10 Comics que mostram como a nossa época é muito diferente do passado recente

Existe uma enorme quantidade de livros sobre como criar os filhos. Dificil é saber, no meio de tanta informação, que caminho seguir.
Por isso, o Incrivel.club trouxe para você 13 situações básicas que devem ser evitadas a todo custo para que não se crie um filho neurótico.
Não estabeleça para seu filho metas inalcançáveis. Por exemplo, uma criança de 2 anos não tem por que ser capaz de diferenciar entra Bach e Vivaldi; com 3 anos, saber de cor versos de poetas famosos; aos 5, entender a história da antiga Grécia; nem mesmo aos 10 anos, compreender princípios que regem a Bolsa de Valores; ou com 12 anos já ter decidido o que gostaria de fazer da vida.
Não é necessário que em cada momento da vida de seu filho ele esteja dentro do seu campo de visão. Não se preocupe por cada detalhe, isso só gera ansiedade e acaba por contagiar o pequeno. Procure fazer com que a criança não adquira a sensação de perigo constante pois, caso contrário, será complicado confiar em alguém quando for maior.
Aprenda a falar de forma correta com o seu filho. Evite começar as frases com palavras do tipo: “Você sempre“, ”Você nunca“, “Todos, menos você” ou ”Sempre que você“. Outro exemplo ruim: ”Todos os outros já trocaram de roupa. E você é o que fica sempre por último“. Não seria aconselhável comentar constantemente todas as suas ações utilizando frases como: “Você não vai se sair bem”, “Fique direito“, ”Deixe que eu faça isso”, “Não corra”, ”Você não consegue ficar quieto sem tocar em cada?"
A italiana Maria Montessori, uma referência em psicologia infantil, dizia que a concentração de uma criança é o mais importante e nunca deve ser interrompida. Em seu livro, "O segredo da infância", descobriu que uma menina de três anos, trabalhando com cilindros de madeira, retirava todos e logo depois voltava a colocá-las no lugar certo. Montessori se surpreendeu pelo nível de concentração que ela mantinha em seu trabalho. A menina se desconectou tanto que não percebia nada ao seu redor.
Não interrompa a seu filho se ele está construindo uma pirâmide durante horas, a concentração é fundamental para ele.
Não discutam um com o outro na presença da criança. Evite que ele conheça os detalhes de possíveis problemas na relação desde a infância e menos ainda sobre as discussões.
Não ceda a tudo o que o seu filho te pede, os limites existem e você é o adulto que os estabelece. Se ele não quer ir dormir, não permita que ele jogue até mais tarde; se não quer acordar pela manhã para ir à escola, não lhe permita ficar até mais tarde na cama. O pequeno tem de aprender a se adaptar à sociedade em que vive.
Não o chantageie. Desta maneira, aprenderá a utilizar a mesma estratégia. Não há nada ruim em comprar algo que ele está pedindo, mas você não deve comprar tudo que exigir.
Se você grita, a criança não percebe o que realmente você quer dizer e simplesmente se fecha em si mesmo para fugir dos gritos, sem ao menos entendê-los. Ao bater em seu filho, você somente ensina a ele que a força é o que se impõem e o mais forte vence o mais fraco. Corrigir no momento certo é o melhor exemplo. Se você quer educar um filho adulto com dignidade, seja firme, mas sempre amável, sem violência.
Nunca fale mal de seu filho quando ele está ao seu lado. E o que é mais importante: não conte aos outros histórias que possam parecer divertidas sobre a vida dele, mas que podem fazer com que o pequeno se sinta humilhado. Elogie seus progressos e não dê ênfase vez após outra em seus erros do passado nem o trate com insignificância como um “Zé Ninguém“. Você mesmo reagiria mal a tais perguntas sobre você: ”Por que está tão gordo?“, “De quem será que herdou esses dentes tão tortos?”
Nunca diga a seu filho que ele é pior que outras crianças na creche ou na escola. Se você quiser fazer alguma comparação, que seja apenas com ele mesmo — como era no passado e como é agora — enfatizando suas conquistas e animando-o a conseguir tudo o que tentar fazer. As comparações são terríveis, não se esqueça disso.
A diferença entre os meninos e as meninas: elas são modestas e organizadas, atenciosas com as fofocas e eles são fortes, corajosos e nunca choram. Esses estereótipos apenas servem para que alguém negue o que é por natureza, apenas faz com que as crianças reprimam suas emoções. Existem meninas organizadas e também aquelas que gostam de futebol e são fortes e garotos que amam ballet e não gostam, nem um pouco, de jogar futebol. O mesmo vale para diferenças de cor, de gênero, de regiões do país ou do mundo. Ensine seu filho a respeitar as diferenças.
Se não quiser “formar“ uma criança neurótica, não o assuste com animais selvagens, bruxas ou fantasmas. Também não faça com que fique com medo de policiais, médicos, vacinas ou mesmo com vizinhos malvados. Não o ameace falando que monstros virão para leva-lo, não finja que vai embora e deixa-lo sozinho (o famoso ”adeus, mamãe vai embora sem você"). A criança deve se sentir segura, confiar nela mesma e saber que você sempre a protegerá (o que é diferente de superprotegê-lo). Nunca ria de seus medos, por mais insignificantes que pareçam para você. O mais importante é a confiança.
Se quiser criar um futuro adulto que conserve o interesse pelas coisas, não tente responder a suas perguntas recorrendo ao típico "você é pequeno demais para saber disso". É melhor que você desça ao nível dele para lhe explicar com palavras fáceis e simples. Não tenha medo de que ele veja que você não saiba de algo, pesquise a informação junto com ele. Fazendo isso juntos, ele poderá aprender que a informação se obtém com pesquisa. E não se esqueça que as coisas mais complexas são a soma de muitas coisinhas pequenas.
Uma criança aprende por imitação. Se você se comporta de forma madura, mantendo o controle, sem se martirizar por um sentimento de culpa pelos erros cometidos, reconhecendo suas próprias conquistas, será muito difícil que seu filho acabe se tornando um adulto neurótico.