13 Vizinhos com os quais o dia a dia é como uma viagem pelo mundo da Alice no País das Maravilhas — você nunca sabe o que esperar

Curiosidades
há 5 meses

Vizinhos são verdadeiros ditadores de humor: eles podem transformar sua vida num pesadelo ou alegrar tanto o seu dia, que sem eles a vida não seria a mesma. O problema é que não podemos escolher quem vai morar ao nosso lado: pode ser uma família agradável com quem você construirá grande amizade ou talvez uma senhora que só está interessada em roubar a sua internet.

  • Comprei um apartamento. Tudo ia bem até construírem um parquinho: à noite todas as crianças começaram a se reunir para brincar lá. Sugeri aos inquilinos instalar câmeras de segurança, até busquei informações e dei um orçamento para eles, mas 99% das pessoas votaram contra. Não querem, tudo bem, eu mesmo instalei uma na minha varanda. Em poucos dias alguém quebrou o vidro do carro de um dos moradores, e adivinhem só a quem ele recorreu para ver as imagens. “Oi, preciso ver as imagens do dia tal”, ele disse. Respondi: “Sem problemas, 300 reais”. Ele: “Ficou louco? Pode deixar, vou chamar a polícia agora”. Ele me ligou da delegacia sobre as imagens, mas respondi que a câmera não funcionava, não gravava nada. A conversa terminou aí. Depois fiquei sabendo que esse vizinho está buscando maneiras de me obrigar a retirar minha câmera da minha própria varanda. © Sladkoejkaa / Pikabu
  • Nossa vizinha cavou um buraco no nosso terreno. Ah, ela precisava de um pedaço de terra, fique à vontade. O mais absurdo é que ela tem exatamente o mesmo pedaço de terra que nós. © Autor desconhecido / Reddit
  • Meu vizinho passou dois meses fazendo obras no apartamento. Ele começava a perfurar com a furadeira às 7h da manhã, todos os dias, inclusive nos fins de semana. Mas meu marido e eu somos compreensivos e aguentamos. Então chegou nossa hora de fazer obras. Meu marido começou a perfurar ao meio-dia, em uma quarta-feira, quando esse “querido” apareceu batendo à porta: “Minha cabeça já está doendo de tanto que vocês fazem barulho, já chega”. Bastante justo, não é? © Overheard / Ideer
  • Recebemos novos vizinhos: vi que eram um homem, quatro crianças e duas mulheres. Deve ser a babá, pensei. Um dia meu marido conversava com o vizinho no corredor, e ele ficou de pegar uma bateria velha com a gente. Passou certo tempo, nada. Resolvi passar lá. Uma mulher abriu a porta, relembrei-a da bateria, e ela disse: “Tudo bem, passo a mensagem ao meu marido depois”. Uma semana passou, nada. Então vi a segunda mulher por acaso no elevador, relembrei-a sobre a bateria, e ela: “Tudo bem, vou avisar meu marido”. O homem tem duas esposas, pasmem, e todo mundo parece feliz. Fiquei meio chocada, é claro, mas cada pessoa cuida da sua vida. © Overheard / Ideer
  • Me mudei para um alojamento estudantil, que era tipo uma república. Alguns quartos no apartamento, um banheiro e uma cozinha compartilhados. Eu e minha vizinha logo compramos uma geladeira velha para o nosso quarto. Após alguns dias, acordei de manhã e vi três meninas dos quartos vizinhos sentadas em volta da nossa geladeira, segurando nossos produtos e discutindo o que iriam comer de café da manhã. Eu ainda estava sonolenta, então não entendi logo o que estava acontecendo, por isso quando vi pessoas desconhecidas, gritei o mais alto que pude. Elas se assustaram e ficaram chateadas. Até minha colega de quarto disse que eu não deveria ter gritado daquele jeito, pois as meninas ficaram sem comida e apenas queriam comer algo naquele momento. © 11ore11 / Pikabu
  • Nós nos mudamos para uma casa nova e nos apresentamos aos vizinhos. Parecia ser um casal normal, o marido e a esposa, e começamos a conversar com eles. Mas em pouco tempo notamos o problema, eles precisavam de “tudo”: uma bomba para o carro, alicate para abrir um pote, sal, cebola, moedor de carne, batedeira, processador de alimentos, furadeira, motosserra, chave de fenda, lavar algo na nossa máquina de lavar porque a deles “é ruim”. Nós os ajudamos algumas vezes, mas depois começamos a recusar. Dizíamos para eles comprarem o deles, e eles ficavam perplexos: “Para que comprar um moedor de carne se vocês já têm um, e a gente só o usa uma vez por mês?” E eu com isso, você por acaso sabe quantas vezes nós usamos o moedor? Nós que compramos! Por fim, cortamos contato com eles. Fico imaginando como eles viviam antes de nos mudarmos para lá. © SOLOnaBARABANE / Pikabu
  • Meus vizinhos do andar de cima às vezes mugem um para o outro. Muito alto. Já morei no campo, e posso dizer que o som é igualzinho ao de um vaca. Não temos ideia do porquê eles fazem isso. Ninguém acredita quando contamos, até que venham aqui em casa e escutem com os próprios ouvidos. A gente “muge” de volta para eles às vezes quando é alto demais, e eles param por um tempo. © manofruber / Reddit
