15 Vezes em que a escola colocou os pais à prova

Curiosidades
14 horas atrás

Para muitos, a escola ficou para trás há bastante tempo. Para outros, porém, os corredores, as reuniões de pais e as tarefas de casa voltam a fazer parte da rotina — só que, dessa vez, quem está aprendendo são os seus filhos ou os netos. Confira histórias de pais, mães e avós que estão encarando a "escola 2.0" com humor, nostalgia e algumas surpresas pelo caminho.

  • Meu filho está no 2º ano do Fundamental e me disse que precisava costurar um brinquedo de pelúcia para a aula de artes. Respondi: "Pode tirar nota baixa, não estou com paciência para costurar". E ele, sem hesitar: "Não dá, já falei hoje que tinha esquecido o meu em casa". © Eternal Carantine / Dzen
  • Reunião de pais, 1º ano do EM. A psicóloga da escola informa que fez uma entrevista sobre os planos profissionais dos alunos. Eis que ela diz, em alto e bom som, que minha filha escreveu que sonha em se casar com um homem rico e nunca trabalhar. Eu e meu marido ficamos sem reação. Todos os pais, a professora e a psicóloga olharam para nós. Depois de uma pausa constrangedora, meu marido se levantou e disse que no dia seguinte iria à direção da escola para questionar a competência da psicóloga, e que entraria com uma ação judicial por danos morais e quebra de sigilo profissional. Mais tarde, ainda tive de ouvir dele que estou criando mal nossa filha. E ela, que sempre foi uma aluna exemplar e já venceu várias olimpíadas acadêmicas, levou um sermão sobre a importância de pensar duas vezes antes de tirar brincadeira com a psicóloga. Por outro lado, no dia seguinte, todos os colegas começaram a se aproximar dela, dizendo que agora a viam como uma pessoa normal e até divertida. Do nada, a "nerd" virou a aluna mais popular da escola. © Natalia Sipay / Dzen
  • Estávamos ajudando meu filho do 2º ano do Fundamental com a lição de inglês. Era um texto que traduzimos todos juntos: um troll vivia na floresta. De manhã ele acordava, escovava os dentes, tomava café, visitava os amigos e, à noite, voltava para casa, repetindo tudo no dia seguinte. A pergunta da tarefa era explicar o que faltava ao troll? Ficamos ali, dois adultos, quebrando a cabeça. Ele tem casa, comida, pasta de dente, dentes. No fim, fomos os únicos a acertar a resposta. O que faltava ao troll? Tempo livre! © Alla S. / Dzen
  • Uns 10 anos atrás, minha neta mais velha, que estava no 5º ou 6º ano do Fundamental, não entendeu o enunciado de uma atividade de língua portuguesa. Eu estava por perto (o que é raro, já que moramos em cidades diferentes) e fui ajudar. A questão era realmente confusa, mas consegui resolver rapidamente. Alguns dias depois, recebi a ligação: minha neta tirou nota baixa. Até aí, tudo bem, mas, convenhamos: tenho formação em Letras, 20 anos de experiência como professor (com título de excelência) e ainda assim errei. Certo que o livro didático era bem diferente dos que eu conhecia, mas, mesmo assim... que vergonha! © Vladimir Smirnov / Dzen
  • Meu filho precisava escrever uma redação sobre a profissão que gostaria de ter no futuro. Ele, sem saber o que queria e cheio de preguiça, só fazia reclamar: “Vou ser gari, pronto!” Eu, já cansada daquele drama, falei para ele escrever o que quisesse. E assim ele fez. Justificou tão bem, falando sobre a utilidade da profissão para a sociedade, trabalhar ao ar fresco, praticar exercícios físicos e como poderia dar o exemplo para que ninguém jogasse lixo no chão, que só precisei dar uma leve ajustada no texto. No fim, ele tirou nota 8 e ainda recebeu um comentário escrito a lápis pela professora: “Acho que escolhi a profissão errada”. © Nome -Ulyana / Dzen
  • Na escola, pediram para eu fazer um herbário — quando plantas são prensadas numa moldura de vidro para serem estudadas ou colecionadas. Sem pensar duas vezes, quebrei o vidro da janela para usar no meu trabalho. Meu pai, ao invés de brigar, caiu na risada. Boas lembranças. © Anna Antonova / Dzen
  • Até o fim da escola, mantive a mochila do meu filho sob controle total. Nunca vou esquecer o dia em que, prestes a sair para a aula, ele disse que precisava levar alguma coisa, mas não lembrava o nome do que era. Depois de quebrarmos a cabeça pensando, descobri que era um transferidor, para a aula de matemática, para calcular ângulos. Só que a professora de matemática era muito rígida, e a nota baixa era certa se ele aparecesse sem o material. A solução? Deixei ele em casa. Foi uma festa para ele, mas, para mim, uma lição aprendida: a partir daquele dia, passei a comprar todo material em dobro e guardar comigo. Por precaução. © Nina Danilova
