14 Fatos sobre o nosso corpo que são difíceis de acreditar

O corpo humano é um poderoso laboratório químico, onde tudo está sujeito a leis e regulamentos rigorosos. Parece que todas as células do nosso corpo foram estudadas, no entanto, não é assim. Por exemplo, há alguns meses cientistas descobriram um novo órgão no sistema imunológico. Ele está localizado no lado externo dos gânglios linfáticos e registra todas as doenças que uma pessoa sofreu. No entanto, estas não são todas as surpresas que o corpo humano pode nos oferecer.

Você sabia que o coração muda de formato em condições de gravidade zero? Que temos um segundo cérebro e o ácido do estômago pode digerir até mesmo uma lâmina de barbear?

No Incrível.club descobrimos quais outros segredos estão guardados dentro do nosso corpo.

• Nossa coluna mede aproximadamente 1-2 cm mais quando acordamos do que quando vamos para a cama dormir. A razão dessa mudança está nas cartilagens que se encontram entre as vértebras. Sob a ação da gravidade, elas encolhem durante o dia e à noite voltam ao normal.

• O coração de um adulto bate cerca de 60 a 80 vezes por minuto, 100 mil vezes por dia, mais de 30 milhões de vezes por ano e aproximadamente 2,5 bilhões em 70 anos de vida. No entanto, o batimento tem um ritmo e, além disso, há pausas no ciclo. Nosso coração “fica em silêncio” por aproximadamente 20 anos de vida. Você pode contar quantos batimentos seu coração já deu, levando em consideração o período anterior ao seu nascimento.

• Você é absolutamente único, o que é confirmado não apenas por suas impressões digitais. O formato da sua orelha também é único. Cientistas britânicos desenvolveram um algoritmo capaz de identificar uma pessoa por suas orelhas com uma precisão de 99,6%. No futuro, as pessoas poderão desbloquear o smartphone com o scanner da orelha. A língua também tem seu formato e textura únicos. Ao contrário das impressões digitais, esse “padrão” não muda com o tempo.

• Os cientistas da NASA descobriram que, em condições de gravidade zero, o coração perde sua massa muscular, diminui de volume e também muda sua forma. Os cardiologistas da NASA estudaram os corações de 12 astronautas que trabalhavam na Estação Espacial Internacional. A análise das imagens mostrou que, em condições de ausência de peso, o coração é arredondado em 9,4% dos casos, mas, após retornar à Terra, em 6 meses adquire seu formato habitual.

• O batimento do nosso coração imita a música que ouvimos. O coração humano, dependendo da carga de esforço, dá de 60 a 200 batimentos por minuto. A maioria das músicas também tem essa frequência. No entanto, a frequência das composições musicais mais populares não coincide com a frequência cardíaca no estado de repouso, sendo levemente maior: entre 120 e 130 batimentos por minuto. Por exemplo, em 2016 a canção da Rihanna This is What You Came For (124 batimentos por minuto) estava no topo das paradas; e No Money, de Galantis (126 batimentos por minuto). Mas para correr na esteira, as pessoas preferem ouvir música rítmica com a frequência de aproximadamente 160 batimentos por minuto.

• Os cientistas mostraram que nossa percepção do paladar depende em grande medida da temperatura dos alimentos. Os sabores azedo e ácido são mais bem percebidos e duram mais em altas temperaturas; já o sabor amargo fica mais pronunciado em baixas temperaturas. Os receptores são mais sensíveis aos alimentos que estão na faixa de temperatura entre 20 ºC a 35º C. Portanto, o café excessivamente quente pode parecer menos amargo do que a mesma bebida à temperatura ambiente.

• Além dos 4 tipos de sabores que conhecemos (doce, salgado, amargo e azedo), há um quinto chamado umami (do japonês: “delicioso”). É o sabor dos pratos de proteína, caldos de carne e peixe, bem como alimentos com adição de glutamato monossódico. A língua humana possui receptores especiais responsáveis ​​pela percepção do umami.

• O ácido gástrico é tão forte e concentrado que pode digerir o próprio estômago. Para se proteger, a cada 3-4 dias a camada interna desse órgão se auto recupera. O ácido gástrico pode até dissolver uma lâmina de barbear (mas não tente fazer isso). Quando o efeito destrutivo dos fatores agressivos sobre a mucosa gástrica prevalece sobre o efeito protetor, seu corpo pode desenvolver uma úlcera.

• Existe uma doença chamada síndrome da cervejaria interna. Elas podem ficar bêbadas depois de uma refeição rica em carboidratos. A causa da doença é a incapacidade do estômago de quebrar o açúcar em carboidratos. Em vez disso, o corpo desencadeia o processo de fermentação, durante o qual se produz etanol.

• Especialistas da Universidade Australiana de Flinders chegaram à conclusão, como resultado de uma pesquisa em larga escala, de que no corpo humano existe um segundo cérebro, localizado no intestino. Além disso, este pode até ser considerado o primeiro, já que surgiu antes do cérebro que conhecemos, localizado na cabeça. O fato é que o trato gastrointestinal é o único órgão interno com seu próprio sistema nervoso, capaz de funcionar de forma completamente independente do cérebro. O sistema nervoso do intestino tem um efeito direto sobre o organismo; por exemplo, ele automatiza o processo de digestão.

• Nossos corpos brilham no escuro, mas não percebemos isso. O fato é que a luz que irradia um corpo humano é mil vezes mais fraca do que nossos olhos são capazes de perceber.

• Os cientistas estimam que, independentemente do tamanho da bexiga (seja a de um elefante, a de um homem ou a de um rato), o tempo médio de micção é de 21 segundos, ± 13 segundos. Os pesquisadores acreditam que esse conhecimento pode ajudar os engenheiros a projetarem sistemas hidrodinâmicos baseados naqueles que foram criados pela própria natureza.

• A cada minuto, 300 milhões de células morrem em nosso corpo, número que parece assustador. Mas não se preocupe, pois elas correspondem a apenas 0,0001% das células que se regeneram diariamente em nosso corpo.

• Os cientistas da Universidade Emory, nos EUA, encontraram em 2010 um gene nos ratos, cuja eliminação melhorou suas habilidades mentais, memória e raciocínio espacial. Descobriu-se que o mesmo gene existe em humanos, mas os efeitos colaterais que podem ser causados por sua eliminação ainda são desconhecidos. Os pesquisadores deram a ele o original nome de “gene Homer Simpson”

Quais outras habilidades estão faltando em nossos corpos? Se você pudesse mudar alguma coisa no seu corpo, o que seria?