15 Pessoas que sofrem com a avareza e não conseguem escapar

Histórias
2 horas atrás

Ser econômico é, claro, uma habilidade legal e pode ser útil em algumas situações. Mas há pessoas cuja parcimônia às vezes ultrapassa todos os limites. Os heróis do nosso artigo não gostam de gastar e, às vezes, causam com esse traço uma impressão muito marcante nos que estão ao redor.

  • Dava em cima de mim no trabalho um bonitão — com senso de humor, em um bom cargo. Sempre insistia para irmos tomar um café juntos. Eu gostava dele, mas não queria começar um relacionamento no trabalho. As colegas suspiravam por ele. Em um dos dias, ele me convidou para jantar de forma muito insistente. Pensei: tudo bem, vou dar uma chance. A noite inteira me enchia de elogios. A magia da noite perfeita acabou quando ele disse que eu devia transferir para ele a metade do valor da pizza. Eu transferi, mas nunca mais saí com ele em lugar nenhum.
  • Estávamos comemorando o aniversário do meu tio. Ele organizou uma verdadeira celebração: renomado cientista, vieram todas as autoridades da cidade. Chamaram também toda a família de diferentes cidades. A festa foi excelente, o banquete foi luxuoso. Mas de manhã tudo foi ofuscado por uma ligação do restaurante. Era o gerente, pedindo para devolverem os suportes do bolo de vários andares. Acontece que alguns parentes acharam que podiam levar, e pegaram para si, tipo “vai que serve em casa”. O tio ficou em choque e brigou muito.
  • Minha irmã e o marido chegaram a falar em divórcio porque ela, em um único dia, levou duas multas por excesso de velocidade. E isso, só para constar, era coisa de uns 12 dólares — e ainda com desconto. O marido dela, falando sério, chegou a ir dar entrada nos papéis do divórcio, mas quando soube que a taxa do processo custava uma grana, ficou muito indignado e desistiu de se divorciar. Pagar a multa e não deixar mais ela dirigir saiu mais barato do que se divorciar! © Чипита Негодяева / Dzen
  • Meus pais me mandaram para uma viagem com parentes em outro país. Estávamos na praia, eu tinha 11 anos. Fiquei com vontade de beber água, e a esposa do meu tio me disse: “Vai e compra você mesma, qual é o problema?” Respondi que o tio não tinha conseguido trocar o dinheiro que meus pais me deram e tinha saído para resolver coisas. E ela: “Devia ter pensado nisso antes”, — e tranquilamente, na minha frente, bebia água da garrafa. Eu fiquei em choque. No fim, a mãe dela comprou água para mim.
  • Em casa estourou um cano, pedi emprestado ao namorado. Ele recusou: disse que eu mesma devia resolver meus problemas. Pedi a um conhecido — ele não só transferiu o dinheiro, mas também veio ajudar. Mais tarde, à noite, batem na porta — era o meu “queridinho” que apareceu para jantar. E eu disse: “Veio pra quê? Hoje o jantar não é com você.” Fechei a porta na cara dele, e depois eu e o conhecido fomos ao restaurante e passear. Já faz cinco anos que vivemos felizes juntos.
  • Estava com um rapaz em um café. O celular dele descarregou e o cartão tinha ficado no carro. Dava para ver que não foi de propósito, e sim um acaso. Pediu que eu pagasse, disse que depois transferiria. Pegou o recibo, e disse que depois via — ele me mandou exatamente centavo por centavo, contou cada um. Acho que comentários são desnecessários. © ledzi_hair
  • Uma vez voltava para casa depois do trabalho. Passei na loja para pegar algo com o chá. Comprei bombons a granel, grandes, cada um parecia uma barrinha. Poucos, só para duas vezes. Perto da entrada do prédio estavam a vizinha com o filho, um garotinho simpático. Mal nos conhecíamos: apenas nos cumprimentávamos com a cabeça. Resolvi dar um doce para o menino. Ele olhou sério para mim, para a barrinha, e disse: “Mas eu gosto é de muitos.” Inteligente, vai crescer sem deixar escapar nada. © alexandr64-73 / Dzen
  • Uma vez fui ao cinema com um diretor. Segundo ele mesmo, era muito bem-sucedido e rico. Antes da sessão, entramos correndo em um restaurante para tomar um café. Ele pagava em dinheiro vivo. Já estávamos atrasados, mas ele esperou 15 minutos pelo troco, mesmo sendo apenas 1 dólar. E qual não foi a minha surpresa quando ele colocou esse dinheiro no bolso, em vez de deixar de gorjeta para o garçom. Seis anos já se passaram, e ainda estou em choque. Naturalmente, não houve segundo encontro. © infernalova