  • Tarefas de casa sempre foram uma loucura para mim. Hoje em dia, vejo crianças recebendo mais de oito horas de lição de casa por semana, de segunda a sexta-feira. Lembro que, no Ensino Médio, todos os meus 8 professores adoravam dizer com orgulho que davam pelo menos 3 horas de dever para os alunos. Na prática, estavam só competindo para ver quem conseguia esgotar mais os estudantes. Não tinha nada de legal nisso. © Autor desconhecido / Reddit
  • A tarefa de casa da minha filha era fazer um comedouro para pássaros, pendurá-lo em um parque e tirar uma foto. Me empolguei: fiz um comedouro caprichado, de madeira compensada. Fomos até o parque para pendurá-lo. No caminho, vimos alguns projetos improvisados — feitos de caixas de suco, caixas de sapato e até pedaços de papelão. Penduramos o nosso, colocamos ração, tiramos as fotos e voltamos para casa. No fim, todo mundo tirou 10. © A spoonful of tar / Dzen
  • Eu não tenho boas lembranças da escola. Sempre parecia mais um lugar hostil do que de aprendizado. Agora, meu sobrinho está no 2º ano do Fundamental, e, sinceramente, parece que nada mudou. É caos atrás de caos, e o pior: tudo causado pela professora. Ela sabe que ele é inteligente, tanto que o mandou para uma olimpíada regional de matemática recentemente. Mas o problema é que ele não é muito habilidoso com trabalhos manuais. Pediram para ele fazer um projeto de papel em casa, e ele se esforçou o máximo que pode. No dia da apresentação, a professora o repreendeu na frente de toda a turma e ainda rasgou o trabalho dele! Desde então, meu sobrinho se recusa a fazer qualquer atividade manual e diz que os pais que devem fazer, porque “eles sabem fazer bonito”. Sério, que tipo de método pedagógico é esse? © Anna B. / Dzen
  • Minha mãe é professora universitária, mas já trabalhou na escola também, então ela sabia explicar problemas complicados de ciências e matemática (matérias que eu tinha dificuldade) como ninguém, de uma forma que conseguisse entender. Ela inventava histórias engraçadas para ilustrar os conceitos que eu estava tentando aprender. Ela tem um nível de paciência impressionante. © ****-usernames / Reddit
  • Não sei como isso aconteceu, mas nunca fiz lição de casa com minha filha. Sou uma mãe preguiçosa, confesso. Já estudei tudo o que tinha para estudar! Às vezes, dou uma dica ou outra — esse é o meu limite. Lembro que só ajudei uma vez, em um projeto especial. Aliás, quando eu estava na escola, ninguém fazia lição com os filhos. Era cada um por si! Hoje, minha filha estuda sozinha, e eu não me meto. Nem deixo que me arrastem para isso. © Avocado Hedgehog / ADME
  • Quando eu era criança e recebia como tarefa de casa desenvolver algum projeto, eu nunca entendia o propósito. Mas, olhando para trás, percebo que essas atividades resultaram em algumas das melhores lembranças da minha infância. Meus pais sempre me ajudavam, mas quem mais fazia questão de participar era meu avô, que já faleceu. Ele ficava genuinamente animado com esses projetos, e passávamos horas juntos trabalhando neles. Meu avô faleceu quando eu tinha apenas 12 anos, então grande parte das minhas lembranças com ele está ligada a essas tarefas de casa. Hoje, sou profundamente grato por esses momentos que compartilhamos. © Sthager0 / Reddit
  • Minha irmã recebeu como tarefa de casa preparar um projeto de pesquisa com direito a apresentação e cartaz. Só que para isso, é preciso usar a internet e materiais super específicos. Ela tem cinco anos. © SliferTheExecProducr / Reddit
  • Meus filhos ficam chateados porque sempre fazem todos os projetos escolares sozinhos, enquanto outros colegas aparecem com trabalhos claramente feitos pelos pais. O pior é que as criações deles acabam sendo comparadas com os trabalhos de adultos, e não com os de crianças da mesma idade. Na prática, meus filhos têm que competir com as mães e pais dos colegas, o que é simplesmente injusto. Isso me irrita profundamente, porque eles deveriam se sentir incríveis por serem tão independentes e esforçados. Mas, em vez disso, acabam se sentindo como fracassados, porque estão constantemente se comparando ao que adultos conseguem fazer. © Opandemonium / Reddit

Sabe aqueles dias de escola cheios de aventuras, amizades e lições que levamos para a vida? Às vezes, basta uma lembrança para trazer aquele misto de saudade e sorrisos. Aqui você confere relatos bem-humorados e cheios de emoção de quem também carrega um pedacinho dos tempos de escola no coração!

Imagem de capa Natalia Sipay / Dzen

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