14 Fatos sobre o corpo feminino que parecem mentira, mas são pura ciência

Mulher
12 horas atrás

Existe uma expressão bastante popular entre os cineastas: “A mulher precisa ter um mistério”. Normalmente, isso se refere às nuances da personalidade ou comportamento da personagem — não ao corpo feminino. Mas, ironicamente, é justamente no corpo feminino que a natureza inseriu uma infinidade de mistérios, quebra-cabeças e enigmas que, até hoje, cientistas do mundo todo se esforçam para decifrar.

A menstruação pode sair pelo nariz

E também pelos ouvidos ou até pelos olhos. Isso se chama menstruação vicariante. O fenômeno, embora cause espanto, não traz riscos diretos à saúde. Os primeiros registros desse processo datam do século XIX. Embora seja algo raro, casos assim realmente acontecem.

É impossível eliminar a celulite de forma definitiva

O mercado de cosméticos está repleto de cremes, séruns e loções que prometem eliminar a celulite de forma definitiva. Mas a verdade é: isso não passa de ilusão. Por mais que as mulheres tentem combater esse incômodo — mesmo recorrendo a cirurgias — é impossível se livrar da celulite para sempre. Se ela apareceu, estará lá para o resto da vida. Nem mesmo os tratamentos mais caros oferecem resultados duradouros além de alguns anos.

E o que fazer nessa situação? Você pode gastar dinheiro e energia lutando contra esses temidos “furinhos” na pele  ou pode seguir o exemplo de Blake Lively: aceitar-se com todas as suas particularidades e apenas aproveitar a vida.

A mulher perde até 60 mL de líquidos durante a menstruação

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Não é segredo que os desconfortos da menstruação têm uma explicação biológica e motivo. As cólicas, por exemplo, surgem porque as paredes musculares do útero se contraem — por isso, sentir uma dor leve é considerado normal.

Além disso, a mulher perde até 60 mL de fluidos durante o período menstrual, o que equivale a cerca de 4 colheres de sopa. Estudos indicam que praticar atividades físicas moderadas durante esse período pode ser benéfico para aliviar os sintomas — desde que sem exageros.

Após a menopausa, a quantidade dos hormônios “femininos” é ainda menor do que nos homens

Pouca gente sabe, mas após a menopausa os níveis de estrogênio nas mulheres caem tanto que chegam a ser menores do que os dos homens da mesma faixa etária. Isso acontece porque, apesar da divisão clássica entre hormônios “femininos” e “masculinos”, ambos os tipos são produzidos pelos organismos dos dois sexos — apenas em quantidades diferentes, e variam conforme a idade.

O estrogênio regula o sistema reprodutivo feminino, enquanto a testosterona está ligada ao desenvolvimento das funções reprodutivas masculinas, mas ambos são essenciais para a saúde geral e o equilíbrio emocional de homens e mulheres.

A celulite não é sinal de excesso de peso

A celulite é uma condição inofensiva da pele, que forma ondulações e pequenas irregularidades no formato de “furinhos”. Ela pode aparecer na região das coxas, abdômen e nádegas tanto de mulheres magras quanto de mulheres acima do peso. Os homens também podem apresentar celulite, mas em menor grau, já que a camada de gordura sob a pele deles é mais fina.

O olfato e o paladar são mais apurados nas mulheres

O corpo das mulheres é naturalmente mais sensível a cheiros e sabores, principalmente durante a fase reprodutiva. Acredita-se que isso tenha relação com os hormônios sexuais. Quanto mais focada estiver a atenção da mulher em uma coisa, mais intensamente ela perceberá seu aroma.

Experimentos mostraram que mães conseguem identificar o cheiro do próprio bebê em meio a várias outras crianças. Além disso, existem diferenças anatômicas: as mulheres possuem cerca de 50% mais células nervosas no bulbo olfativo do que os homens.

O corpo da mulher se recupera mais rápido

Pesquisas mostram que os hormônios sexuais femininos auxiliam na recuperação após traumas graves. Especialistas acreditam que esses hormônios, durante a fase fértil, atuem como um reforço natural para o sistema imunológico. Além disso, o organismo da mulher gestante pode produzir anticorpos que serão transmitidos ao bebê.

Distinguem mais cores

Estudos indicam que cerca de 12% das mulheres possuem duas variantes do gene que responde pelas células cone “verdes” e “vermelhas” — as responsáveis pela visão das cores. Esse gene está localizado no cromossomo X. Como os homens, ao contrário das mulheres, têm apenas um cromossomo X, são menos sensíveis às variações de cores e tons.

Uma mulher grávida desenvolve um órgão novo

Esse órgão é a placenta, formada especificamente durante a gestação. Ela é essencial para garantir a troca de nutrientes entre mãe e bebê, feita através do cordão umbilical, que conecta o feto à parede uterina da mãe.

Podem produzir até 900 ml de leite por dia

Muitas mães de primeira viagem costumam ter dúvidas sobre a quantidade de leite materno que o seu bebê recém-nascido deve receber. Porém, não existe uma quantidade exata, já que cada organismo funciona de maneira única, portanto a produção de leite da mãe e as necessidades do bebê são muito individuais. De modo geral, estima-se que uma mulher produza entre 0,4 e 1,3 litro por dia.

Em média, uma mãe lactante pode produzir de 0,5 a 0,9 litro de leite diariamente. Por outro lado, é importante lembrar que tanto o excesso quanto a produção insuficiente de leite materno podem ser prejudiciais: a produção exagerada pode levar ao entupimento dos ductos mamários e ao risco de mastite.

Durante a gravidez, cabelos lisos podem ficar cacheados — e vice-versa

Especialistas explicam que as mudanças nos cabelos durante a gravidez são perfeitamente normais. Inclusive, pode ocorrer uma alteração na própria estrutura do fio: por exemplo, cabelos naturalmente lisos podem começar a cachear, enquanto cachos podem perder sua forma e ficarem lisos. O responsável por isso? O aumento nos níveis hormonais.

Embora cada organismo reaja de maneira individual, o segundo trimestre da gestação é conhecido como a “fase do brilho”. Nesse período, muitas futuras mamães notam uma queda significativamente menor de fios, o que dá à impressão de cabelos mais volumosos.

As mulheres da antiguidade menstruavam, em média, 50 vezes na vida

Segundo estimativas de pesquisadores, atualmente uma mulher passa por aproximadamente 450 ciclos menstruais ao longo da vida — o que equivale a cerca de 37 anos considerando ciclos mensais. Já na Antiguidade, esse número era consideravelmente menor: cerca de 50 menstruações durante toda a vida.

Sim, o tempo e a evolução mudaram radicalmente a vida das mulheres. Só para ter uma ideia, na Grécia Antiga, acreditava-se que passar água do mar no rosto após ver uma estrela cadente ajudava a eliminar a acne.

Nem toda transformação durante a gravidez acontece na barriga. Farah, uma jovem de 28 anos, compartilhou com total sinceridade as mudanças inesperadas — e chocantes — que seu rosto sofreu ao longo da gestação. Uma história real, surpreendente e inspiradora, que mostra um lado pouco conhecido desse período tão especial, e que você confere aqui.

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