15+ Pessoas que enganaram o sistema e ficaram felizes com o resultado

Gente
há 2 anos

É mais ou menos normal (e até esperado) que a maioria das pessoas reaja de forma parecida a determinadas situações da vida. Mas, sim, sempre existem aquelas que pensam e agem de maneira diferente das demais. Isso pode ocorrer em uma simples partida de xadrez ou em uma consulta médica, por exemplo. Seja como for, só nos resta admirar a coragem e a criatividade de gente assim.

Nós, do Incrível.club, estamos fascinados com a engenhosidade dos personagens de nosso post de hoje e aprovamos a forma como encaram a vida.

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Meu pai e meu avô adoravam jogar xadrez comigo quando eu ainda era criança. Eles me explicaram as regras e me presentearam, inclusive, com um tabuleiro. Eu jogava sem entender muito. Ou seja, se o cavalo conseguisse chegar a uma casa, significava, na minha cabeça, que simplesmente havia chegado àquela casa. Simples assim. Estratégia? Tática? Nada! Eu tinha 10 anos! Mesmo assim, adorava jogar. Não entendia nada, mas adorava. Só que, certa vez, conquistei algo memorável no xadrez por causa de um episódio engraçado. Alguns caras da turma da escola e eu fomos a um pequeno torneio. Havia cerca de 20 mesas e muitas pessoas de todas as idades. E eu encarei um senhor velho. O tabuleiro, as peças... era aquele senhor experiente contra mim... Então, como eu não entendia direito, comecei a fazer comentários sem pé nem cabeça e em voz alta: “Este cavalo pode devorar este peão?”... “O cavalo vai devorar este peão!”... “A torre pode quebrar a mandíbula daquele bispo?”... “Talvez, mas será capturada depois”... “Mas se o bispo morrer, então não terei pena daquela torre!” Resumindo, após 10 minutos de jogo, meu oponente se levantou e disse: “Desisto... Não estou entendendo direito o que você está fazendo...” Eu também não estava entendendo. Mas ganhei. © qcezwsx / Pikabu

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Eu ainda era muito pequeno quando percebi aquele estranho ritual dos cães quando estão se conhecendo: eles cheiram a parte sob o rabo um do outro. Percebi o ato, em si, mas, claro, não entendi o motivo. Por isso, fui perguntar ao meu pai. Ele me contou a seguinte história: “Há muito tempo, os cães sonhavam em chegar à Lua. Eles decidiram subir nas costas um do outro e, dessa maneira, formar uma imensa torre até lá. Mas quando estavam quase conseguindo, um dos cachorros que estavam na base soltou gases e tudo desmoronou. Até agora eles estão procurando quem foi. Por isso, cheiram.” Parecia verossímil. Não sei se meu pai inventou isso ou ouviu em algum lugar, mas me lembro bem da história. Aliás, até hoje, aos 32 anos, vendo cachorros se encontrando na rua, me pego pensando “eles ainda estão procurando”. © Podorozhnik88 / Pikabu

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Alguns anos atrás fui convidado para uma reunião de amigos para jogar algo parecido com Banco Imobiliário. A essência era a mesma, mas o objetivo do jogo era fazer um milhão em dinheiro — fictício, claro. Havia muitas regras, duas folhas de A4 cheias de informações... enfim, tudo muito confuso. Depois de 30 minutos de jogo, vendi todos os meus bens (as regras não proibiam esse truque) e ganhei um milhão. Venci. Então, pelos 30 minutos seguintes, discutimos se era permitido ou não fazer aquilo. É claro que não fui mais convidado para jogar. © VladimirVDK / Pikabu

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Comprei um apartamento. O valor do condomínio mensal incluía o custo da limpeza das áreas comuns. Só que, passado um tempo, recebi, da vizinha, um aviso de que seria a minha vez de limpar aquela área! Então, me dei conta de que, mesmo pagando, os próprios condôminos faziam a limpeza. E, claro, eu teria de fazer o mesmo. Que bacana, pessoal! Tirei algumas cópias da convenção condominial, destacando a parte que mencionava que os serviços estariam a cargo da administradora do prédio, assim como os contatos dos responsáveis. Coloquei em um mural bem visível. Ninguém mais me incomodou. © R A / AdMe

