A primeira é a vida da maioria dos universitários hoje em dia e depois que a faculdade acaba eles continuam com esse modo de vida
13 Tendências que se tornarão parte do seu dia a dia nos próximos 10 anos
Você se lembra de como a vida era mais simples em 2009? Muita gente não usava a Internet, as redes sociais eram apenas uma forma de entretenimento para estudantes, o mundo se despedia do ICQ e do Orkut, e começava a Era do Skype. Nos dias de hoje, em contraponto, já temos uma possível vacina contra o HIV, telefones 5G (que, em breve, deverão desembarcar por aqui), tecnologia de drones e uma imensa variedade de livros eletrônicos. Passamos a nos apaixonar mais rapidamente e a nos divorciar com maior frequência. Viajamos muito, mas esquecemos sempre nossos compromissos. O que será que vai acontecer com a nossa vida na próxima década?
O Incrível.club estudou as tendências apontadas pelos cientistas. Neste post, queremos compartilhar com você as conclusões mais interessantes sobre como será o futuro que estamos construindo hoje.
As pessoas viverão em habitações comunitárias
Viver em uma casa ou apartamento comunitário fará você se sentir necessário. Com maior frequência as pessoas alugarão apartamentos com amigos, em vez de morar sozinhas. O interesse com modos de vida “comunitários” está crescendo. Seria algo parecido com o estilo de vida dos personagens do seriado “Friends”, no qual amigos moravam juntos ou muito próximos e sempre estavam se apoiando e ajudando na vida um do outro.
O ser humano tem o ímpeto de fugir da solidão. Como disse Rachel de Queiroz: “A gente nasce e morre só. E talvez por isso mesmo é que se precisa tanto de viver acompanhado”. O principal não é o ganho material, mas sim a necessidade de contato ou comunicação com os outros. Diferentemente das famílias tradicionais, esse novo formato não prevê líderes. Todos os direitos e condições são iguais para todos os membros da comunidade.
Essa nova tendência urbana de viver em comunidade ganhou o termo de coliving. A professora Wendy Gamber acredita que essa estrutura tenha surgido no século XIX, quando solteiros, que não encontravam um parceiro (ou quando perdiam a pessoa amada), preferiam não voltar às suas famílias e escolhiam viver com pessoas próximas, que lhe entendessem num nível mais profundo. Hoje, o interesse por esse modo de vida está mudando gradualmente a própria sociedade, ajudando a eliminar algumas diferenças entre os gêneros, como por exemplo:
- em vez banheiro masculino e feminino, surge o banheiro comunitário (ou unissex);
- fim dos conceitos de responsabilidades “masculinas” e “femininas” da casa. Como resultado disso, não é mais importante se a mulher sabe ou não cozinhar, ou se o homem é ou não capaz de martelar um prego. O principal é haver compatibilidade das personalidades.
- as roupas se tornarão neutras em relação aos gêneros: mulheres cada vez mais usam calças; os homens não têm mais timidez em relação ao rosa ou roupas que enfatizem mais o corpo por serem justas, etc.
- surge o conceito de cosméticos unissex: batons, creme para rugas e bases (tanto para homens como para mulheres)
Crianças serão um luxo reservado para poucos
Já no início dos anos 2000, uma em cada três crianças não era planejada. Conte 9 meses a partir do seu aniversário. Muito provavelmente, o dia da sua concepção vai coincidir com algum feriado ou final de semana. Ou seja, já na virada do século, dar à luz já não era um propósito de vida para muitas mulheres. Nas próximas décadas, esse fenômeno tende a se intensificar.
Hoje, nem todos podem arcar com os gastos de uma criança. Isso se torna cada vez mais uma escolha consciente de um casal que está perfeitamente saudável, que tem uma excelente relação e uma boa condição econômica. A professora Sarah Harper acredita que o declínio na taxa de natalidade não é, necessariamente, um mau sinal. Graças ao progresso tecnológico e ao avanço de inteligências artificiais, já temos carros que circulam sem motorista e caixas de supermercado para autoatendimento (com pagamento pelo aplicativo do celular). Por isso, nós não precisamos mais dessa mão de obra barata para atuar em tais serviços.
Em 10 anos, o computador irá substituir o ser humano em muitas áreas. Embora os países em desenvolvimento e subdesenvolvidos ainda dependam muito do tamanho da população e, por isso, busquem aumentar as taxas de natalidade, os países desenvolvidos enfatizam a mão de obra qualitativa dos indivíduos.
Se hoje o Estado pode limitar (em certos lugares) o direito de ter filhos, amanhã a situação pode ficar ainda mais inflexível. É possível que exista um sistema de “autorizações”, dadas somente àqueles que estejam em condições físicas, mentais e financeiras de ter uma criança e dar a ela uma vida digna.
