14 Mulheres que sentiram na própria pele o que significa “ser mãe”

Histórias
há 5 meses

Dizem que as crianças são as flores da árvore da vida, mas nem todo mundo sabe o quão difícil é o processo para cultivá-las. Crianças são frequentemente desobedientes e inquietas, e a adolescência é uma história à parte. Além disso, há a constante pressão da sociedade. As mulheres que criaram pelo menos um filho certamente vão se identificar com estas histórias da vida das mães.

  • Meus filhos tinham cerca de 2 e 3 anos de idade. Certo dia, eu os deixei sozinhos por 30 segundos enquanto ia ao banheiro. Quando saí de lá, vi que os meninos tinham pegado uma calda para panquecas e a espalhado por todo o carpete da sala. Além disso, eles estavam andando com a bicicleta de brinquedo por cima de toda aquela lama, fingindo que era terra. Eu tinha comprado aquele tapete há, no máximo, dois meses. Quando vi aquilo, as crianças se divertindo, brincando, nem consegui ficar brava por muito tempo. © MadMadGirl / Reddit
  • Meu filho tem 14 anos. Na idade dele, eu já sabia o que queria estudar e em qual universidade. Olho para os filhos das minhas amigas, entre 14 e 15 anos. Mesmo mudando de ideia o tempo todo, elas pelo menos dizem o que têm vontade de fazer: quero ser cantora, tatuadora ou sei lá mais o quê. Não importa. O meu, por outro lado, não parece ter o mínimo objetivo na vida: “Não quero trabalhar” e “Não entendo por que preciso fazer faculdade”. Fico nervosa toda vez que escuto isso e já perguntei a ele: “E se a mamãe parar de te dar dinheiro, você vai aceitar um emprego qualquer para se sustentar?” Ele balançou a cabeça, sem o menor entusiasmo. Estou ficando bem chateada, será que isso é rebeldia de adolescente? © Maedarina / VK
  • Minha filha começou a falar com 1 ano e meio: os sons eram normais. Depois, porém, em um belo dia, ela começou a falar como se estivesse com a língua presa. Por um longo tempo, não fiz nada a respeito, pensei que voltaria ao normal. Vendo que só ficaria pior, comecei a ensiná-la a pronunciar as palavras corretamente. Por mais que eu tentasse, ela era muito teimosa, não queria estudar nem tentar. Lá pelos 4 anos, pensei em contratar uma fonoaudióloga. Quando vi os preços, quase caí da cadeira. Eu estava na cozinha nesse momento, triste e desesperançada. Minha filha entrou e perguntou o que havia acontecido. Respondi: “Não posso ensinar você a pronunciar as palavras corretamente. Terei de pagar muito dinheiro a uma fono, por isso não vamos poder comprar brinquedos novos e teremos de economizar”. Ela foi para o quarto, pensativa. Pouco depois, voltou e pediu para eu mostrar como pronunciar corretamente o som “sh”. Depois de 15 minutos, ela já estava emitindo o som correto. Duas semanas mais tarde, ela já falava bem melhor. © Maedarinka / VK
  • Não sei quando minha filha vai começar a me ajudar com as tarefas domésticas. Ela já tem 15 anos e acredito que já está na hora. Quando passo o aspirador de pó na casa, ela apenas se encolhe e finge que não está me vendo. O que devo fazer? Na verdade, não quero repreendê-la, então tento motivá-la oferecendo algumas coisas legais: comprando um livro para ela, deixando-a ficar em casa em vez de visitar a avó. Mas ela não parece se importar com nada. Minha impressão é que, por mais que eu não queira, preciso ser mais rígida com ela. © Maedarinka / VK
  • Nossa avó está no exterior agora fazendo tratamento médico. Ela sempre pede para eu enviar fotos dos netinhos com mais frequência, mas fotografar esses danadinhos é um desafio e tanto. Minha filha tem 15 anos, está no auge da adolescência: odeia todo mundo, vive com os olhos e as unhas pintados de preto, e as roupas da mesma cor. Quando peço a ela para tirar uma foto para a avó, ela revira os olhos e solta: “Mande uma foto antiga”. Meu filho tem 4 anos, mas assim que tento tirar uma foto dele, ele começa a chorar: tem pavor de câmera. Enfim, é uma turminha e tanto. Quando possível, tento tirar fotos individuais, porque juntos, só nos meus sonhos. © Mamdarinka / VK
  • Deixei meu filho de 6 anos sozinho por apenas uma hora. Ele ainda estava dormindo quando saí de casa: pensei que conseguiria comprar todos os produtos necessários para a casa rapidinho. Ledo engano. Quando voltei, ele estava de pé no canto da sala. Aproximei-me e perguntei: “O que aconteceu, por que você está aqui?” Com uma expressão de culpa no rosto, ele explicou: “Derrubei o vaso sem querer, mamãe. Ele só esbarrou no meu cotovelo, então decidi me punir por isso”. Dei uma risada, tirei-o do canto e disse: “Mas nós nunca punimos assim, por que você foi para o canto?” A resposta: “É que os pais do meu amigo Vitor punem ele assim. Ele sempre vai para o canto”. © Chamber No. 6 / VK