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Um amigo ator vivia recebendo ligações da área de telemarketing de um banco. Era uma época em que ele estava ensaiando para uma peça. Então, começou a responder à operadora com a sua parte nos diálogos da peça. A operadora, a princípio, respondia seriamente, não entendendo a ’piada’. Mas então, aparentemente, passou a duvidar da sanidade do meu amigo e concluiu que ele precisava de um médico, não de um banco (na peça, o personagem falava de sua doença). Resumindo, não ligaram mais daquele banco e ele se livrou dos operadores insistentes, coisa que, até então, não havia conseguido. © RagDolly / AdMe

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Uma senhora russa de cerca de 70 anos de idade viajou por toda a Europa com o dinheiro que recebia de um aluguel em Moscou. Ela fazia as viagens de ônibus (mais baratas), mas não deixava de visitar uma atração sequer. Conseguiu ir até o Japão (!), fazendo uma parte do caminho de trem e a outra, de balsa. Isso é saber viver! A propósito, ela e suas amigas, também de idade, são bastante ativas: vão a todo tipo de espetáculo e exposição, e às quintas-feiras, se reúnem na casa de uma delas. © Тетя Нюра / AdMe

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Sou tradutora. Recebi um texto para traduzir para um concurso literário. Só que, nessa mesma época, os clientes antigos começaram a aparecer com pedidos urgentes e fiquei sobrecarregada de trabalho, sem conseguir dormir por noites. Por fim, no concurso, meu texto ficou em segundo lugar. Tudo ótimo. Mas aí, dei mais uma olhada na tradução e notei um erro meu: em vez de “mesa”, por algum motivo, escrevi “parede”. De modo que os personagens, que estariam comendo em uma mesa, passaram a comer em uma parede. Avisei a autora. Ela reagiu com humor e não reclamou, mas mudou o seu estilo no concurso para surrealismo. © Подслушано / Ideer

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Estava fazendo uma prova. Precisei pedir ajuda ao professor e, enquanto ele não vinha à minha mesa, fiquei entediada e acabei, sem querer, marcando a folha de questões com um pontinho. Não passei naquela vez, infelizmente. Mas, na segunda tentativa (havia uma prova de recuperação), descobri que o professor não havia se dado ao trabalho de imprimir novas folhas. E lá estava a minha, com o pontinho. E, claro, eu já sabia quais eram as questões que estavam especificamente naquela folha. Passei com uma nota boa. Isso é o que eu chamo de “investimento no futuro”. © Подслушано / Ideer

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Estava no metrô, sentado bem no canto, no meu assento preferido. À direita, havia dois assentos vagos. Entrou uma garota com criança de cerca de 11 anos e se sentaram perto de mim, encostando o joelho em mim de forma sutil. Pensei que estivesse ocupando espaço demais e me virei para dar mais espaço para ela e a criança. Em resposta ao meu gesto, ela aproximou-se ainda mais de mim, “conquistando território” no banco. Me levantei e dei o meu assento para uma senhora “grande” que estava em pé ao lado. Nunca antes dei meu lugar com tanto prazer. © Подслушано / Ideer

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Estava assistindo à TV. No programa, uma jovem afirmava que iria ensinar um casal de macacos a fazer uma ação simples. Ela pegou uma pedra e uma noz, abriu a noz com a pedra e a comeu. Então, repetiu o procedimento. Daí, passou a pedra e outra noz para o macho. Ele não entendeu nada e tentou morder a noz com os dentes. Claro que não deu certo. A jovem, então, passou a pedra e a noz para a fêmea. Ela rapidamente repetiu os passos corretos, quebrando a casca com a pedra. A jovem voltou a passar as mesmas coisas ao macho. Ele ficou pensando por um tempinho e deu os objetos à fêmea. Ela, é claro, abriu e comeu. A jovem novamente deu uma noz e uma pedra ao macho. Ele novamente passou à fêmea, que quebrou a casca. Então, o macho arrancou a noz das “mãos” dela e devorou com satisfação. © #464168 / Bash.im

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Ontem estava passeando com meu filho. De repente, ouvi uma voz de uma mulher chamando: “Simba, meu menino, venha aqui!” Bem, achei que deveria ser um cachorro. E então, diante dos meus olhos, um menino correu para a mulher. Eu comecei a rir baixinho. A mulher me alcançou e, vendo que eu estava me divertindo, pediu: “Não ria, por favor... Bem, como posso chamá-lo, se o nome completo dele é Leo León?” © #464801 / Bash.im

