudávamos na mesma turma e nós gostávamos de dois meninos da sala. Certa vez, trocamos bilhetes com eles algumas vezes dizendo coisas como “eu gosto de você”. Então, essa mulher nos pegou. Ela abriu todos os bilhetes em frente à classe e ainda os leu em voz alta, como se fossem mensagens vulgares. Ela nos humilhou, ficamos morrendo de vergonha. © Overheard / Ideer
  • Lembro-me de um incidente na escola. Nós tínhamos uma professora de biologia que, por algum motivo, não gostava de mim. Em cada aula, ela me fazia perguntas e me dava uma nota mediana, respondendo eu certo ou não. Eu me preparava para cada tópico, mas depois percebi que não faria diferença. Muitos alunos faziam reclamações sobre essa mulher, e por fim ela foi demitida. Mais tarde, descobrimos que ela tinha problemas com a filha, que dava trabalho, e descontava nos alunos. Sete anos mais tarde, encontrei essa professora por acaso, e ela ainda teve a audácia de dizer que se não fosse por ela, eu não teria me tornado a mulher que sou hoje. © Katusha Bolshakova / ADME
  • Ontem minha filha chegou da escola chorando. Ela disse que a professora a chamou de “atrasada mentalmente” e perguntou se ela sabia fazer alguma coisa direito. Fui à escola hoje de manhã e pedi à professora para não usar esse tipo de linguagem com minha filha, e ela respondeu dizendo que eu era uma mãe ruim por ter criado uma menina tão mal-educada. © Ich_habe_Glueck / Twitter
  • Depois das férias, as crianças tiveram de escrever uma redação sobre o tema “Como passei minhas férias”. Minha filha descreveu como passou os dias de folga na casa da avó, que pescou com o avô no rio e tudo mais. Então, a nova professora a chamou para a lousa e passou a aula inteira repreendendo-a pelo fato de que ela passou as férias, junto do avô, “torturando animais”. Minha filha voltou da escola chorando porque os colegas de classe entraram na pilha e riram dela. Eu tive de ir à escola e fazer um escândalo na sala da diretora. A professora se justificou dizendo que só queria mostrar às crianças que era ruim maltratar animais. Na aula seguinte, ela pediu desculpas, quase que à força, mas acredito que esse é ao menos começo. © Overheard / Ideer
  • Eu tinha uma professora de biologia, que não era uma matéria obrigatória naquele ano. No 9º ano, ela disse que ajudaria qualquer aluno que quisesse fazer a prova da matéria dela. Então, quase toda a minha turma decidiu fazer biologia. Fiz um trabalho muito interessante sobre um tema que gostava, e todos os revisores gostaram e decidiram me dar nota máxima. Essa era a nota que deveria ter ido para o meu diploma. Porém, qual foi minha surpresa ao ver um “8” em biologia. Depois me explicaram que foi essa professora que interviu e disse que eu não merecia receber nota máxima. © Alexei Konov / ADME
  • Quando eu estava no 3º ano, tivemos de escrever uma redação sobre nossas mães. Descrevi em detalhes como minha mãe era boa, como era bonita e adicionei que ela tinha olhos verdes. Depois que a redação foi corrigida, fiquei surpreso em ver que minha nota foi “8”. A frase “olhos verdes” estava sublinhada. Fui perguntar à professora o que eu havia feito de errado. Ela disse que, na minha idade, era surpreendente eu não saber a cor dos olhos da minha própria mãe. Eu obviamente sabia, mas não adiantou tentar explicar. Em uma reunião de pais na escola, minha mãe foi falar com a professora e perguntou por que ela tinha baixado minha nota. Se vocês vissem a cara de tacho da professora olhando com atenção para os olhos da minha mãe e vendo que eram, de fato, verdes. Depois corrigiram minha nota. © RusTAlVl / Pikabu