O ensino superior será um privilégio dos mais inteligentes e dos que já têm uma carreira traçada
Fazer uma faculdade já não é mais visto como o único caminho para se ter um emprego bem remunerado e uma vida decente.
É possível começar a vida do zero a qualquer momento. Consideramos normal que uma pessoa de 40 anos largue seu emprego de anos para seguir sua paixão pela cozinha e dedicar-se somente a isso. Mesmo que vá ganhar muito menos por seu trabalho. Há uns 20-30 anos, essa pessoa teria sido chamada de “egoísta”, velha e “estúpida”, mas as expectativas têm mudado bastante.
O sistema de educação está mudando. Para uma criança (em idade escolar) que mostra talentos especiais, uma vaga na universidade já estará garantida e será permitido que desenvolva suas aptidões científicas desde cedo. Outras crianças, no entanto, serão convidadas a passar um ou dois anos trabalhando para pensar em qual área gostariam de atuar. Somente depois desse tempo, deverão continuar o ensino superior para construir uma carreira.
As pessoas querem ter o acesso, não a posse
O conceito de propriedade está mudando. Vivemos na Era da economia compartilhada: pagamos por uso temporário, recusando a compra. A popularidade dos serviços de carsharing (compartilhamento de carros) em muitos países tem levado as pessoas a comprar carros com menos frequência. Com isso em mente, a Volvo já oferece uma assinatura de carro novo: uma vez por mês você paga pelo uso de um veículo zero e a empresa assume os custos de manutenção.
Hoje, já é possível:
- alugar roupas, sapatos, joias, brinquedos e até escritórios;
- receber comida de graça em bancos alimentares;
- levar pessoas de um lugar ao outro por dinheiro ou até trocar casas com outras pessoas durante o período de férias.
Algum tempo atrás, isso parecia uma utopia. Hoje, e daqui para a frente, a vida de “aluguel” e compartilhamento de bens e serviços será a norma. Isso, aliás, pode levar à criação de uma nova “moeda”, que terá como base o comportamento humano: quanto mais benefícios a pessoa trouxer para a sociedade, mais bens e serviços estarão disponíveis para ela. Um sistema similar já está sendo testado na China, o Sistema Social de Créditos.
Os ideais de beleza estão mudando
Hoje, cosméticos e cirurgia plástica são tão acessíveis que permitem que todos nós mudemos nossa aparência num piscar de olhos. Falando um pouco sobre o universo masculino, a tendência é a preferência por corpos femininos mais “naturais” e “bem cuidados”. Por mais que isso seja uma questão particularmente relativa, o ideal de beleza artificial do mundo das redes sociais não parece que irá muito longe.
Espelhos, tatuagens e sanitários vão ajudar os médicos a monitorar a sua saúde (mas você será objeto de experimentos)
Mais e mais invenções estão surgindo para diagnosticar sua saúde, de forma que os médicos tenham total acesso às informações de sua condição física e mental, e assim possam iniciar um tratamento a tempo:
- escovas de dentes que monitoram sua técnica de escovação e refletem o estado de sua saúde bucal pelo aplicativo do celular, observando qual o momento certo de marcar uma consulta com o dentista;
- tatuagens que mudam de cor para responder às mudanças nos níveis de açúcar no sangue;
- espelho que analisa a condição da sua pele e seleciona o cuidado adequado;
- rastreadores de condicionamento físico, que monitoram a pressão e o funcionamento do coração, e podem acionar uma ambulância se necessário;
- já estão sendo fabricados sanitários que analisam os resíduos diários e transmitem os dados aos médicos se forem detectadas quaisquer irregularidades.
Hoje em dia, há facilidade de acesso a exames de DNA, que permitem descobrir a própria ancestralidade. Isso também permite aos cientistas desenvolver novos medicamentos e tratamentos inovadores por meio do estudo da diversidade genética. Imagine o avanço que terá a medicina atual se os pesquisadores obtiverem dados sobre a saúde de milhões de pessoas mundo afora: jovens, idosos, saudáveis, doentes e outros.
Sem dentaduras ou cáries
As facetas, aparelhos e pastas restauradoras do esmalte dentário serão substituídos por um gel que permite o crescimento de um esmalte artificial no próprio dente. Também veremos escovas de dente ultrassônicas que limpam toda a boca em segundos, assim como remédios, que farão os dentes crescerem e se restaurarem sozinhos.