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Sou professora de ensino fundamental. Em um teste, um menino habilmente somou e subtraiu números de três dígitos sem usar uma calculadora. Mas ele acertava somente quando o resultado era composto por múltiplos de 300. Então, notei que sobre sua mesa havia duas réguas comuns de 300 mm (30 cm) cada. O mistério foi desvendado! © #464432 / Bash.im

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Eu tive uma oportunidade incrível de estudar no exterior. Para isso, passei três anos trabalhando duro, dormindo seis horas por dia e o resto do tempo estudando, participando de atividades... fazia tudo que beneficiasse meu sonho. Mas, quando estava próximo de realizar esse sonho, meu pai (que havia abandonado minha mãe quando eu tinha 5 anos) disse que não daria permissão. E sem essa permissão, eu não iria a lugar algum. Ele me dizia que deveria permanecer na minha cidade em vez de “perambular” por aí. Como meus argumentos não o convenceram, decidi forçar a barra: disse que sua atitude lhe traria azar. E ele é muito supersticioso. Depois de algum tempo, com medo do que poderia acontecer, ele cedeu e concordou, para eu parar de “persegui-lo”. Eu estudei, voltei, e meu pai ainda tem medo de mim e continua a me evitar. © Палата № 6 / VK

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Trabalho com desenhos animados. Quando me perguntam sobre minha experiência, sempre brinco: “Tenho 30 anos de ’estrada’” Depois disso, meus interlocutores sempre perguntam: “Como assim, 30? Você tem apenas 33 de idade!” Mas eu não estou mentindo! Quando tinha 3 anos, comecei a me interessar por desenho. Não gostava de desenhar nenhum desenho “parado” e também não gostava de ficar sentada à mesa. Sempre tentei criar histórias usando vários pedaços de papel (criando movimento) e só desenhava no chão. Minha mãe sempre comprava vários cadernos porque eu poderia usar tudo em um dia só! Esses foram meus primeiros desenhos animados. Nada mudou em 30 anos. Ainda fico no chão quando desenho e aproveito todo o processo! © Палата № 6 / VK

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Conforme ia envelhecendo, minha mãe começou a ficar estranha. Uma mulher geralmente com bom senso, ela, de repente, passou a trazer gatos para casa. Sim, esse é um gesto nobre, mas não 20 gatos em um apartamento de apenas um cômodo. Os vizinhos também começaram a reclamar, mas ela se recusava a abrir mão deles. Então, oferecemos uma solução: vender o apartamento dela e comprar uma casa no campo. Sim, os gatos caberiam lá. Ela é aposentada, nós iríamos visitá-la para ajudar, zero problemas. Ela, claro, concordou, pois seria uma boa condição para os gatos. Encontramos uma boa casa, ajudamos na mudança (que foi longa) e, na confusão, castramos os gatos — mamãe não participou da mudança. E, claro, não foi informada sobre aquilo. Ao mesmo tempo, todos os animais eram fotografados e as fotos, postadas em sites de adoção. Aos poucos, os interessados começaram a aparecer. Falamos para mamãe que eram os nossos amigos. Cada um deles queria um gatinho. Haviam visto fotos na internet e gostado. Quase todos os gatos foram doados em apenas um ano. Sobraram apenas cinco. E ela não tinha como adotar mais, pois, na vila próxima, todos os gatos tinham dono, caçavam ratos e tinham uma vida boa. Minha mãe também passou a arranjar distração além do mundo felino; começou a cuidar do jardim e da horta e não tinha mais muito tempo para os gatos. Foi assim que encontramos um novo passatempo para ela e os gatos ganharam novos donos. A melhor parte nisso tudo é que conseguimos não estragar nosso relacionamento. © Палата № 6 / VK

Admita, você já teve situações semelhantes? Conte-nos suas experiências!

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Uma vez eu fui pega colando na prova, o professor falou que não ia aceitar a minha prova, eu perguntei: vc sabe quem eu sou? Ele disse que não e eu peguei o bolo de provas e enfiei a minha no meio e sai... ele fico só me olhando e no final eu tirei 9

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Uma vez eu me inscrevi em uma matéria na faculdade pq era difícil e o professor dava só um trabalho final, no outro semestre eu não me inscrevi, mas ele sim, no final ele me deu 10 por um trabalho que não fiz e uma disciplina que eu não frequentei 😂😂😂

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