  • Meu conhecido economiza. Seus métodos secretos:
    No banheiro não há pia — pode-se lavar o rosto sobre a banheira.
    No banheiro não há lâmpada nem luz — é só abrir a porta, e pronto, luz. © mytwinstalks
  • Foi no inverno. Eu estava doente. Um rapaz com quem eu só tinha tido dois encontros se ofereceu para ajudar — ir comigo ao supermercado. Eu só precisava de três abacates. No caixa lembrei que tinha esquecido a água, deixei os abacates na esteira ao lado das compras dele e corri pegar a garrafa. Volto, e meus abacates estavam cuidadosamente afastados de lado, separados. Paguei pelos abacates e pela água sozinha. Ainda bem que descobri isso logo no caixa. © darya_juckova
  • Eu tinha uma conhecida que sempre passava férias em hotéis caríssimos e me trazia “presentes” em forma de kits do hotel: shampoo, condicionador e sabonete líquido. Eu nunca tinha pedido presente algum. E eu mesma também viajava com frequência para vários países. No começo pensei: talvez eu também devesse dar chinelos descartáveis depois da minha viagem — vai que ela perceba que tais lembrancinhas podem ser ofensivas? Mas depois decidi não me rebaixar a esse nível. Simplesmente pedi para ela não me trazer mais esses “presentes”. ©
    Светлана К. / Dzen
  • Meu tio (irmão de sangue do meu pai) nunca deu presentes. Eu também nunca precisei deles. Mas o engraçado é que ele repete o mesmo truque todos os anos. Aproximadamente um mês depois do meu aniversário, ele sempre diz: “Passei em frente à sua casa, mas você não atendeu às ligações, e eu queria te levar a um restaurante. Mas tudo bem, o presentinho fica por minha conta.” Já tenho 29 anos — e nunca vi esse tal presentinho. Tanto o interfone quanto a rede do celular “caem” exatamente no dia do meu aniversário. É simplesmente magia fora de Hogwarts!
  • Fui a dois encontros. Calorão, sol escaldante, pleno verão. Andamos pelo parque por quatro horas sem água. Entramos no supermercado: ele comprou uma garrafa de água para si, e para mim estendeu a minha, dizendo que eu mesma devia pagar. Eu paguei, mas ele nunca mais vai me ver. © hanna_ky
  • Uma amiga minha fez 30 anos. O marido deu uma pulseirinha de ouro, bem simples, e três crisântemos de segunda linha. E à noite, diante dos convidados, com o maior orgulho de si mesmo, contou como tinha dado sorte ao passar no setor de joias: estavam trocando a coleção antiga, e o desconto na pulseirinha — que mais parecia um fiozinho — foi enorme. Com as flores aconteceu o mesmo — as rosas estavam caras, e os crisântemos eram os mais baratos. E apresentou toda essa baboseira como se fosse cuidado com a família, dizendo que tinha economizado bastante. No aniversário de 31 anos da minha amiga, comemoramos animados, com presentes incríveis — e sem o ex. Lógico e justo. © Elena Barbashina / Dzen
  • Tenho um conhecido que andava pela casa em completa escuridão, dizendo que já sabia onde estava cada coisa. Outro deu de presente de aniversário para a esposa o segundo prato (no refeitório), sendo que normalmente cada um pagava o seu. © kroet.**

As histórias de alguns personagens são até difíceis de acreditar. Mas cada um tem sua própria visão sobre gastos. Alguns vivem com fartura, enquanto outros têm dificuldade até para gastar com pequenas coisas. Alguns se empolgam tanto em economizar que nem percebem como ferem os sentimentos de pessoas próximas. E você, o que acha: onde está a linha entre a economia sensata e a avareza?

Secar papel toalha para usar de novo? Morar no escritório para não pagar aluguel? A arte de economizar foi levada a um nível de bizarrice que você não vai acreditar. Confira estas 15 histórias de avareza que ultrapassam todos os limites da lógica.

Comentários

Receber notificações
Sorte sua! Este tópico está vazio, o que significa que você poderá ser o primeiro a comentar. Vá em frente!

Artigos relacionados