  • Encontrei minha vizinha idosa na entrada no corredor, pedindo para ver o que havia de errado com seu computador: ela não conseguia ligar nada na internet. Abri o computador e vi que não havia sinal de rede. Da rede do meu wi-fi. Pensei bem e relembrei que, há oito anos, ela não estava conseguindo ligar para o filho e pediu minha ajuda, pois não tinha internet. Eu instalei o Skype para ela, conectei ao meu roteador e, sim, esqueci de desconectar. Minha vizinha: “E vou fazer o que agora?” Bem, instale internet no seu apartamento, senhora. Ela soltou: “Faça como antes, você tem internet, está sendo mesquinha, é isso?” É claro que recusei e nem um “obrigado” pelos oito anos de uso gratuito não escutei. Agora ela nem me cumprimenta mais. © AntSilveR / Pikabu
  • Certa vez comprei um conjunto de móveis para a entrada de casa. Levávamos as peças do carro até o elevador, quando vi um senhor pegando o nosso espelho, apoiado na entrada, e o carregando para dentro do elevador. Ele me viu, mas fingiu que não, e apertou o botão do seu andar o mais rápido possível para as portas se fecharem. Me aproximei e disse que o espelho era meu, e ele respondeu que era dele e que havia descido justamente para o pegar. Ainda me chamou de insolente por não “respeitar os mais velhos”. Meu marido apareceu e, de repente, ele mudou a história e disse que apenas queria nos ajudar a carregar as coisas para o elevador! © Alla Avgustinovich / Facebook
  • Toco bateria há 40 anos, é óbvio que meus vizinhos reclamaram do barulho minha vida inteira. Mas um deles se destacou. Certa vez nossos ensaios ocorriam no porão de casa, e o homem que morava ao lado sempre chamava a polícia. Bem, os policiais apareciam e apenas explicávamos que não estávamos violando nenhuma regra, afinal não tocávamos tão alto. Tentei conversar com o vizinho, mas ele apenas me fez ameaças. Mas o filho dele sempre olhava curioso quando eu girava as batucas na mão. Então, certa vez fazíamos um show com a banda toda quando avistei na plateia meu vizinhos com a família em uma das meses. Após cada música, eles aplaudiam. Ele já estava irritado, mas o mais legal aconteceu depois da apresentação. Eu me aproximei da mesa deles, contei ao filho do vizinho que era muito legal tocar bateria e dei batucas de presente para ele, as mesmas que tinha usado no show. E querem saber, depois desse dia meu vizinho nunca mais chamou a polícia e parou de nos importunar. © Greg Ramsey / Quora
  • Minha vizinha entrou em casa pela porta dos fundos pensando que nós, estudantes, havíamos viajado no verão e a casa estava vazia. Mas eu estava em casa e sentado na beira da janela quando a vi entrar. Pensei que ela poderia estar procurando o gato, sei lá. Não dei tanta atenção e voltei a fazer minhas coisas. Depois notei que ela ainda estava lá, no meu jardim. E segurava nas mãos tudo o que conseguia carregar, tudo aquilo que havíamos plantado. Ela estava roubando meu jardim! Fiquei tão sem reação que não consegui dizer uma palavra, apenas fiquei a observando e nem tentei a impedir. © VandWW / Reddit
  • No verão surgiram novos moradores na casa ao lado. A proprietária antiga era uma senhora até simpática, mas bastante espertinha. Os novos proprietários eram pessoas agradáveis, da nossa faixa etária, nunca haviam morado em casa, mas estavam bem entusiasmados: limparam todo o jardim, que não era cuidado há meses. No fim de semana, chamamos eles para nos visitar, preparamos peixe e ficamos conversando. Então o telefone tocou, era a antiga proprietária. Eu segurava a tigela com o peixe cozido, então pus no viva-voz. Logo a mulher soltou a pergunta: “Olha, queria saber, os novos proprietários trocaram a fechadura?” Respondi algo nas linhas de “como eu vou saber”. Ela: “Ah, esqueci umas coisas na casa, mas todas as portas estão fechadas!” © alenden / Pikabu
  • No chat do nosso prédio, é normal ver mensagens como: “Acabei de colocar a criança para dormir, não façam barulho por pelo menos uma hora, ok?”, “Cheguei em casa do turno da noite, vou dormir até o meio-dia” ou ainda “As crianças começaram a escola, às 7h da manhã vamos fazer barulho, mas por pouco tempo, peço desculpas”. E todos respeitam os pedidos dos outros moradores. Há pouco tempo apareceu um inquilino novo, um rapaz de uns 30 anos. Ele fez questão de dizer que o antigo proprietário nos elogiou muito como vizinhos e o adicionamos no chat. Porém, os problemas começaram cedo. Quando escrevi que precisava de duas horas sem barulho pois estaria dando aula por videoconferência, ele escreveu um textão dizendo que o horário era permitido fazer barulho e que ele “tinha esse direito”. Às 7h da manhã, ele foi ao apartamento da família com crianças pequenas reclamar do barulho, pois ele estava de férias e queria dormir. É, rapaz, vai ser difícil para você aproveitar a companhia dos seus vizinhos aqui... © Overheard / Ideer

E aqui vão algumas histórias de vizinhos difíceis de lidar, com os quais é preciso ter uma paciência de ouro.

Imagem de capa Overheard / Ideer

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