  • No 7º ano, uma nova professora começou a dar aula para nossa turma. Ela era, na verdade, minha vizinha. Então, na primeira aula, ela pegou o diz e começou a escrever palavras para um exercício de vocabulário. Minha colega percebeu que uma das palavras estava escrita errado e avisou a professora. A mulher começou a tentar se justificar. Minha amiga, então, pegou seu dicionário da mochila, olhou a palavra e mostrou para a professora como se escrevia aquela palavra. A professora olhou e, quase sem pestanejar, respondeu: “Ah, que seja, sempre escrevo assim”. Desde aquele dia, em cada aula que tínhamos de escrever vocabulário, minha amiga tirava o dicionário da mochila e dizia bem alto: “Agora vamos conferir para ver se tudo está escrito certo”. © Nina Kastner / Facebook
  • Eu não tinha uma boa relação com meu professor de matemática. Ele sempre tentava me reprovar de alguma forma. O mais curioso é que quando me formei e comecei a trabalhar como professora em uma escola, a filha dele caiu no meu grupo. Ao me ver, ele pediu para transferir a menina para outra classe. Depois, foi ainda mais interessante. O meu filho e o dele acabaram caindo na mesma turma. Meu filho é um gênio da matemática; o dele, nem de longe. © Nadezhda Kulanova / Facebook
  • Na minha escola teve um concurso da melhor redação. Todas as filiais participaram. Escrevi uma redação e a levei para minha professora. Alguns dias depois, ela pediu para eu lhe entregar o rascunho do meu texto. Não suspeitei de nada na hora, acatei. Por fim, a sobrinha dela, que era da minha classe, ganhou o concurso. E a minha redação foi “perdida”. © Alevtina Edelveys / Facebook
  • Quando eu estava no 6º ano, meu sonho se tornou realidade: abriram um clube de dança na escola. Decidi participar do concurso de seleção, passei na primeira fase. Enquanto esperava na fila para entrar na sala, durante a segunda fase, havia uns meninos no corredor fazendo bagunça e mexendo na maçaneta da porta. Quando a professora de dança abriu a porta, os meninos correram para longe. E ela pensou que havia sido eu, pois não havia mais ninguém no corredor. Tentei me explicar, mas ela ignorou e me desqualificou. © Tatyana Chertok / Facebook
  • Nossa professora tirou licença-maternidade e outra entrou no seu lugar. A nova professora não sabia que eu era esforçado e lia bastante e me chamou ao quadro para escrever algumas coisas simples. Escrevi tudo certo. Os alunos começaram a rir, e ela ficou intrigada: “Por que estão rindo?” Eles responderam: “Você errou na escolha, professora, ele nunca erra”. Ela insistiu: “Ah, é?” E começou a fazer um ditado de citações de um livro das turmas mais avançadas. Minha caligrafia sempre foi ruim, mas escrevo rápido. Fiz tudo até o fim. Por fim, essa senhora não conseguiu pegar nem um erro meu, embora tenha tentado bastante. A turma inteira me aplaudiu. Depois de um tempo, ela começou a me tratar com mais respeito. © vladiko62 / Pikabu
  • No 9º ano peguei catapora. É claro, o hospital me deu um atestado confirmando tudo, mas por conta disso não fui às aulas por três semanas. Depois de voltar, vi 4 “zeros” em literatura. Ela disse que os alunos fizeram recitação de poemas, e eu não fui, por isso fiquei com zero. Fui falar com a professora para explicar por que não estive presente, e a mulher respondeu que “não era problema dela”. Bem, tive de recitar os poemas por fim, mas somente nos horários livres da professora, sem contar que eram uns oito poemas. Tudo isso apenas para eu “fechar minhas pendências”. Não teve conversa, estudei os poemas, e a professora ainda se incomodou por eu ter escolhido poemas “pequenos demais”. Não sei o que passava pela cabeça dessa mulher. © kot.domrabot / Pikabu

Bons professores felizmente estão por toda parte, mas às vezes é a própria escola que é mais difícil de encontrar, afinal nem todas são abertas e flexíveis, como você pode ler nesta história aqui.

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