Reciclagem
A moda já está se tornando mais ecológica: algumas marcas recompensam clientes com descontos por levarem roupas e acessórios velhos para a reciclagem, enquanto outras criam coleções inteiras com itens do lixo. Muitas celebridades procuram apoiar essa tendência. Por exemplo, Megan Markle, que é fã de uma empresa que faz sapatos a partir de garrafas de plástico.
Exoesqueletos e órgãos artificiais como forma de prolongar a vida
Com o desenvolvimento da biomecânica e da robótica, hoje temos próteses que podem ser controladas pela mente humana, neuroestimuladores que transformam ideias em palavras, assim como exoesqueletos que permitem que pessoas com deficiência motora e idosos vivam suas vidas da melhor forma possível.
Cientistas da Universidade de Tel Aviv foram ainda mais longe e começaram a imprimir órgãos complexos, como coração e rins, em uma impressora 3D usando células-tronco. Graças a essa conquista, poderemos substituir órgãos e partes do corpo comprometidas por órgãos artificiais, que aumentarão e melhorarão a expectativa e a qualidade de vida.
Vegetais que crescem em edifícios e carne que cresce em laboratórios
As fazendas verticais poupam espaço no cultivo das plantas. Concebidas como um elemento do ambiente urbano, no futuro poderão ser aplicadas em qualquer complexo habitacional, e cada edifício (por mais alto que seja) terá a sua própria horta e vegetação, proporcionando às pessoas produtos frescos durante todo o ano. Tais cultivos serão complementados com carne cultivada artificialmente. Isso será possível quando cientistas usarem as células de animais para “cultivar” carnes prontas para a alimentação.
A cultura alimentar vai mudar: estamos nos afastando de alimentos processados e reduzindo o consumo de alimentos de origem animal. Em muitos países, as pessoas celebram a “segunda-feira sem carne” e atividades similares de cunho vegetariano ou vegano.
É possível que por influência dos países asiáticos, passemos a consumir insetos, que são fonte de uma proteína mais limpa e que é digerida com maior facilidade.e.
Todos receberão dinheiro, mas só os mais inteligentes trabalharão
Segundo os sociólogos, a renda básica de cidadania já é parte do futuro: motoristas, administradores, agentes de viagens e até mesmo contadores serão substituídos por computadores. Ao reduzir o custo dos salários dos funcionários e aumentar a eficiência do trabalho, podemos esperar maior lucro. Devido a isso, será possível pagar um benefício social mínimo, que permitirá a cada pessoa viver com algum conforto.
Aqueles que quiserem melhorar o seu nível de vida terão de se dedicar ao trabalho e à formação profissional para atuar como especialistas em uma determinada área de interesse.
Não haverá espaço para o amor tradicional
A Internet mudou (de uma vez por todas) a forma como encontramos parceiros e construímos relações com eles. Antigamente, o casamento tradicional era o início da vida conjugal e hoje é o ponto final, que só é alcançado depois que o casal já está junto há muito tempo. A sociedade está mudando: algumas pessoas escolhem viver juntas, sem registrar a relação oficialmente; outras preferem adotar o relacionamento aberto e ainda há aquelas que optam por ficar solteiras e não planejam criar uma família ou ter filhos.
Alguns especialistas dizem que a sociedade está caminhando para a poligamia: em algumas décadas, cada pessoa terá mais de um parceiro ao mesmo tempo, com o qual passará mais tempo. Os casamentos e uniões nas quais as pessoas passam 3-5 anos juntos serão vistos como uma raridade, assim como é uma raridade hoje ver casais que estão juntos há 25 anos.
Você pode ser quem quiser e fazer aquilo que bem entender, desde que não prejudique o próximo
Você não precisará mais ter medo de ser você mesmo. Não é a sociedade que molda o ser humano, mas o contrário. As pessoas querem cada vez mais se expressar, não têm medo de parecer estúpidas e não sentem vergonha de satisfazer seus desejos mais profundos. Não importará mais o tamanho que você veste, se escolhe uma calça ou saia. A cada dia que passa, nos aproximamos um pouco mais da noção de que todos nós temos o direito de tentar ser felizes, qualquer que seja o caminho a percorrer.
A principal regra: faça o que quiser, desde que não cause mal ao próximo. Mas, por exemplo, se você recusar a se vacinar ou a vacinar seus filhos, poderá não ter os benefícios dados pela vida em sociedade: suas crianças não poderão ir à escola, você talvez seja recusado em uma entrevista de emprego, etc. A liberdade é uma faca de dois gumes e, por isso, deve-se levar em consideração os limites sociais existentes para que não haja o efeito contrário.
Como você acha que estará o mundo daqui a 10 anos? Será que veremos muitas mudanças? Escreva nos comentários como gostaria de ver a sua vida em 2029!
Comentários
IMPRIMIR ÓRGÃOS! genial
#medo