15 Histórias de adoção que provam que o mundo é realmente um lugar lindo para se viver
Em todo o mundo, milhões de crianças crescem sem a presença de um ou de ambos os pais. Mas algumas pessoas escolhem cuidar de bebês ou adolescentes, mesmo quando estes não são seus filhos biológicos: recorrem à adoção. O processo é um tanto quanto demorado e burocrático, porém — felizmente — ainda há muitos bons corações preparados para esperar o tempo que for necessário somente para terem a oportunidade de dar a alguém uma vida melhor.
O Incrível.club não tem dúvidas de que todas as crianças merecem ter uma família carinhosa e amorosa. As histórias abaixo — de pessoas que optaram pela adoção — mostram, mais uma vez, que o mundo ainda está cheio de boas ações. Acompanhe!
- Minha mãe me contou esta história, que ela ouviu primeiramente da avó dela. Minha tataravó trabalhava como professora em uma cidade do interior. Lá morava uma família — marido e esposa — que tentavam ter um filho, mas não conseguiam. Por fim, desistiram de tentar e resolveram adotar uma criança no orfanato. Encontraram um recém-nascido, que havia sido deixado pela filha de algum homem influente. Adotaram-no. Pouco tempo depois, a mulher finalmente conseguiu engravidar. E, logo estavam com dois filhos em casa. Ambos estudavam na classe da minha tataravó. As diferenças entre os dois eram evidentes — tanto na aparência quanto na personalidade. Um era loirinho, estudioso e muito calmo. Outro, o filho biológico, era ruivo, bagunceiro e endiabrado. Quando era chamado para buscar os filhos por conta de algum incidente, o pai sempre brincava: “Este ruivo não é do meu sangue, não. Nós o adotamos. É o outro que tem os meus genes!” © Mickileli / pikabu
- Adotamos nossa filha mais velha quando ela tinha 10 anos. Naquele momento, a menina havia passado a maior parte da vida “pulando” de casa em casa, de uma família para outra. Pelo que nos contaram, a mãe biológica abdicou da filha “para o próprio bem dela”. Quando conhecemos nossa menina, decidimos rapidamente que ela deveria se tornar parte da nossa família. Passaram-se 16 anos. Nem sempre foi fácil: tivemos extensa ajuda de psicólogos. Hoje, nossa filha é o nosso grande amor! Ela é inteligente e muito talentosa. Terminou a pós-graduação e agora vai se casar com um excelente rapaz. Tenho muito orgulho de ser a mãe dela. © jbarinsd / reddit
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Eu era treinador de futebol. No time havia um garoto de 13 anos que estava no programa de acolhimento familiar. Eu e minha esposa passamos um tempo o observando e chegamos à conclusão de que ele não estava sendo bem cuidado na casa onde havia sido colocado, então o convidamos para morar conosco. Desde então, passaram-se nove anos. A decisão foi muito fácil e a tomaria novamente sem pensar duas vezes. Éramos um casal bastante jovem na época (24 e 27), mas isso não nos preocupou em nenhum momento. Tivemos ajuda de uma assistente social para resolver toda a documentação e tirar algumas dúvidas. Hoje, nosso filho tem 22 anos e deve se formar na universidade em breve. Ele quer ser policial. © julesbravo / reddit
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Como parte de uma comissão escolar, entrei em contato com uma família que havia adotado uma menina quando ela tinha três anos. O casal tinha dois filhos biológicos — 10 e 12 anos. Queriam ter uma filha, mas, por questões de saúde, a mulher não podia mais engravidar. Os pais disseram que deram prioridade à opinião dos filhos: queriam saber se eles também gostariam de ter uma irmãzinha. Felizmente, deu tudo certo. Quando os conheci, a menina tinha seis anos e parecia ter uma ótima vida. Todos moravam numa casa enorme, cada criança com seu próprio quarto e brinquedos por todo lado. A mãe contou que no começo os garotos andavam atrás da irmã como se fossem guarda-costas, sempre a protegendo. Hoje todos se dão muito bem. Também disseram que não mimaram muito os filhos — cada um ajuda com as tarefas da casa. © smile2 / pikabu