  • Por volta dos 4 anos, meu filho decidiu que queria colocar o cinto na cadeirinha do carro sem a ajuda de ninguém. Tudo bem, deixei. Sentei na frente e fiquei esperando ouvir o clique dos fechos. Em vez disso, ouvi um “ai, caramba”. Virei-me: “O que foi que você disse?” Ele respondeu: “Nada, nada”. E então ouvi o clique. © KnockMeYourLobes / Reddit
  • Certa vez, nossa babá tentou dar um castigo de “ficar em silêncio” ao meu incansável filho de 6 anos. Ele correu para fora de casa, e ela foi atrás dele. Meu filho conseguiu despistá-la, voltou para casa e trancou a porta. Quando a babá pediu para entrar, ele respondeu: “Não, agora é você que está de castigo. Só vai entrar depois de se acalmar”. © gcanyon / Reddit
  • Minha filha estava se recusando a jantar: macarrão com queijo e salsichas. Fiquei chateada, mas então ela olhou nos meus olhos e disse, muito séria: “Não posso comer isso. Acho que o macarrão está nervoso por conta das salsichas”. Descobri que não cozinhei o macarrão totalmente. Tive de cobrir o rosto para ela não ver que eu estava segurando o riso. Até hoje chamamos macarrão mal cozido de “nervoso”. © Unknown author / Reddit
  • Disse à minha filha que ela não poderia tomar sorvete no café da manhã. Ela respondeu: “Eu sou a rainha e dito as regras aqui, não você!” Cruzou os braços e bufou. Eu queria me jogar no chão de tanta vontade de rir, mas precisei corrigir o comportamento dela. © brittanyh1012 / Reddit
  • Saímos com meu marido e meu filho para o shopping: foi nossa primeira saída com o bebê. Em um certo momento, o bebê começou a chorar no meio de uma loja. Percebi que ele estava com fome. Entrei em um provador quase vazio, sentei na cadeira e fechei a cortina para começar a amamentar. De repente, uma vendedora entrou e disse para eu encontrar outro lugar para resolver meus “problemas de mãe”, porque ali era uma área para os clientes. A mulher me expulsou, dizendo: “Melhor você ir ao banheiro, há muitos no shopping, e aqui você pode acabar sujando algo”. Saí em silêncio e muito ofendida daquela loja terrível. © Maedarina / VK
  • Minha filha quer uma tatuagem. Estou tentando mostrar que ela ainda é jovem e que depois pode mudar de ideia e se arrepender quando estiver mais velha. Digo isso porque, de vez em quando, ainda me arrependo da borboleta que fiz na perna. Também fiz aos 16 anos e não dei ouvidos à minha mãe. Minha pequena, por outro lado, diz que minha borboleta é linda e que não desbotou com o tempo. Eu mesma não sei o que penso. Se ela decidir fazer mesmo sem minha permissão, o que poderei fazer? Eu não quero permitir agora, deixe-a ficar um pouco mais velha e, então, se não mudar de ideia, que faça. © Mаedarina / VK
  • Uma senhora que trabalhava no caixa de um supermercado começou a falar com minha filha de 2 anos por alguns segundos. Ensinei minha pequena, por questão de educação, que se alguém perguntasse o nome dela ou quantos anos tinha, ela deveria responder e devolver a pergunta. Daí, a senhora soltou: “Você está com chupeta, mas não está velhinha demais para isso?” Minha filha pensou por um minuto e respondeu: “E você não é velha demais para trabalhar aqui?” © SouthernNanny / Reddit
  • Minha filha tem 15 anos e, naturalmente, acha o maior mico sair para escolher roupas comigo. Certa vez deixei ela ir ao shopping sozinha. Como de se esperar, ela voltou com jeans rasgados que pareciam ter sido encontrados no lixo. É o gosto dela, tudo bem. Porém, algumas semanas depois, ela voltou da escola chorando. O que aconteceu foi que ela fez um buraco ainda maior na calça sem querer e me pediu para costurá-la. Até aí, tudo bem. Mas, durante o processo, me distraí por minutos e costurei os buracos “certos”. Por fim, passei mais 30 minutos tirando a costura enquanto minha filha gritava e meu marido não parava de rir. © Maedarina / VK

Na vida de uma mulher, provavelmente já há bastante diversa sem as preocupações da maternidade. Mas criar filhos e ter de lidar com um parceiro é outra questão curiosa de se observar. Confira!

Imagem de capa Maedarina / VK

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