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Meu filho adotivo, de quase 10 anos, mora comigo há pouco tempo. Foi difícil tomar essa decisão, mas há tantas crianças que precisam de uma família! O principal é ser sincero consigo mesmo: você precisa decidir se poderá ou não lidar com essa responsabilidade para não rejeitar a criança depois de um tempo. Caso contrário, só causará mais trauma. Meu filho era caçoado demais na última família dele e, por conta disso, tem episódios de raiva e estresse com certa frequência. Eu e ele temos um mantra: “Juntos para sempre, mesmo quando estiver difícil, mesmo quando estivermos tristes”. © camilouwhooo / reddit
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2006. Estava no shopping um dia depois do trabalho. Quando me dirigia à saída, uma mãe jovem e sua filha me chamaram a atenção. A mãe parecia estar de mau humor: “O que você quer, menina?!” A criança respondeu: “Estou com fome”. Visto que a garota estava vestida de forma muito simples, não pareceu que estava fazendo manha. A mulher, então, levantou a voz e disse que o grande motivo de ser infeliz era a filha. E foi embora. A menina se sentou num banco e começou a chorar. Fiquei com muita pena, mas não sabia se devia me intrometer. Passaram-se 20 minutos e — não aguentei — chamei a polícia. Mas sentia que a história não terminaria daquela forma. Quis acompanhar o andamento do caso e saber o que aconteceria com ela.
2008. Eu e minha esposa finalmente adotamos a Dasha. Ela tem oito anos e está no segundo ano da escola. Foram muitos papéis e assinaturas até ela vir para nossa casa. Nesse meio tempo morou no orfanato e a visitávamos com frequência. Levávamos presentes para ela e para as outras crianças. Nem todos os meus amigos concordaram com nossa decisão.
2015. Ela está com 15 anos. Como o tempo voa! Sempre me perguntam se me arrependo da escolha, mas a resposta não muda: “Nunca”. © commod / pikabu
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Eu e meu marido queríamos muito adotar uma criança. Sou pediatra e ele, marinheiro. Não tínhamos certeza, pois não somos uma família exemplar. Mas, um dia, estávamos na praia com nossos filhos e, de repente, apareceu um grupo enorme de crianças — bem jovens e mais velhas. Era difícil até para contar quantas. Fiquei curiosa e decidi perguntar para a mãe que estava ao lado. Ela disse que tinha 11 filhos no total: quatro biológicos e os outros, adotados. A mulher garantiu que seria muito difícil, mas que valeria a pena. “Se não você, quem vai aceitá-los?”, me disse. Todos estavam com lindas roupas de banho e sorrisos no rosto. A incerteza acabou depois desse dia. © Lily75 / pikabu
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Para muitos, a adoção é a única oportunidade de ter filhos. Entendo que a maioria queira as crianças mais jovens, mas isso tem um lado ruim: muitos adolescentes ficam sem família e, ao completarem 18 anos, perderão completamente qualquer apoio familiar. Eu e minha esposa adotamos um garoto de 16 anos um ano atrás. © bfarrgaynor / reddit
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Adotamos uma garota de 17 anos meio que por acaso. Ela usava drogas e levava a vida dela ladeira abaixo. Oferecemos um lar, amor e cuidado. Ajudamos com a reabilitação e terapia. Hoje ela está melhor e muito feliz. © SurpriseThere1 / reddit
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Quatro meses após nosso casamento, eu e minha esposa adotamos uma adolescente de 17 anos. Tínhamos 24 e 27 anos na época. Passaram-se dois anos e não podemos estar mais felizes com a decisão. Nós três passamos por muitos bocados juntos: obtenção da carteira de motorista, abertura de conta no banco, inscrição na universidade, morte dos pais biológicos dela e problemas de saúde. Hoje sabemos que somos responsáveis por muitas das mudanças positivas que aconteceram na vida dela, assim como as que ainda estão por vir. © ThisIsNowAUsername / reddit
Talvez você tenha alguma história para complementar nossa lista? O que acha da adoção? Deixe sua opinião!
Comentários
??????
Quando realmente se ama o sangue é o de menos!!!!!